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domingo, 8 de março de 2020

Mais alunos com dislexia vão usufruir de “condições especiais” nos exames

Novo regulamento sobre as provas de avaliação externa não limita a aplicação de condições especiais à altura em que o aluno foi diagnosticado com dislexia.
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Já a partir da próxima época de exames, que se inicia em Junho próximo, os alunos do ensino básico e secundário com diagnóstico de dislexia vão ter mais possibilidades de recorrer a “condições especiais” para a realização daquelas provas. É o que determina o novo regulamento das provas de avaliação externa, publicado nesta quinta-feira em Diário da República, que deixou de limitar a aplicação de “condições especiais” nos exames apenas aos alunos diagnosticados com dislexia até ao final do 2.º ciclo de escolaridade.

Nos próximos exames, a aplicação daquelas condições pode também ser requerida, tanto no básico como no secundário, para os estudantes a quem a dislexia foi diagnosticada após o 2.º ciclo, que em média é concluído aos 11 anos de idade. Pode ainda ser requerida em função do “impacto da situação de dislexia no percurso escolar do aluno”, das medidas de apoio aplicadas pelas escolas e das adaptações que estas introduziram nas formas de avaliação interna destes estudantes.

Os alunos com dislexia passaram, desde 2012, a ser obrigados a realizar os mesmos exames nacionais dos seus colegas sem necessidades especiais. As suas provas têm, contudo, critérios específicos de classificação para evitar uma “penalização dos erros característicos da dislexia”, o que é feito através da aplicação da chamada Ficha A. Esta ficha permite identificar as “dificuldades específicas do aluno nas áreas da expressão escrita, da linguagem quantitativa, da leitura e da expressão oral”, devendo o seu preenchimento ser efectuado pelos docentes que melhor conhecem o estudante. Este procedimento é feito de modo electrónico, através das plataformas do Júri Nacional de Exames: para cada aluno têm de ser escolhidos apenas os itens correspondentes aos “erros específicos de cada aluno”.

Para além da aplicação da ficha A, nos casos de “dislexia severa” pode ser autorizada a leitura dos enunciados dos exames por um dos professores vigilantes. Estes estudantes passarão também a poder utilizar um “tempo suplementar” para a realização das provas, que é superior ao período de tolerância de 30 minutos que existe para todos os alunos. É outra das novidades do regulamento de exames para este ano lectivo.

Segundo os últimos dados divulgados pelo JNE, que são relativos a 2017/2018, para as provas realizadas naquele ano lectivo foram apresentados cerca de 27 mil pedidos para a aplicação de condições especiais na avaliação externa: 18.199 para as provas de aferição, 6262 para os exames do 9.º ano e 2546 para os do ensino secundário. Destes alunos, 9457 (35,4%) apresentavam diagnósticos de dislexia.

Sem mudanças continuam os critérios para a constituição das bolsas de professores classificadores, a quem compete corrigir e classificar as provas de exame. No seu último relatório, o JNE propunha que se procedesse a “uma séria reflexão” com vista à mudança dos normativos que actualmente regem a criação daquelas bolsas de modo a viabilizar um “processo de classificação de provas sem contrariedades nem sobreposição, às vezes oposição, entre o trabalho interno das escolas, o gozo de férias dos docentes envolvidos no serviço de exames e a conclusão do processo de avaliação externa a que os alunos têm direito.”

No mesmo documento, o JNE lembrava que continuavam a ser “muitos os docentes que expõem o seu descontentamento pelo facto de se verem impedidos” de usufruir dos dias suplementares de dispensa de trabalho escolar, previstos na lei, “ seja porque o c indeferiu o seu pedido seja pela falta de dias disponíveis no calendário, para tal efeito”.

Fonte: Público

terça-feira, 5 de abril de 2016

O que é a dislexia?

http://aealucena.ccems.pt/index.php/artigos/226-dislexiaA dislexia é considerada uma dificuldade crónica, que se manifesta pela dificuldade em aprender a ler, sem que tal esteja relacionado com a qualidade do ensino, o nível inteletual, as oportunidades socioculturais, nem com alterações sensoriais. Estas dificuldades têm uma base neurobiológica, ou seja, existem alterações na estrutura e funcionamento neurológico, e têm influências genéticas.







As principais caraterísticas escolares observáveis são uma leitura lenta, silábica, sem ritmo, com leitura parcial de palavras, substituição de palavras, repetições, hesitações e correções constantes, confusões quanto à ordem das letras e confusão entre os sons semelhantes.


Aceda ao artigo completo -


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Muitas fichas de trabalho para aqueles que apoiam alunos com dislexia

No Dislexicos's Blog, pode encontrar diversas fichas para apoio às crianças com dislexia.


Vale a pena consultar!

Clicar nos seguintes links para aceder.

I -Reeducação da dislexia

1.1 Reeducação

1.2 Reeducação

1.3 Reeducação

1.4 Reeducação

1.5 Livro de Reeducação

1.6 Programa de Intervenção e Reeducação

II – Orientação Espacial

2.1 Orientação Espacial

III – Percepção Visual

3.1 Prova Percepção Visual

3.2 Percepção e memória visual

IV – Lateralidade

4.1 Lateralidade

4.2 Lateralidade

4.3 Lateralidade

V – Consciência Fonológica

5-1 Emergência da Consciência Fonológica

5.2 Consciência fonológica

5.3 Consciência fonológica 2

5.4 Consciência fonológica – jogo do crocodilo


Este jogo permite à criança explorar os sons das palavras representados em cada dente. Por exemplo, o crocodilo “bochechas” tem dentes que começam pelo som b… a criança identifica as imagens que começam pela letra b e vai colocá-las na boca do crocodilo como se exemplifica na imagem aqui ao lado.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mais fichas de trabalho para as crianças / alunos com NEE: dislexia

No Dislexicos's Blog pode encontrar diversas fichas para trabalhar com as crianças / alunos com NEE.

I -Reeducação da dislexia


1.3 Reeducação
1.4 Reeducação
1.5 Livro de Reeducação
1.6 Programa de Intervenção e Reeducação


II – Orientação Espacial
2.1 Orientação Espacial


III – Percepção Visual
3.1 Prova Percepção Visual
3.2 Percepção e memória visual


IV – Lateralidade



4.3 Lateralidade


V – Consciência Fonológica


5-1 Emergência da Consciência Fonológica
5.2 Consciência fonológica
5.3 Consciência fonológica 2
5.4 Consciência fonológica – jogo do crocodilo






Este jogo permite à criança explorar os sons das palavras representados em cada dente. Por exemplo, o crocodilo “bochechas” tem dentes que começam pelo som b… a criança identifica as imagens que começam pela letra b e vai colocá-las na boca do crocodilo como se exemplifica na imagem aqui ao lado.ente. Por exemplo, o crocodilo “bochechas” tem dentes que começam pelo som b… a criança identifica as imagens que começam pela letra b e vai colocá-las na boca do crocodilo como se exemplifica na imagem aqui ao lado.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os exames nacionais vão penalizar os alunos com dislexia ...

A desigualdade de oportunidades na Educação

Os exames nacionais vão penalizar os alunos com dislexia. Num país em que tanto se fala da igualdade, choca-nos saber que o ministro da Educação permitiu que se voltasse atrás no que respeita à avaliação das crianças com perturbações de aprendizagem da escrita e da leitura, entre as quais, a dislexia.

As dislexias são de vária ordem e grau, mas nem por isso deixam de ser uma dificuldade concreta de aprendizagem da escrita e da leitura que se prolonga no tempo. Quem a vive sabe bem! Não se trata nem de uma doença nem de uma deficiência e não tem qualquer relação com a inteligência. Trata-se de uma perturbação motivada pelo uso excessivo do hemisfério direito do cérebro na função da escrita e de leitura, em vez do uso do hemisfério esquerdo vocacionado para a aprendizagem e desenvolvimento dessas competências pessoais. Por isso, um disléxico faz cinco vezes mais esforço nas actividades de escrita e leitura (Dr.ª Bárbara Pinto da Rocha in A Criança Disléxica). Quando descoberta atempadamente pode ser superada, mas não totalmente corrigida, pois, consoante os tipos, é normal persistirem dificuldades. E quando não é descoberta a tempo? E quando não é possível o apoio adequado por falta de meios, incluindo o ensino oficial e o ensino particular, atendendo a que num caso não há resposta suficiente para todos e no outro por falta de meios financeiros para fazer face a essa concreta necessidade?

O ministério arroga-se saber que são todos iguais, que todos foram diagnosticados atempadamente, todos tiveram a mesma evolução, todos estão aptos para fazer a prova nas mesmas condições dos que não têm dislexia. Escondendo-se na estatística: só 3% têm dislexia. E a família que lida com esta situação? E se fosse só um estudante? Por que razão não se haveria de respeitar a sua diferença tratando-se de um direito fundamental? Em Portugal, não há uma verdadeira política de família, pois a mesma exige ser transversal e as famílias têm de viver seguras de que há respeito pela pessoa, nomeadamente pelos direitos das crianças e jovens na sua educação. Não é legítimo colocar, anualmente, as famílias na insegurança de acordo com a sentença ditada a cada ano.

É desconcertante ver regredir uma política educativa, porque no Portugal dos Pequeninos custa respeitar quem é diferente e tem capacidade para ser muito bom naquilo que faz. Custa, porque a “inveja” corta! Todos os anos as famílias tremem à espera de saber o que o omnisciente ministério ditará sobre a “sorte” dos seus filhos. Há muito que o Canadá, o Brasil, os EUA e a Inglaterra, entre outros, superaram esta mesquinhez. A ciência avançou e estão a anos-luz deste “poucochinho” onde vivemos.


A crise não é só económico-financeira, é uma crise profunda de valores e sociocultural. Por exemplo, nos EUA e no Canadá, as universidades prevêem que os alunos disléxicos tenham, entre outras condições, um computador para fazerem trabalhos e provas! Nas provas, há entre, outras condições, “mais tempo para a sua realização”, num verdadeiro respeito pela igualdade de oportunidades.
Na busca do bem comum temos de respeitar o que é diferente e tratar diferente o que não é igual, caso contrário, é desonesto o que se faz! Valentes jovens, mesmo mal caracterizados e nada respeitados! Três por cento é um número que não diz nada? A evolução desejada de um aluno com dislexia, na superação das suas dificuldades, exige que se concretize a aplicação da ficha A das normas do júri nacional de exames (nomeadamente a correcção ortográfica). A atribuição de um tempo suplementar, na prova de exame, igual para todos os alunos vem claramente ignorar as circunstâncias totalmente distintas dos alunos com dislexia diagnosticada, além de desconsiderar que a superação das dificuldades de um disléxico, agravadas na situação de stress de um exame, exige esforço e tempo acrescido relativamente a um aluno não disléxico. A desigualdade na Educação está espelhada no regulamento do júri nacional de exames!
Maria Burity e outros encarregados de educação


Fonte: público

segunda-feira, 17 de março de 2014

Dislexia: Designer cria tipografia que facilita leitura

Dislexia: Designer cria tipografia que facilita leituraUm designer holandês criou um tipo de letra especial destinado a tornar mais fácil a vida das pessoas que sofrem de dislexia. Chama-se "Dyslexie" e, de acordo com um estudo independente, funciona mesmo.

Christian Boer, que é, também ele, disléxico, começou a desenvolver o projeto enquanto ainda estudava, em 2008. O primeiro passo foi tentar otimizar a tipografia de uma forma que fosse eficaz consigo próprio e, depois de o ter conseguido, recrutou outros oito disléxicos desconhecidos para o ajudar.

Durante a segunda fase do processo, convidou-os a ajudá-lo a redefinir o formato das letras até que a leitura se tornasse, efetivamente, mais fácil e, antes de o conseguir, precisou de muitas e muitas horas de trabalho.

"Posso dizer que trabalhei na vírgula durante quatro horas e, para aperfeiçoar a letra 'a' foram necessárias mais de 12 horas', contou o designer à Co.Design, evidenciando o esforço por trás de cada uma das letras e sinais de pontuação.

NOTÍCIAS RELACIONADAS:





quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Exemplos de testes de diagnóstico de casos de dislexia

No Dislexicos's Blog encontramos uma série de testes / exemplos de diagnóstico que permitem  aos docentes detetar possíveis casos de dislexia, bem como perceber se esta é de origem visual ou auditiva.

Partilhamos os seguintes ficheiros:
 
Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
 
Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva 2

Outros
Avaliação da Linguagem
Avaliação da Linguagem 2
Avaliação Metalinguística


Fonte: Dislexicos's Blog

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Montes de exercícios grátis para reeducação da dislexia

Partilho, em baixo, alguns sítios da internet onde existe a possibilidade de imprimir ou fazer download dos exercícios para reeducação da dislexia.


1 - Dislexia 1 - Fichas de reeducação - http://www.slideshare.net/anapsp/dislexia-fichas-de-reeducao:

2 - Dislexia 2 - Fichas de reeducação - http://www.slideshare.net/dulce910/dislexia-2-6963983;

3 - Dislexia 3 - Fichas de reeducação - http://www.slideshare.net/Alvesana/dislexia-3;

4 - Prova perceção visual: http://www.slideshare.net/Fmbmrd/prova-percepo-visual;

5 - Atividades de emergência da consciência fonológica: http://www.slideshare.net/inezzitah/actividades-de-emergncia-da-conscincia-fonolgica;

6 - Exemplo de PEI para a dislexia: http://www.slideshare.net/leontina/pei-exemplo-dislexia

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Exemplo de um teste de dislexia para adolescentes dos 9 aos 15 anos

Teste de Dislexia Adolescentes - 9 aos 15 anos

Este questionário não substitui um diagnóstico realizado por um profissional, pode apenas ser considerado como um pré-diagnóstico. Em caso de suspeita de dificuldade de aprendizagem consulte o mais rápido possível um profissional da área, somente este poderá diagnosticar e avaliar o melhor tratamento para as dificuldades apresentadas.

Instruções: Este teste/avaliação é recomendado para adolescentes de ambos os sexos, entre os 9 e os 15 anos.
Todas as questões devem ser respondidas baseadas no seu comportamento ou ações dos últimos 6 meses. Marque o item que melhor o descreve em cada questão, certificando-se de que todas as questões são respondidas. Seja honesto nas suas respostas.


1: Copia lentamente o texto do quadro e com erros?
Quase sempre Raramente Nunca
2: Sente dificuldades em recordar a tabuada (3×4)?
Quase sempre Raramente Nunca
3: Comete muitos erros de ortografia?
Quase sempre Raramente Nunca
4: Sente-se frustado, faz birras e tem problemas de comportamento, especialmente associado às aulas ou com o trabalho escolar?
Quase sempre Raramente Nunca
5: Não quer ir para a escola?
Quase sempre Raramente Nunca
6: Sente dificuldade em colocar as idéias por escrito?
Quase sempre Raramente Nunca
7: A leitura é difícil e mais lenta comparado com as crianças da mesma idade?
Quase sempre Raramente Nunca
8: Não gosta de ler, especialmente em voz alta?
Quase sempre Raramente Nunca
9: Não percebe o que lê, omite palavras ou interpreta mal a leitura?
Quase sempre Raramente Nunca
10: Tem dificuldade em seguir instruções especialmente se forem dadas de forma oral ou escrita?
Quase sempre Raramente Nunca
11: A escrita tem pouca ou nenhuma pontuação?
Quase sempre Raramente Nunca




Fonte: Educamais.com

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exemplo de um teste de Dislexia para Crianças de 5 aos 8 anos

Teste de Dislexia para Crianças | 5 aos 8 anos

Este questionário não substitui um diagnóstico realizado por um profissional, pode apenas ser considerado como um pré-diagnostico.

Em caso de suspeita de dificuldade de aprendizagem consulte o mais rápido possível um profissional da área, somente este poderá diagnosticar e avaliar o melhor tratamento para as dificuldades apresentadas.
Instruções:
* Este teste/avaliação é recomendado para crianças de ambos os sexos, entre os 5 eos 8 anos.
* Todas as questões devem ser respondidas baseadas no seu comportamento ou acções dos últimos 6 meses.
* Marque o item que melhor o descreve em cada questão, certificando-se de que todas as questões são respondidas.
* Seja honesto nas suas respostas.




1: Tem atraso na leitura de dois ou mais anos em relação às crianças da mesma idade?
Quase sempre Raramente Nunca
2: A velocidade na leitura é inferior a 50/60 palavras por minuto?
Quase sempre Raramente Nunca
3: Comete erros frequentes na leitura (omissões, substituições, inversões de fonemas – vogais e consoantes sonoras)?
Quase sempre Raramente Nunca
4: Compreensão do texto é muito pobre?
Quase sempre Raramente Nunca
5: Seu quociente de inteligência (Q.I) é normal ou superior?
Quase sempre Raramente Nunca
6: Apresenta um baixo rendimento na área da ortografia?
Quase sempre Raramente Nunca
7: Tem um rendimento baixo no cálculo matemático, especialmente na multiplicação?
Quase sempre Raramente Nunca
8: Apresenta movimentos involuntários associados, especialmente quando lê e escreve)?
Quase sempre Raramente Nunca
9: Não gosta de ir à escola (Fracassa nas avaliações, não gosta do meio escolar, falta de motivação para aprendizagem)?
Quase sempre Raramente Nunca
10: Apresenta ansiedade e medo na hora de ler em voz alta?
Quase sempre Raramente Nunca
11: Apresenta erros frequentes na escrita (omissões, substituições, adições e inversões de letras)?
Quase sempre Raramente Nunca




Fonte: Educamais.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dislexia: Será proposto ao MEC a aplicação de um instrumento de avaliação precoce do distúrbio em crianças em idade pré-escolar

Palavras sem acentos, sem cedilhas, sem traços nos te. Trocas de os por us, de es por is, de s por z, cedilhas por dois ss. Palavras incompletas. Elementos de frase que não concordam em género, número ou verbo. Estes são alguns dos indicadores de dislexia visíveis numa criança nos primeiros anos de escolaridade. Mostram um desnivelamento de certas pré-competências que precisa de ser compensado durante o percurso educativo.
Mas não é preciso esperar pela aprendizagem da leitura e a escrita para diagnosticar este distúrbio. A Associação Portuguesa de Dislexia (DISLEX) e uma equipa educativa de um agrupamento de escolas de Viseu, constituída por uma terapeuta da fala, psicóloga, professor e educador especializados, criaram um conjunto de provas que permitem mostrar quais as pré-competências não desenvolvidas em crianças com cinco anos. Helena Serra, presidente da DISLEX e coordenadora deste grupo, pretende sensibilizar o Ministério da Educação e Ciência (MEC) para a necessidade de aplicar este instrumento de avaliação de forma obrigatória no ensino pré-escolar.

O pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são os períodos ideias para começar a trabalhar o cérebro disléxico. "Mas para os educadores e professores não andarem às escuras é preciso avaliar a criança e diagnosticar que áreas cerebrais concretamente não estão a responder àquilo que é esperado naquela idade", explica Helena Serra. A partir daí é necessário traçar o perfil de desenvolvimento do aluno. E avançar com "técnicas próprias" para trabalhar o conjunto de pré-competências que estão desniveladas e no futuro vão gerar problemas na leitura e na escrita. "O treino vai minorar essa desvantagem até se alcançar um grau satisfatório de resposta de modo a que as pré-competências fiquem mais ágeis no seu funcionamento, pela exigência do seu processamento".

Compreender as dificuldades: Existem variados exercícios para trabalhar a dislexia, considera Helena Serra, ela própria autora de alguns. Faltava apenas um instrumento para avaliar especificamente quais as áreas problemáticas. Pelo menos até ao momento em que decidiu reunir uma equipa de profissionais e criar um. Trata-se de um conjunto de provas que vão pôr a criança em situações de desempenho: em linguagem compreensiva e expressiva, em fonologia, no que toca à lateralidade (direita/esquerda), a noções de espaço e do tempo, também de discriminação de memória auditiva e visual e motricidade fina.

Aspetos que, segundo Helena Serra, "estão absolutamente interligados e são o alicerce de uma boa entrada na leitura e na escrita e que devem estar a um nível pronto de desempenho da tarefa". Até porque, continua, "o primeiro ano de escola vai apelar a simbolizações em cima de simbolizações a qualquer criança". Cada letra tem um som e um grafismo e essa associação grafema-fonema no cérebro de um disléxico pode estar muitas vezes posta em perigo. No entanto, a bem da aprendizagem, "essas pré-competências têm de estar à boca de cena", esclarece a investigadora.
 
 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Teste Diagnóstico para identificar Dislexia em Adultos

Teste Diagnóstico para identificar Dislexia em Adultos.

Se desejar um teste de dislexia mais completo, visite o site educamais.com/testes-dislexia/
As questões estão relacionadas com diferentes áreas da Dislexia.

 Lê as perguntas com atenção e responde com honestidade.



1. Achas difícil distinguir esquerda de direita?

2. Para ti é difícil ler um mapa ou encontrar uma direcção para um sítio desconhecido?

3. Não gostas de ler em alta voz?

4. Demoras mais do que era suposto para ler uma página de um livro?

5. Achas difícil perceber o que leste?

6. Não gostas de ler livros com muitas páginas?

7. Soletras mal?

8. A tua letra (caligrafia) é difícil de ler?

9. Ficas confuso se tiveres que falar em público?

10. Achas difícil escrever mensagens no telemóvel?

11. Quando dizes uma palavra longa, tens dificuldade em dizer todos os sons pela ordem correcta?

12. Achas difícil somar usando somente a mente, sem usar os dedos ou papel?

13. Confundes os números quando os marcas no telefone?

14. Consegues dizer os meses do ano rapidamente?

15. Consegues dizer os meses do ano de trás para a frente?

16. Confundes datas e horas e esqueces-te de compromissos?

17. Enganas-te muitas vezes ao escrever um cheque?

18. Achas que impressos são confusos?

19. Confundes números como 95 e 59?

20. Para ti é difícil aprender as tabuadas?

Se respondeste sim à maioria destas questões, então há uma grande probabilidade de seres disléxico.

Fonte: Espaço dislexia

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Conjunto de fichas e exercícios para trabalhar a dislexia


Fichas de Trabalho
Ficha para alunos com dificuldades em relacionar a linguagem falada com a linguagem escrita
Ficha para trabalhar a lateralidade
Ficha para trabalhar a orientação espacial
Ficha para trabalhar a percepção e imitação auditiva
Fichas para a interpretação e diferenciação de palavras
Jogos Didácticos

Jogo da Forca
Jogo da Memória – nível 3
Jogo da Memória 1
Jogo da Memória 2
Jogo da Memória 3
Jogo da Memória 4
Jogo das Diferenças
Jogos de palavras
Puzzle
Sopa de Letras


Sites relacionados

A intensidade da Dislexia no Brasil
Associação Portuguesa de Dislexia
Dislexia no Site da Junior
Portal da Dislexia


Fonte:http://dislexicos.wordpress.com/bibliografia-util/

Site da internet: Associação Brasileira de Dislexia

O sítio da internet www.dislexia.org.br fornece informações sobre as características da dislexia, artigos e materiais de apoio para profissionais.

Espaço - Área de Interação
Depoimentos
Famosos
Visitantes
Veja depoimentos de pessoas disléxicas.
Mande também o seu!
Você também pode ser um gênio!
Deixe seu recado, cometários e sugestões, sobre o site e a ABD.
Artes - Novos Talentos Dicas de Livros que citam a dislexia
Participe!
Manifestação artística e literária. Envie-nos seus trabalhos.
VEJA> Alunos levam o tema da Dislexia para a Feira de Ciências da Escola
“Percy Jackson está para ser expulso do colégio interno... de novo. É a sexta vez que isso acontece. Aos 12 anos, esta é apenas uma das ameaças que pairam sobre este garoto, além de dos efeitos da síndrome do déficit de atenção, da dislexia ...
III Mostra de Talentos dos Disléxicos
A ABD realizou pelo quinto ano a Mostra de Talentos dos Disléxicos em Novembro de 2011 com a intenção e abrir espaço e divulgar as habilidades que os disléxicos têm para serem eficientes em qualquer ramo de atividade profissional ou acadêmica. A idéia surgiu para motivar estas pessoas a divulgarem seus trabalhos nas áreas de artes plásticas (pinturas, desenhos, esculturas e artesanato), literatura (livros, textos ou poesias) ou ainda na área de música, inventos ou vídeos.
 
 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Associação Portuguesa de Dislexia (Dislex) considera que a decisão do Júri Nacional de Exames (JNE) de recusar a leitura do enunciado da prova a alunos disléxicos prejudicará milhares de estudantes


“Apesar de isso não estar legislado, é prática corrente nos exames de 9.º, 11.º e 12.º anos a prova ser lida a um disléxico, precisamente como é lida a alguém que tenha cegado recentemente”, disse ao PÚBLICO Helena Serra, presidente da Dislex, sublinhando que "a mudança vai ter efeitos dramáticos” na vida desses alunos.

Num documento que circula em forma de petição e que foi enviado a várias entidades, entre as quais a Assembleia da República e o Ministério da Educação, a presidente da Dislex considera que a decisão do JNE revela "total alheamento” em relação às características e necessidades” de alunos com dislexia. “O seu principal problema reside precisamente na compreensão da leitura (lentidão, hesitações, alterações, confusão ou não articulação das ideias com desfocagem de respostas); no bloqueio emocional e possível desistência que a pressão da situação lhes causa." argumenta.

Helena Serra, investigadora, professora e autora de várias obras sobre psicopedagogia especializada, foi precisamente a autora da "Ficha A" – que é validada pelo JNE e procura garantir que os alunos com dislexia não são penalizados por erros ou omissões cometidos na resposta escrita às questões. A investigadora assegura, contudo, que aquele instrumento é “insuficiente” e considera “incompreensível” que seja recusada a leitura da prova a alunos que, “com também essa adequação, revelam os saberes exigidos e, às vezes, uma ainda maior criatividade do que os outros, em geral”.

Outros casos

Segundo a dirigente da Dislex, apesar de o caso da menina do 9.º ano a quem foi recusada a leitura do teste ter sido mais mediatizado, “a preocupação é vivida em milhares de escolas e de famílias”. Para a explicação do problema e da forma como ele é sentido remete para um requerimento apresentado ao JNE por uma professora de uma escola do ensino secundário, que, nota, tem investigação aprofundada “na área da compreensão leitora” dos disléxicos.