quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo 2016 para todos os leitores deste blogue!

Um Próspero e Feliz Ano Novo 2016 para todos os leitores deste blogue!


 

sábado, 26 de dezembro de 2015

Recursos livres para alunos com NEE: leitores de ecrã.

Como já referi, no sítio da Internet Freeware-Recursos Livres-Necessidades Especiais-Deficiência é possível obter um conjunto variado de aplicações (quase todas gratuitas) para trabalharmos ou apoiarmos os nossos alunos com NEE, como é o caso de aplicações relativas aos leitores de ecrã.

ORCA


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ORCA - é uma aplicação livre (opensource) que combina leitor de ecrã, braille e ampliação, desenvolvida pela Sun Microsystems e comunidade. Está localizada para um grande número de línguas, incluindo a portuguesa.
Tutorial (EN)-https://youtu.be/8OWSztc3AtY

NVDA


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NVDA - Non Visual Desktop Access é uma aplicação open source de leitor de ecrã para Microsoft Windows. Permite feedback através de sintetizador de fala e Braille. Suporta 20 línguas (incluindo a portuguesa) e corre através de drive USB. A comunidade portuguesa fornece informação importante no seu site - http://www.nvda.pt/ e comunidade internacional - http://community.nvda-project.org/
Tutorial (EN)-https://youtu.be/a4kAyyL6fW0

Dosvox


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Dosvox - Sistema operativo sonoro brasileiro especialmente concebido para pessoas cegas, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Saiba mais em: intervox.nce.ufrj.br/dosvox/
Video - https://youtu.be/NHB66GEiUVk

Thunder


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Thunder é um leitor de ecrã, com adaptações em algumas línguas: estónio, francês, alemão, italiano. Útil para pessoas cegas.
Tutoriais no Youtube:
Thunder Screenreader demonstration pt1
Thunder Screenreader demonstration pt2
Thunder Video 1 - http://www.youtube.com/watch?v=pxG63U4YMcI
Thunder Video 2  - http://www.youtube.com/watch?v=nvAQt6CwwSo
Thunder Video 3 - http://www.youtube.com/watch?v=YXyHEu7S9iA
Thunder Video 4 - http://www.youtube.com/watch?v=NtDyBWMBvaQ
Thunder Video 5 - http://www.youtube.com/watch?v=IAj6AVtOYbA
Thunder Video 6 - http://www.youtube.com/watch?v=IZjACaRxzYw
Thunder Video 7 - http://www.youtube.com/watch?v=DPdXafpLFPw

Fire Vox


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Fire Vox é um leitor de ecrã para o browser da Firefox

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Novo Estatuto do Pessoal Docente dos Açores


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Recursos livres para alunos com NEE: Sintetizadores de Fala, Reconhecimento de Voz e Leitor de Texto

No sítio da Internet Freeware-Recursos Livres-Necessidades Especiais-Deficiência é possível obter um conjunto variado de aplicações (quase todas gratuitas) para trabalharmos ou apoiarmos os nossos alunos com NEE, como é o caso de aplicações relativas a sintetizadores de fala, reconhecimento de voz ou leitor de texto.

SlideTalk


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SlideTalk é uma aplicação com sintetizador de fala que permite carregar slides  e/ou apresentação powerpoint e automaticamente lê o texto, com publicação direta para o Youtube.
Permite várias línguas, entre as quais a portuguesa com o sintetizador Celia.
Tutorial:
https://youtu.be/1JEw5o3M9Cg
Um exemplo: http://youtu.be/ZOYl9SJSyWI

Balabolka


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Balabolka é um sintetizador de fala gratuito (text-to-speech) que reconhece todas as vozes que estejam instaladas no computador. O texto no ecrã pode ser gravado em vários formatos de ficheiros de som (WAV, MP3, MP4, OGG or WMA file).
Tutorial:
https://youtu.be/Hf663--0544

Wordflashreader


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Wordflashreader
Aplicação para Linux faz leitura de páginas Web, leitura de email e outros textos. Trabalha melhor com ficheiros de texto e de html. Realça cada palavra ou frase de forma sequencial, fazendo pausa na pontuação.

Natural Reader 10


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Natural Reader 10 é um leitor de texto. Utiliza as vozes da Microsoft para ler qualquer texto. Permite copiar e colar texto em janela própria para leitura.Permite regular a velocidade de leitura e utilizar teclas de atalho. (apenas vozes US,UK, Italiana, espanhola, francesa). Tem janela flutuante
It can convert any written text such as MS Word, Webpage, PDF files, and Emails into spoken words with Microsoft voices.
Tutorial:
https://youtu.be/yp-uOVR-k_U


iSpeech


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iSpeech é um sintetizador de fala e de reconhecimento de voz com  aplicações para telemóveis e uma grande variedade de línguas.
Demo

Power Talk for Powerpoint


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Power Talk for Powerpoint é um leitor de powerpoint, que faz a leitura automática dos slides. A vantagem sobre outros sintetizadores de fala é que permite ler texto escondido, associado às imagens. A voz é utilizada apartir das várias versões do Windows, 7, Vista, XP.

PowerTalk is a free program that automatically speaks any presentation or slide show running in Microsoft PowerPoint for Windows. You just download and install PowerTalk and while you open and run the presentation as usual it speaks the text on your slides. The advantage over other generic 'Text To Speech' programs is that PowerTalk is able to speak text as it appears and can also speak hidden text attached to images. Speech is provided by the synthesised computer voices that are provided with Windows 7, Vista and XP, and other voices are available. PowerTalk uses PowerPoint supplied with Microsoft Office to show the presentation.


Vocal Joystick


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Vocal Joystick - aplicação que permite usar a voz para controlar objetos no ecrã do computador.

«The goal of this project is to develop a novel system that we call the Vocal Joystick (VJ). This device will enable individuals with motor impairments to use vocal parameters to control objects on a computer screen (buttons, sliders, etc.) and ultimately electro-mechanical instruments (e.g., robotic arms, wireless home automation devices).»

eSpeak


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eSpeak é um sintetizador de fala opensource para várias línguas.

«eSpeak does text to speech synthesis for the following languages, some better than others. Afrikaans, Albanian, Armenian, Cantonese, Catalan, Croatian, Czech, Danish, Dutch, English, Esperanto, Estonian, Finnish, French, Georgian, German, Greek, Hindi, Hungarian, Icelandic, Indonesian, Italian, Kannada, Kurdish, Latvian, Lojban, Macedonian, Malayalam, Mandarin, Norwegian, Polish, Portuguese, Romanian, Russian, Serbian, Slovak, Spanish, Swahili, Swedish, Tamil, Turkish, Vietnamese, Welsh».
Apoio - http://sourceforge.net/projects/espeak/support
Tutorial:
https://youtu.be/7S-29-f5FLU

ReadSpeaker


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ReadSpeaker - é um serviço de text-to-speach, que efectua a síntese vocal dos conteúdos das páginas Web, lendo-as de uma forma quase natural. Faz a leitura em várias línguas, entre as quais a portuguesa.
Vídeos no Youtube:
https://youtu.be/5Gkj7TEIwnk
ReadSpeaker webReader Introduction
Implementation guide for ReadSpeaker webReader on Blogger

Philips FreeSpeech 2000 em português


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Free Speech 2000 da Philips é um software que disponibiliza o reconhecimento de voz em português / comando de voz em português / reconhecimento por voz em português / reconhecimento de fala em português / comando por voz em português, permitindo a criação de documentos sem teclado. Através do microfone, o utilizador pode ditar palavras que são convertidas em texto, na maioria das aplicações do Windows. Com os comandos vocais é possível controlar todas as aplicações (abrir, fechar, maximizar, etc.) e também navegar na Internet.

DSpeech


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DSpeech é um sintetizador de fala (text to speech) com reconhecimento de voz integrado (automatic speech recognition).
DSpeech v1.55.3 (Windows NT/2000/XP/VISTA) ca 800 KB
Pode ser traduzido para várias línguas, entre as quais o Português.

yRead


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yRead é um sintetizador de voz, aplicação livre; com versão portuguesa.

E-triloquist


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E-triloquist é uma aplicação com uma caixa para entrada de texto ou audio para ser falada ou escutada por um sintetizador de voz.
Manual: http://www.etriloquist.com/Etriloquist%20Help.pdf

Word Talk


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Word Talk é uma aplicação livre para pessoas com dificuldades de escrita e leitura, que associa ao texto um sintetizador de voz (free text-to-speech-plugin) desenvolvido para as diferentes versões do Microsoft Word. Dá voz ao texto que se lê ou escreve, sublinhando-o. Contém um dicionário falante. Dá a possibilidade de configurar cores de sublinhado, alterar a velocidade da fala, converter texto em fala e gravar em ficheiro mp3. Está aferido às diversas línguas, mediante selecção.

Text-to-Speech


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Text-to-Speech é uma aplicação online, com recurso a avatar/sintetizador de fala, que lê texto introduzido em caixa, e que tem opção em várias línguas.

Daisy Book Generator


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Daisy Book Generator é uma aplicação livre que permite gerar livros daisy a partir de ficheiros MP3 e WAV.

Tutorial:
https://youtu.be/z_gnwbhwcOc

Mec Daisy


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Mec Daisy é uma solução tecnológica que permite a produção de livros em formato digital acessível, no padrão Daisy. Desenvolvido em parceria com o Núcleo de Computação Eletrónica da Universidade Federal do Rio de Janeiro - NCE/UFRJ - o Mecdaisy possibilita a geração de livros digitais falados e sua reprodução em áudio, gravado ou sintetizado.
Tutorial:
https://youtu.be/2jPSWfbEK4k

Verbose Text to Speech


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Verbose Text to Speech é um software de leitura de ecrã, permite a leitura de qualquer texto, gravar em mp3 e wav para ouvir posteriormente.

Talking Keyboard


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Talking Keyboard é uma aplicação que permite ouvir quais as teclas que foram premidas. Permite configurar funções para as teclas. Útil para pessoas com deficiência visual.

e-Speaking


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e-Speaking é uma aplicação livre de reconhecimento de voz e fala que permite controlar o computador, ditar emails e textos e permite que os documentos do computador lhe sejam lidos.

Simply Talker 2000


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Simply Talker 2000  é um sintetizador de voz de ecrã concebido para funcionar com o Internet Explorer. Permite navegação fácil para pessoas cegas.

Voki


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Voki é uma aplicação online que permite a criação de mensagens faladas através de avatares.

Windows Speech Recognition


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Conjunto de tutoriais sobre configurações do Windows para reconhecimento de voz:
Free Speech Recognition Tutorial 1 - Setting Up Windows Speech Recognition
Free Speech Recognition Tutorial 2 - Controlling The Mouse With Mouse Grid
Free Speech Recognition Tutorial 4 - Controlling Windows
Free Speech Recognition Tutorial 5 - Dictating To Word
Free Speech Recognition Tutorial 10 - Dyslexia and Speech Therapy

Adding Text to Speech to Microsoft Word 2007 Tutorial - https://youtu.be/rUJ2KC3TqX0
How to add text-to-speech in Microsoft Office 2010 - https://youtu.be/pW6U5YlQ6ro
Microsoft Windows 8 Tutorial | Enabling And Training Speech Recognition - https://youtu.be/Y6V-mYwp3Gc
Official Speech Recognition Tutorial (Windows 7)-
https://youtu.be/b2jpjf1lrQQ

Dorina Daisy Reader


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O Dorina Daisy Reader (DDReader) é um leitor de livros digitais em formato DAISY 3.0 operando como extensão do Firefox. Sua primeira versão é oferecida em três idiomas: português, inglês e espanhol. A interface foi desenhada tendo como objetivo atender às necessidades de deficientes visuais. Por isto o fundo preto e a utilização de somente três cores: o preto, o branco e o amarelo. Futuramente serão incluídos outros skins visuais. Os livros podem ser lidos por voz sintetizada, narração pré-gravada ou somente em texto na tela.
O DDReader tem como requisito obrigatório a instalação de uma voz sintetizada no idioma a ser usado. Assim, além de ter instalado o sistema SAPI4 ou SAPI5 da Microsoft (que é parte do sistema Windows), você deve ter uma voz no idioma escolhido.

Daisy MS Word add-in


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Save as "DAISY" add-in for Microsoft Office Word now incorporates a "Lite" version of the DAISY Pipeline. You can select to generate the DAISY XML for further processing, or you can generate a fully conforming DAISY file set with full navigation and full text synchronized with audio. The audio is generated by the default text-to-speech (TTS) engine on your Windows computer.
Tutorial - http://pattanaimcenter.com/presentations/save_as.html

AMIS (Daisy for All)


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AMIS é uma aplicação que permite ler livros Daisy e que faz parte do projecto Daisy for ALL. Trata-se de um leitor multilingue de livros electrónicos compatíveis com os standards Daisy.

DIRCE - Livros digitais


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Dirce - software para reprodução de livros digitais falados. Necessita de instalar Java 6.0 antes de descarregar o software Dirce (padrão Daisy).

BATS (Blind Audio Tactile Mapping System)


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BATS é um projeto da Universidade da Carolina do Norte (EUA) que tem como objetivo tornar acessíveis a informação espacial e os mapas a pessoas cegas.
A aplicação pode ser descarregada a partir de: http://sourceforge.net/projects/uncbats/

LISTEN N WRITE

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LISTEN N WRITE é uma aplicação livre de reconhecimento de voz, que converte ficheiro áudio em texto e que pode ser descarregada de - http://download.cnet.com/.
Tutorial - https://youtu.be/WEUHZr9Bwdk 



POTPLAYER

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POTPLAYER é uma aplicação livre de reconhecimento de voz, que converte ficheiro áudio em texto e que pode ser descarregada de - http://www.softpedia.com/get/Multimedia/Video/Video-Players/PotPlayer.shtml.
Tutorial - https://youtu.be/vmik46l_gy4 

AUDIO TO TEXT CONVERTER

AUDIO TO TEXT CONVERTER  é uma aplicação livre de reconhecimento de voz, que converte ficheiro áudio em texto e que pode ser descarregada de - http://audiototextconverter.blogspot

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Legislação atualizada no âmbito da educação especial


Portaria N.º 1102/97, 3 novembro
Garante as condições de educação para os alunos que frequentam as associações e cooperativas de ensino especial https://dre.pt/application/file/675110


Resultado de imagem para legislaçãoPortaria N.º 1103/97, 3 novembro
Garante as condições de educação especial em estabelecimentos de ensino particular
https://dre.pt/application/file/675114

D.L. N.º 3/2008, 7 janeiro
Define os apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo https://dre.pt/application/file/386935

Lei N.º 21/2008, 12 maio
Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo https://dre.pt/application/file/249150


D.L. N.º 93/2009, 16 abril
Aprova o sistema de atribuição de produtos de apoio a pessoas com deficiência e a pessoas com incapacidade temporária https://dre.pt/application/file/603804


D.L. N.º 281/2009, 6 outubro
Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância https://dre.pt/application/file/491335


Portaria N.º 192/2014, 26 setembro
Regula a criação e manutenção da base de dados de registo do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio https://dre.pt/application/file/57531578


Resolução da Assembleia da República N.º 17/2015, 19 fevereiro
Aplicação das recomendações do conselho nacional de educação relativamente ao enquadramento legal da educação especial https://dre.pt/application/file/66536644


Despacho N.º 5291/2015, 21 maio
Estabelece a rede nacional de Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial (CRTIC) como centros prescritores de produtos de apoio do Ministério da Educação e Ciência no âmbito do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA), as suas atribuições, constituição e competências da equipa, bem como a responsabilidade pela monitorização da atividade destes Centros https://dre.pt/application/file/67271120


Portaria N.º 201-C/2015, 10 julho
Regula o ensino de alunos com 15 ou mais anos de idade, com currículo específico individual (CEI), em processo de transição para a vida pós-escolar, nos termos e para os efeitos conjugados dos artigos 14.º e 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação atual, e da Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, regulada pelo Decreto-Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto, e revoga a Portaria n.º 275-A/2012, de 11 de setembro https://dre.pt/application/file/69773363

domingo, 29 de novembro de 2015

12 medidas apresentadas pela FENPROF para dignificar a carreira docente nesta legislatura

A Fenprof apresentou, já em setembro de 2015, 12 medidas de concretização imediata que pretende ver implementadas pelo Governo desta legislatura.




Basta clicar na imagem para conhecer as 12 propostas!





Fonte: Fenprof

44 medidas apresentadas pela FNE para dignificar a carreira docente nesta legislatura

A FNE apresentou no dia 23 de novembro, em conferência de imprensa, no Porto, um pacote de medidas para inverter o ciclo de degradação das condições de trabalho dos docentes das nossas escolas.





44 MEDIDAS PARA UMA LEGISLATURA

DIREITO A UMA CARREIRA QUE GARANTA A DIGNIDADE DA CONDIÇÃO DOCENTE

1. exigir a reposição dos salários em 2016.

2. exigir o descongelamento das progressões na carreira em 2016.

3. exigir a extinção do regime de requalificação profissional dos docentes.


ESTABILIDADE NA PROFISSÃO

4. exigir o direito à vinculação, ao fim de três contratos sucessivos, de anos letivos inteiros.

5. alterar o regime de concursos com o objetivo de garantir maior estabilidade geográfica aos docentes.

6. criar estímulos à fixação de docentes em zonas de grande rotatividade do corpo docente.

7. respeitar a lista graduada na colocação de professores, em todas as etapas do concurso.


REGIME ESPECIAL DE APOSENTAÇÃO

Propomos criar um regime especial de limitação do tempo de trabalho, em consequência do comprovado desgaste psíquico e físico associado à profissão docente e que deverá passar pelas seguintes opções:

8. a criação de um regime de aposentação para os docentes, que permita a aposentação, sem qualquer penalização, aos 36 anos de serviço, independentemente, da idade.

9. a criação de um regime especial de aposentação antecipada, que permita os docentes solicitarem a aposentação, a partir dos 55 anos de idade, desde que cumpridos 30 anos de serviço, situação em que se aplicaria uma taxa de penalização não superior a 4,5 %, por cada ano a menos, em relação aos 36 anos de serviço.

10. a criação de um regime especial de aposentação, a partir dos 55 anos de idade, que concilie um regime de aposentação parcial e o trabalho a tempo parcial, mantendo o desconto da quota mensal para a Caixa Geral de Aposentações ou para a Segurança Social.


HORÁRIOS DE TRABALHO

11. Deve ser reintroduzido o regime de 35 horas de trabalho semanal na área da educação, em simultâneo com a revisão da distribuição do tempo de trabalho do professor entre a componente letiva e a não letiva.

Assim:

12. a componente letiva dos docentes na educação pré-escolar e 1.º ciclo do Ensino Básico é fixada em 22 horas semanais.

13. a componente letiva dos docentes do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário e da Educação Especial é de 20 horas semanais.

14. a componente não letiva dos docentes compreende o trabalho de estabelecimento e o trabalho a nível individual.

15. a componente não letiva de estabelecimento dos docentes poderá ser fixada até ao limite de 4 horas semanais destinadas :

. ao desenvolvimento de atividades colaborativas e de articulação pedagógica, atividades colaborativas de desenvolvimento do projeto educativo da escola;

. a reuniões internas do estabelecimento de ensino;

. ao atendimento dos encarregados de educação na educação pré escolar e no 1.º ciclo do ensino básico;

. a ações de formação contínua, para a qual é reservada 1 hora das 4 horas semanais a gerir pelo docente.

16. a componente não letiva destinada ao trabalho individual do professor corresponde no mínimo a 9 horas na educação pré escolar e 1.º ciclo do ensino básico e a 11 horas nos 2.º e 3.º ciclos de ensino básico e a 12 horas no ensino secundário.

17. o exercício de cargos de direção de turma e de coordenação pedagógica determina uma redução do horário letivo em pelo menos duas horas semanais.

18. a hora letiva dos docentes é fixada em 50 minutos.

19. o tempo de intervalo entre aulas é contabilizado na componente letiva dos docentes.

20. o tempo de deslocação dos professores entre escolas é considerado no tempo da componente não letiva de estabelecimento.

21. o número de horas atribuídas e distribuídas pelas componente letiva e não letiva não pode exceder as 7 horas diárias.

22. a distribuição do serviço docente letivo e não letivo não pode compreender mais do que dois turnos diários.

23. todo o tempo de serviço prestado, inclusive reuniões convocadas e deslocações entre escolas, para além do tempo definido semanalmente para a componente letiva e não letiva de estabelecimento é pago como serviço extraordinário nos termos legalmente previstos.


REDUÇÃO DO HORÁRIO LETIVO POR IDADE E TEMPO DE SERVIÇO

24. os docentes da educação pré escolar e 1.º ciclo do ensino básico têm direito a ser dispensados, da atribuição de turma e de atividades com alunos que tenham carácter regular, durante um ano escolar, a partir dos 45 anos de idade e 17 anos de serviço, aos 50 anos de idade e aos 55 anos de idade e, durante dois anos escolares, aos 60 anos de idade.

25. os docentes, por opção, podem flexibilizar o direito da dispensa de atribuição de turma, podendo acumular os períodos da referida dispensa para momento posterior ao determinado.

26. os docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário têm direito a uma compensação pelo desgaste físico e psíquico inerente à profissão, a partir dos 45 anos de idade e 17 anos de serviço, reduzindo um total de 2 horas. Aos 50 anos de idade reduz um total de 4 horas, aos 55 anos um total de 6 horas e aos 60 anos um total de 8 horas.

27. após completar os 60 anos de idade, os docentes podem optar pela dispensa de atribuição total ou parcial de turma / turmas.


CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO EM CONTEXTO DE AULA

Educação pré escolar

28. fixar em 20 o número limite de alunos por sala, na educação pré escolar, quando se tratar de turmas constituídas por grupos homogéneos de 4 ou 5 anos.

29 . Nas turmas homogéneas de 3 anos e heterogéneas de 4 e 5 anos o número de crianças por turma é fixado em 15.

30. As turmas que integrem até ao limite de dois alunos NEE, não podem ter mais do que 12 crianças no total.

1.º ciclo do ensino básico

31. fixar em 20 o número limite de alunos por turma no 1.º ciclo.

32. vedar a constituição de turmas com mais de um ano de escolaridade.

33. excecionalmente, podem ser constituídas turmas com dois anos de escolaridade, desde que o número total de alunos dos dois anos de escolaridade não ultrapasse os 12 alunos.

34. nas escolas de lugar único, podem ser constituídas turmas com mais de dois anos de escolaridade, desde que o total de alunos não ultrapasse os 12.

35. nas escolas do 1.º ciclo até dois lugares não é permitida a constituição de turmas com mais de dois anos de escolaridade.

36. as turmas que integrem, até ao limite máximo de dois alunos NEE, não podem ter mais do que 15 alunos no total.

2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário

37. redefinir o número de alunos por turma, no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, fixando-se em 25, como limite máximo.

38. as turmas que integrem, até ao limite de dois alunos NEE, não podem ter mais do que 20 alunos no total.

39. aos professores do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, não podem ser atribuídos mais do que 150 alunos, em cada ano letivo.

40. o número de turmas a atribuir aos professores no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, a quem sejam distribuídas disciplinas com exames finais de ano, é limitado a quatro turmas e a dois níveis.

41. por cada turma ou nível atribuído, para além daqueles limites, a componente letiva é reduzida em uma hora letiva semanal.

42. as turmas de ensino profissional e vocacional são limitadas a 15 alunos.

43. os docentes a quem sejam distribuídas turmas de ensino profissional e vocacional é devida uma ponderação na atribuição do número de turmas e de níveis de ensino, bem como uma ponderação do tempo destinado à sua componente letiva.

44. a deslocação de professores, no âmbito das escolas do seu agrupamento, só poderá verificar-se em situações de excecionalidade, sendo, nesta circunstância, limitada até duas escolas por dia, salvaguardado o tempo indispensável ao seu percurso, em condições de segurança e os meios utilizados.


Fonte: www.spzn.pt

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Programa do XXII Governo Constitucional 2015/2019

O XXI Governo já procedeu à entrega do seu Programa à Assembleia da República. A apresentação e debate do Programa do XXI Governo Constitucional​​​ realiza-se nas reuniões plenárias de 2 e 3​ de dezembro.

Algumas informações que interessam aos docentes:

(....)
• O início de uma correção ao enorme aumento de impostos sobre as famílias que foi concretizado nesta legislatura, com a extinção da sobretaxa sobre o IRS entre 2016 e 2017;

• A concretização de uma mais rápida recuperação do rendimento dos trabalhadores do Estado. O fim dos cortes salariais e a reposição integral dos salários da Função Pública durante o ano de 2016, de forma gradual (25% no primeiro trimestre; 50% no segundo; 75% no terceiro; 100% no quarto) e o descongelamento das carreiras a partir de 2018;





Aumento anual das pensões através da reposição, em 1 de Janeiro de 2016, da norma da Lei n.º 53-B/2006 de 29 de Dezembro, relativa à atualização das pensões, suspensa desde 2010, permitindo por fim a um regime de radical incerteza na evolução dos rendimentos dos pensionistas;

Consulte o mais informações no Programa do XXI Governo Constitucional​​​


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ana Sofia Antunes: a primeira governante cega em Portugal



Ana Sofia Antunes, presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), vai assumir a pasta da Inclusão das Pessoas com Deficiência, tornando-se a primeira governante deficiente invisual em Portugal.

Nasceu com deficiência visual e tem dedicado a sua vida à luta pelos direitos dos deficientes, nomeadamente na ACAPO, onde assumiu o cargo de presidente em janeiro do ano passado.

Jurista de profissão, Ana Sofia Antunes exerceu funções de assessoria jurídica na Câmara Municipal de Lisboa, colaborando diretamente com o Pelouro da Mobilidade, entre 2007 e 2013, período em que António Costa era o presidente da autarquia.

Neste período, adquiriu ainda experiência nas áreas da contratação pública, bem como em matérias conexas com a Mobilidade e a Acessibilidade em meio urbano, assegurando a interação com os munícipes sempre que as questões apresentadas versassem conteúdos jurídicos.

Em julho de 2010, assumiu a responsabilidade, pelos trabalhos do Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa, coordenando a Comissão de Acompanhamento e o Painel Consultivo, deste plano.

Três anos depois, transitou para a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), onde é provedora do cliente.

Numa entrevista (...), Ana Sofia Antunes disse que para um cego andar na Assembleia da República não é complicado, mas alertou que, para um cidadão em cadeira de rodas, isso se torna "um problema", porque o edifício é pouco acessível.

Disse ainda que o acesso à informação escrita é o seu maior problema.

Fonte: DN

Professor de Educação Especial, quem és tu?

IMG_2163Existe efetivamente, não só quem não é do núcleo da Educação, quem ainda não compreende exatamente o que faz um professor de Educação Especial. Esta é uma atitude resultante da multiplicidade de papéis que os professores nesta área têm assumido dependendo das instituições/escolas onde estão inseridos; da sua base de formação e em última instância do perfil de cada um. Há no entanto, como em todas as profissões uma definição de funções comuns.
 O “boom” da especialização em Educação Especial teve início após o enquadramento legal que apela à inclusão não permitindo que escolas regulares vedem o acesso a crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE).
A especialização de um professor na área de Educação Especial está ao alcance de todos os professores. Atualmente existem várias ofertas e como em todas as áreas, algumas mais adequadas do que outras. Tão importante como a especialização nesta área estão, sem dúvida, as experiências e os locais por onde passou o professor de Educação Especial. Estes fatores, “em colaboração” com os conhecimentos académicos é que permitem fazer a diferença.
Um professor de Educação Especial deve conhecer todo o enquadramento legal relativamente às necessidades educativas especiais, conhecendo na íntegra o Decreto. Lei 3/2008, o documento orientador que regula a intervenção nas Necessidades Educativas Especiais. É o Departamento de Educação Especial que recebe as referenciações (onde deve estar integrado um relatório médico) dos alunos que revelam dificuldades nas atividades e participação em sala de aula, avaliando, conjuntamente com o SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) o perfil de funcionalidade do aluno através de uma avaliação pedagógica (professor EE) complementada com uma avaliação psicológica, (Psicólogo). Após esta avaliação o professor EE propõe as medidas educativas que em conjunto com as informações do conselho de turma são definidas através de um Programa Educativo Individual. Identificadas as áreas comprometidas e as áreas fortes (emergentes) o professor de Educação Especial funciona como um intermediário que tem de conhecer os comprometimentos avaliados pelos profissionais de saúde e as suas implicações nas aprendizagens. É o professor EE que pode ajudar os professores do conselho de turma com ferramentas e estratégias que permitem ajudar o aluno no seu percurso. É o aliado para discutir, planear e orientar a intervenção mais adequada. Tem também um papel fundamental para explicitar à comunidade escolar não só o enquadramento legal, mas a filosofia subjacente nas necessidades educativas especiais para que todos os intervenientes usem uma linguagem universal e uma postura congruente, nunca nos esquecendo do nosso papel, mas interligando conhecimentos. Encontrar as ferramentas mais indicadas e com rigor para ajudar o aluno a atingir as metas trabalhando em conjunto com os professores e individualmente com o aluno é o seu objetivo.
“Rigor” é uma palavra fundamental. Fundamental para definir, também, o que não é Educação Especial. Não é um espaço para explicações, não é uma sala de apoio às disciplinas, não é um professor de apoio sócio educativo e não é o médico de família do Ministério da Educação que transpõe para um papel, em modo de medida educativa, as indicações do relatório médico do aluno.
É importante percebemos o papel de cada um neste processo. Os profissionais de saúde são fundamentais para indicarem o perfil de funcionalidade ao nível das estruturas do corpo e nas funções mentais, mas não podem receitar medidas educativas, assim como um professor de educação especial não receita medicamentos, porque não é a sua área.
Em suma, o Departamento de Educação Especial tem de possuir conhecimentos consistentes relativamente a todas as áreas de intervenção, Tem de conhecer as fragilidades, as perturbações do desenvolvimento e tem de dominar as ferramentas mais indicadas para trabalhar competências específicas que permitam ao aluno encontrar uma forma de estabelecer um ponto de partida que o coloque o mais possível em igualdade de circunstâncias.
Cada alínea de cada medida educativa tem de ser pensada, repensada, especificada e nunca, nunca generalizada ou massificada. Os alunos não são rótulos. São nomes, vidas e personalidades diferentes que para progredirem no seu percurso têm de ser respeitados. E por isso defendo que existe um perfil para se ser Professor de Educação Especial. Por experiência própria reconheço que é difícil manter uma linha de intervenção e objetivos claros quando em muitas escolas o Professor de Educação Especial acaba por ser o único recurso de apoio boicotando assim o seu verdadeiro trabalho.
Em última análise (que deve ser geral a todos os professores), em Educação Especial é necessário um trabalho de um grande envolvimento, de pesquisa constante e especial em estabelecer uma relação com os alunos que lhes transmita confiança verdadeira, pois facilmente a nossa postura pode soar a falso se não é sentida. E só a partir deste ponto é possível desenvolver um trabalho.

Fonte: Maria Joana Almeida in ComRegras