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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Petição “(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo!”

Petição “(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo!”

Exmos Srs

Caso ainda não seja do vosso conhecimento, informamos que um grupo alargado de Psicólogos se encontra a promover a Iniciativa "(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo", dirigida ao Ministério da Educação.

Como sabem, estão neste momento a decorrer os concursos para a colocação de Psicólogos Escolares. Contudo, este ano, abriram ainda menos concursos para colocação de Psicólogos a tempo inteiro, substituindo-os por contratos a "meio-tempo".

A consequência é que o apoio que os Psicólogos Escolares poderão dar aos alunos será drasticamente reduzido, caso o Ministério da Educação não repense esta decisão e abra (ainda vai a tempo) concursos para colocação de Psicólogos Escolares a tempo inteiro.

O nº de Psicólogos Escolares já era reduzido (1 para cada 1.686 alunos em vez de 1 para cada 1.000 alunos como é recomendado internacionalmente) e agora com as contratações a meio-tempo, a percentagem de alunos que terá acesso a apoio psicológico, orientação vocacional, etc, de forma adequada será de apenas 55% dos alunos no Ensino Público, pelo que muitos alunos ficarão de fora de um apoio tão essencial.

Esta é uma decisão extremamente danosa para todo o sistema escolar e, principalmente, para os alunos pois, como sabem, os Psicólogos Escolares fazem, no contexto escolar, parte de uma equipa que tem como foco formar os alunos tanto do ponto de vista académico como humano e social.

Todos queremos o melhor para os nossos alunos e para os nossos filhos e cortar agora nos Psicólogos Escolares é abrir um precedente de que não faz mal cortar no sistema educativo e, a seguir, cortarão nos professores, nos auxiliares de ação educativa e em todos os profissionais do sistema de ensino.

Como tal, gostaríamos de vos dar a conhecer esta situação (podem ver mais detalhes no site www.meiotempo.elevar-a-psicologia.pt) e de vos convidar a juntarem-se a esta causa através de 2 formas:

- Divulgando esta causa junto dos psicólogos que colaboram convosco, junto dos vossos professores, junto das associações de pais, e junto dos vossos contactos em geral, nomeadamente, o site www.meiotempo.elevar-a-psicologia.pt onde se inclui uma petição dirigida ao Ministério da Educação;

- Opcionalmente, assumindo o vosso apoio público a esta causa sendo que, nesse caso, divulgaremos a vossa organização na lista de apoiantes da causa que será publicada no referido site.



(...)

Agradecemos a atenção e estamos disponíveis para qualquer esclarecimento adicional.

Com os melhores cumprimentos,

Pela iniciativa "(já chega de) Psicólogos a Meio-Tempo",

Vítor Coelho
Psicólogo Escolar

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Psicologia e Orientação em Meio Escolar - Repositório

Repositório de Recursos e Instrumentos Técnicos - No âmbito do projeto de dinamização dos serviços de Psicologia e Orientação e dando continuidade à concretização do Plano de Ação definido, a DGE criou o “Repositório de Recursos e Instrumentos Técnicos”.


Os repositórios digitais permitem reunir e armazenar, de uma forma organizada, arquivos de diversos formatos proporcionando a disseminação e partilha.
O Repositório tem como objetivo armazenar, divulgar e aceder a instrumentos de apoio à prática dos psicólogos em meio escolar. Integra duas funcionalidades "Submeter" e "Consultar". Os documentos submetidos pelos psicólogos ficam disponíveis após validação pela DGE. A pesquisa é facilitada através da consulta caraterizada com diversos filtros de busca.


Convidamos os psicólogos que desenvolvem a sua atividade em contexto escolar a aceder ao repositório em http://area.dge.mec.pt/RIT.


O Repositório de Recursos e Instrumentos Técnicos permite aos psicólogos em contexto escolar aceder a um conjunto alargado de documentos de suporte à sua intervenção.

Para que este Repositório seja um verdadeiro local de partilha e de enriquecimento profissional todos os contributos são preciosos. Contamos consigo!

Para mais informações, poderá contactar através de:
•Telefone: 213 934 614/213 936 886/213 934 638

•Endereço eletrónico: euroguidance-pt@dge.mec.pt

Fonte: DSEEAS





Psicologia e Orientação em Meio Escolar - Formação

A DGE vai realizar um conjunto de ações de formação, na modalidade de “blended learning”



 



Orientação com Públicos Específicos                                                                                              

Formadora – Professora Maria do Céu Taveira

Intervenção e Prevenção dos Comportamentos Disruptivos e do Bullying

   Formador – A designar

Estratégias de Aprendizagem                                                                                                         

 Formador – A designar

Orientação no Ensino Profissional

  Formadora – Professora Paula Paixão                                                                           

 

Motivação no Ensino e na Aprendizagem                                                               

 Formadora – Professora Isabel Janeiro

Aprendizagem da Leitura e da Escrita                                                                                             

Formadora – Professora Isabel Festas

Aprendizagem da Matemática

Formador – A designar

                   Orientação e Mobilidade                                                                                                                     

Formador – Professor Paulo Cardoso                     

                   Orientação a Distância                                                                                                                         

Formador - Professor José Tomaz da Silva

 

                 Métodos e instrumentos em Orientação e na Intervenção Psicológica                                        

 Formadora- Professora Odília Teixeira

            

A DGE vai realizar um conjunto de ações de formação, na modalidade de “blended learning” nas seguintes temáticas:

Metodologia

 

A dinamização das ações na modalidade de “blended learning”, através de uma plataforma “moodle”. Com uma forte componente de formação a distância conjuga momentos síncronos e assíncronos. Indicações de acesso e utilização da plataforma serão disponibilizadas posteriormente.

 

 Pré- Inscrição

As pré- inscrições decorrem entre o dia 17 e 29 de outubro. A seleção dos formandos terá por base a ordem de inscrição. Se necessário será dada preferência aos psicólogos que não participaram em nenhuma ação no ano transato. Os formandos selecionados serão avisados por e-mail.

A Ficha de pré-inscrição encontra-se disponível on-line em: http://area.dge.mec.pt/fppome

 

Contactos Telefone – 213 934 532/213 934 614/213 934 63
Endereço eletrónico – dseeas@dge.mec.pt e euroguidance@dge.mec.pt
Saber mais



Fonte: DSEEAS

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Formação para psicólogos a exercer funções nos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas da rede pública – Ano 2013 / 2014


As pré-inscrições são admitidas por ordem de chegada e decorrem até dia 7 de dezembro. A Ficha de pré-inscrição encontra-se disponível on-line em: http://area.dge.mec.pt/ffp

Os formandos selecionados serão avisados por e-mail
Telefone – 213 934 532; 21 3934614 
Endereço eletrónico – dseeas@dge.mec.pt
 
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MEC autorizou a contratação adicional de 181 psicólogos para o ano letivo 2013/2014

A informação está no sítio do MEC.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO AUTORIZOU CONTRATAÇÃO ADICIONAL DE 181 PSICÓLOGOS PARA O ANO LETIVO 2013/2014

O Ministério da Educação e Ciência já autorizou a contratação adicional de 181 psicólogos para o ano letivo 2013/2014, tendo em conta as necessidades das escolas.
O número de psicólogos a contratar para o ano letivo de 2013/2014 será ligeiramente superior ao do anterior (176). O Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, assinou nesta quarta-feira o despacho de autorização de contratação destes profissionais.
A Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares efetuou uma avaliação do número de psicólogos necessários na sua rede de estabelecimentos de ensino e apresentou uma proposta fundamentada à tutela.
Este ano a autorização para a contratação, realizada ao abrigo do n.º 3 do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, surge mais cedo. Já no ano anterior o MEC antecipou em dois meses a autorização de contratação de psicólogos ao serviço das escolas, sendo este mais um fator para a abertura do novo ano letivo com tranquilidade.
A estes juntam-se ainda os psicólogos que se encontram nos quadros e aqueles que poderão ser contratados pelas escolas com contrato de autonomia e pelas escolas integradas nos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O que é o DSM-V ou Dicionário de Saúde Mental - 5.ª edição / versão atualizada em maio de 2013

O Dicionário de Saúde Mental 5.ª edição ou DSM-5 é um manual diagnóstico e estatístico feito pela Associação Americana de Psiquiatria para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais e é bastante usado por psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais.
 
A ênfase do diagnóstico vai deixar de ser em nomear o transtorno o mais especificamente possível e passar para a identificação das necessidades que alguém com esse transtorno tem, como este transtorno afeta a sua vida e com que intensidade.
 
A versão atualizada saiu em maio de 2013 e substitui o DSM-IV criado em 2000.
 
Desde o DSM-I criado em 1952, esse manual tem sido uma das bases de diagnósticos de saúde mental mais usados no mundo.

 Mudanças nesta nova versão:

- Transtorno de acumulação: Persistente dificuldade de se desfazer de bens, independentemente de seu valor e utilidade real;
- Transtorno da oscilação disruptiva do humor: Mudanças de humor bruscas, frequentes e prejudiciais a diversas áreas da vida;

- Transtorno da compulsão alimentar periódica: Vontade irresistível e frequente de comer excessivamente;

- Transtorno de hipersexualidade: Adição em fazer sexo a ponto de prejudicar significativamente áreas da vida;

 - Transtorno de arrancar pele: Compulsão de arrancar a própria pele até causar ferimentos;

 - Adição a internet: Usar a internet a ponto de prejudicar seriamente e frequentemente mais de uma área da vida.
 
Mudanças de nome nesta versão:
 
- Transtorno do espectro do autismo: Integração dos diagnósticos do espectro autista.

- Disforia de gênero: Mal-estar com o próprio sexo, novo nome transtorno de identidade de gênero.

- Desordem de aprendizagem: Integra os diagnósticos de dificuldades para aprender a ler (dislexia), escrever (disgrafia), falar (dislalia), fazer contas (discalculia) e depois subdivide com termos mais claros e objetivos (exemplo: "Desordem na aprendizagem da escrita" ao invés de "disgrafia").

Consulte mais informação em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manual_Diagn%C3%B3stico_e_Estat%C3%ADstico_de_Transtornos_Mentais
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Estádios do desenvolvimento segundo Erikson: Desenvolvimento psicossocial

0-18 meses (desenvolvimento do Ego: Confiança básica/Desconfiança; força básica: Esperança – estádio de desenvolvimento oral e sensorial)

a confiança na mãe ou cuidador é a característica fundamental deste estádio, revelando-se fundamentalmente através do olhar e do toque, do dar e receber; o cuidador como agente social primário; necessidade de previsibilidade, consistência - constrói-se, nesta fase, a confiança básica e a confiança no futuro. Se, ao invés, a criança não aprender a confiança básica, se as suas necessidades não forem atendidas, pode permanecer um sentimento de não valer a pena e de desconfiança no mundo em geral.
18 meses a 3 anos (desenvolvimento do Ego: Autonomia/ Vergonha e Dúvida; força básica: Auto-controlo, Coragem, Vontade)

a aquisição de competências expande-se e permite escolhas…andar, falar, comer sozinho são importantes aquisições; assinala-se a aprendizagem de competências de autonomia, nomeadamente o controle de esfíncteres, ou seja, há um maior controle do próprio corpo. Constrói-se a auto-estima e começa a perceber-se o certo e o errado, surgindo o “não” como marco fundamental no desenvolvimento da personalidade; podem surgir dúvidas quanto às próprias capacidades, bem como vergonha e dúvida, no caso de o processo de aquisição das referidas competências não ser bem sucedido; os pais são aqueles com quem se mantém relações significativas.

3-5/6 anos (desenvolvimento do Ego: Iniciativa/ Culpa; Força básica: Objectivo)

o desejo de imitar os adultos aparece nesta fase, bem como a tomada de iniciativa na organização de actividades segundo um objectivo; o jogo simbólico é intenso; surge a fase dos “porquês”, que permitem explorar e perceber o mundo; a progressiva autonomia pode levar a conflitos com as orientações/regras dos pais, com o consequente sentimento de culpa; necessidade de equilíbrio entre a iniciativa da criança e os direitos e deveres dos outros; o agente social primário é a família nuclear.

6-12 anos (desenvolvimento do Ego: produtividade/ inferioridade; força básica: Método e Competência - fase de latência)

adquirem-se capacidades a nível social, cultural e escolar; a criança compara-se com os pares que, a par com os professores, se tornam agentes sociais primários; se se experienciar sentimentos de inadequação e inferioridade relativamente aos pares, podem surgir problemas de auto-estima.

12-18 anos (desenvolvimento do Ego: Identidade/ Confusão de papel; força básica: Devoção e Fidelidade)
18-35 anos (desenvolvimento do Ego: Intimidade e Solidariedade/isolamento; força básica: Afiliação e Amor)

procura de amizades fortes e do amor ;início de uma  identidade partilhada com outra pessoa e início da construção da família; poderá haver isolamento em caso de insucesso no estabelecimento de relações de amizade ou amor; namorados, cônjuge e amigos próximos são os principais agentes de socialização.

35-65 anos ( desenvolvimento do Ego: generatividade/ estagnação; força básica Produção e Cuidado)

etapa de grande produtividade ocupacional e familiar; o trabalho é central na vida da pessoa; a pessoa controla a sua vida; a tarefa significativa é a perpetuação da cultura e valores familiares; contribuição para melhorar a sociedade; receio da desocupação; os principais agentes de socialização são o local de trabalho, a comunidade e a família.

Velhice (desenvolvimento do Ego: Integridade do Eu/Desespero; força básica: Sabedoria)

análise do percurso vital; sentir-se bem sucedido dá um sentimento de Integridade, se a pessoa se sentir que olha par atrás com felicidade, contentamento e sensação de preenchimento. Aceitação da morte como parte da vida. Se a percepção do seu percurso for negativa, poderão surgir sentimentos de desespero ante os fracassos, ou um forte dogmatismo que só a própria pessoa entende como correcto.

 
Links de interesse:

Fonte: Centro de Recursos Online - Necessidades Educativas Especiais