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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aplicação online do formulário CIF: uma boa ferramenta de trabalho para a avaliação das NEE

Este portal (aplicação online da CIF) foi desenvolvido por Sérgio Mateus, no âmbito da elaboração da Tese de Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial, com o nome: PortalCIF: a Internet como facilitador do trabalho do Professor de Educação Especial no processo de referenciação de alunos, sob a orientação da Professora Doutora Helena Serra e co-orientado pelo Mestre Mário Cruz, ambos docentes da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti no Porto.
Como funciona a aplicação Online para preenchimento do formulário CIF?
 
1º - A Direção do Agrupamento efetua o registo da instituição e recebe um nome de utilizador e uma palavra passe.
2º - A instituição insere os dados dos alunos a avaliar e dos elementos da equipa responsáveis pela avaliação.
3º - Cada técnico efetua, através da aplicação on-line, a avaliação do aluno.
- Após todos os técnicos concluírem a avaliação, poderá ser impresso um Relatório Técnico Pedagógico resumindo toda a avaliação.
 
Quem pode efectuar o registo?
O registo deverá ser feito pela direcção de cada Agrupamento.
 
Como são formadas as equipas de avaliação multidisciplinar?
Através do portal do administrador, vão ser definidos: os dados do aluno avaliado, os elementos da equipa multidisciplinar e quais os componentes que cada um poderá avaliar.
 
Sou um elemento da equipa multidisciplinar. Como procedo para efectuar a avaliação?
No momento em que o administrador efectua o registo de um elemento da equipa multidisciplinar, é criado um nome de utilizador e uma palavra passe. Estes dados deverão ser utilizados para aceder à aplicação.
 
Como obtenho o Relatório Técnico Pedagógico?
Após todos os elementos da equipa multidisciplinar terem efectuado a avaliação em questão, o relatório poderá ser impresso através do portal do administrador.
 
A avaliação é confidencial?
Sim. Todos os dados da avaliação estão protegidos por palavra passe.
Cada elemento da equipa apenas poderá consultar os dados referentes à sua avaliação. A Direcção, através do portal de administrador poderá imprimir esses dados na forma de Relatório Técnico Pedagógico.
 
Posso efectuar a avaliação a partir de qualquer computador?
Sim. A avaliação pode ser efectuada a partir de qualquer computador desde que tenha ligação à internet.
 
Quais são os programas necessários para utilizar a aplicação?
A aplicação foi elaborada tendo em conta as últimas versões dos Browsers mais comuns: Mozilla Firefox, Internet Explorer e Google Chrome.
Para a visualização do Relatório Técnico Pedagógico, será necessário ter instalado o Adobe Reader.
(estes programas estão disponíveis para download no fundo desta página)
 
Nota: A aplicação disponibilizada pelo PortalCIF funciona apenas como uma ferramenta de apoio à definição do perfil de funcionalidade do aluno. O Agrupamento que efetuar a avaliação, será o único responsável pela determinação das necessidades educativas especiais de carácter permanente.
 
Registe agora o seu Agrupamento!
registo
 

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O que é a CIF?


A CIF e a CID-10 - Classificação Estatística Internacional das Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde - Décima Revisão, abreviadamente designada por Classificação Internacional das Doenças - são duas classificações cruciais da WHO-FIC, esta última utilizada sobretudo pelos sectores da Saúde.
As duas classificações têm objectivos distintos e podem ser utilizadas complementarmente. A CID-10 ... fornece uma estrutura de base etiológica ... proporciona um diagnóstico de doenças, perturbações ou outras condições de saúde.... A CIF classifica ... a funcionalidade e a incapacidade, associadas a uma condição de saúde. (CIF - OMS, 2001).
Diz-nos a OMS que a CIF é uma classificação com múltiplas finalidades, para ser utilizada de forma transversal em diferentes áreas disciplinares e sectores:[...] saúde, educação, segurança social, emprego, economia, politica social, desenvolvimento de politicas e de legislação em geral e alterações ambientais. Foi por isso aceite pelas Nações Unidas como uma das suas classificações sociais, considerando-a como o quadro de referência apropriado para a definição de legislações internacionais sobre os direitos humanos, bem como, de legislação nacional.


Como surgiu a CIF?
A CIF resultou da revisão da anterior Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (International Classification of Impairments, Disabilities and Handicaps - ICIDH), versão experimental publicada em 1980 pela OMS. A sua versão portuguesa foi publicada em 1989 pelo então SNR (Classificação Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens).
A OMS, em 1993, deu início a um longo e aprofundado processo de revisão da ICIDH que viria a dar origem à CIF, para o qual contou com uma ampla participação internacional (diferentes países e entidades, grupos de trabalho, elevado número de especialistas, organizações não governamentais, etc.). Os contributos e a participação activa de pessoas com incapacidades e das suas organizações é um aspecto que a OMS realça como particularmente significativo no desenvolvimento da CIF.
Em Maio de 2001, a 54ª Assembleia Mundial de Saúde aprovou o novo sistema de classificação com a designação de International Classification of Functioning, Disabilities and Health, conhecida abreviadamente por ICF, visando a sua utilização nos diferentes países membros. Na sua versão oficial para a língua portuguesa, aprovada pela OMS, ela intitula-se de CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
Com a adopção da CIF passa-se de uma classificação de "consequência das doenças" (versão de 1980) para uma classificação de "componentes da saúde" (CIF), sendo decisivo o seu papel na consolidação e operacionalização de um novo quadro nocional da funcionalidade, da incapacidade humana e da saúde.
Com a CIF ultrapassaram-se, assim, muitas das críticas dirigidas à anterior classificação de 1980, nomeadamente: a sua conotação com o "modelo médico" e o não ter acompanhado as evoluções conceptuais, cientificas e sociais, relacionadas com as questões da deficiência e da incapacidade. Especificamente, as críticas mais frequentemente apontadas à ICIDH, residem no facto de:
  • estabelecer uma relação causal e unidireccional entre: deficiência - incapacidade - desvantagem;
  • centrar-se nas limitações "dentro" da pessoa e apenas nos seus aspectos negativos;
  • não contemplar o papel determinante dos factores ambientais.