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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Classificação das limitações visuais segundo a OMS: CID 10 - versão 2007

Dados da CID 10 - versão 2007
  Classificação da
  deficiência visual
  Acuidade visual com a melhor correcção possível
   Máximo inferior a  Mínimo igual ou melhor que
  Baixa Visão1  3/10 (0,3)  1/10 (0,1)
2  1/10 (0,1)  1/20 (0,05)
  Cegueira 3  1/20 (0,05)  1/50 (0,02)
4  1/50 (0,02) conta dedos a 1 m  Percepção de luz
5  Sem percepção de luz
                       9    
  Indeterminada, não especificada

File:La curacion del ciego El Greco Dresde.jpgBaixa Visão compreende as categorias 1 e 2
Cegueira - as categorias 3, 4 e 5
"Perda de visão indeterminada" - a categoria 9
Campo Visual (se considerado):
>>>
pertencem à categoria 3 as pessoas que têm um campo visual entre 5º e 10°
>>> pertencem à categoria 4 as pessoas com um campo visual inferior a 5°, mesmo que a acuidade da visão central não esteja afectada.

***
H54   Cegueira e Baixa Visão
H54.0  Cegueira, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 em ambos os olhos.
H54.1  Cegueira, um olho - baixa visão no outro olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, com as categorias 1 ou 2 no outro olho.
H54.2  Baixa visão, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 em ambos os olhos.
H54.3  Perda visual indeterminada, ambos os olhos
Deficiência visual - categoria 9 em ambos os olhos.
H54.4  Cegueira, um olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, [visão normal no outro olho].
H54.5  Baixa visão, um olho
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 num olho [visão normal no outro olho].
H54.6  Perda visual indeterminada, um olho
Deficiência visual - categoria 9 num olho [visão normal no outro olho].
H54.7  Perda visual não especificada
Deficiência visual - categoria 9

Fonte: Blogue sobre a  deficiência visual via World Health Organization: WHO  Study Group on the Prevention of Blindness

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cães-guia para cegos - normativos legais

A primeira escola portuguesa de cães-guia só foi criada em 1996.  Portugal era o único país da União Europeia, nessa altura, que não dispunha dessa ajuda técnica para as pessoas cegas ou com deficiência visual.

Um cão-guia é um animal adestrado para guiar pessoas cegas e/ ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.

Em termos de normativos legais, o DL n.º 118/1999, de 14 de abril, estabeleceu no ordenamento jurídico português, regras destinadas a facilitar a missão de meio auxiliar de locomoção dos cães-guia acompanhantes das pessoas com deficiência visual / cegos e estabeleceu o direito de acessibilidade  a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público, assim como as condições a que estão sujeitos estes animais no desempenho da sua missão.

Posteriormente, o DL n.º 74/2007, de 27 de março, impôs a credenciação e acreditação para o exercício da atividade da educação de cães-guia para cegos em Portugal.
 
Saber mais sobre este assunto em: http://perrosguia.once.es/

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o-guia

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Como planificar as áreas curriculares específicas dos alunos com deficiência visual?

Partilho um excelente artigo da autora do blogue Olhares (docente Clara Monteiro), designado - Áreas curriculares específicas: Daisy - Como planificar as áreas curriculares específicas?, que transcrevo a seguir:

«Em 1.º lugar avaliar o aluno e depois fazer uma planificação de acordo com a necessidade do aluno.
Com os alunos com deficiência visual trabalho as seguintes áreas: Braille, Orientação e Mobilidade, Daisy, Zoom Text, teclas de atalho, atividades da vida diária, JAWS, Ampliadores de caracteres, Treino de visão e Datilografar no computador. Como são várias as áreas só depois de avaliar cada aluno é que podemos decidir qua será a melhor área a trabalhar com aquele aluno, o que ele necessita para ser autónomo.
Hoje, apresento o modo como planifico as áreas curriculares específicas neste caso Daisy para os meus alunos (documento que fica anexo ao PEI). No final de cada período faço a avaliação.
Para quem não se sentir à vontade com este programa, esta apresentação do Dr Aquilino Rodrigues é bastante acessível (explicação DAISY aqui
 
áreas curriculares específicas
Informática Adaptada, Tecnologias Específicas de Informação e Comunicação:
- Software DAISY
 
Material:
Computador com DAISY
Prof. Clara Monteiro E.E. - 930

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
_______ Período
CONHECER/SABER UTILIZAR O SOFTWARE DAISY
NT
NA
EA
A
Abrir um novo livro de um CD
 
 
 
 
Abrir um novo livro copiado para o computador
 
 
 
 
Carregar o último livro lido ao iniciar a sessão
 
 
 
 
Carregar o último livro lido ao iniciar a sessão
 
 
 
 
Iniciar e parar a leitura
 
 
 
 
Navegar no livro (Ficheiro) usando comandos
 
 
 
 
Navegar no livro (Ficheiro) usando navegação por níveis
 
 
 
 
Localizar uma página
 
 
 
 
Localizar um título
 
 
 
 
Localizar um ponto de navegação
 
 
 
 
Ler conteúdo omissível
 
 
 
 
Selecionar, copiar e colar
 
 
 
 
Localizar todas as ocorrências de uma palavra
 
 
 
 
Localizar uma palavra
 
 
 
 
Ir para um marcador
 
 
 
 
Ver, editar e remover marcadores
 
 
 
 
Abrir um livro lido recentemente
 
 
 
 
Adicionar um livro à sua lista de favoritos
 
 
 
 
Alterar a velocidade da voz de leitura
 
 
 
 
Alterar o volume da voz de leitura
 
 
 
 
Alterar a duração da pausa entre frases
 
 
 
 
Alterar a voz de leitura
 
 
 
 
Alterar o tamanho do texto
 
 
 
 
Alterar as cores
 
 
 
 
Alterar o aspeto do realce
 
 
 
 
Usar o teclado
 
 
 
 
Aprender as teclas de atalho
 
 
 
 
Ler menus, botões e diálogos
 
 
 
 
Utilizar as cores do sistema
 
 
 
 
Conjuga a utilização do sistema Daisy para aleitura dos enunciados e escreve as respostas recorrendo a processador de texto, máquina braille, ou outros meios de escrita
 
 
 
 
Legenda: NT: não trabalhado; NA: não adquirido; EA: em aquisição; A: adquirido

Fonte: Blogue Olhares