Mostrar mensagens com a etiqueta crianças e jovens surdos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta crianças e jovens surdos. Mostrar todas as mensagens

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Acampamento Europeu para Júniores Surdos, organizado pela EUDY - European Union Of The Deaf - Youth.

Exm@s Senhor@s

Remetemos o link de acesso a todas informações http://eudyacademy.wix.com/jrcamp2016 e, em caso de dúvidas ou interesse, por favor contactem-nos.Segundo a lista em concreto, Portugal poderá assumir a participação de 3 crianças (dos 13 aos 17) e 1 líder (dos 21 aos 30) pelo que pedimos a Vossa colaboração na divulgação deste evento pelas escolas, pelos Vossos associados jovens assim como por toda a Comunidade Surda.

É importante para as nossas crianças, jovens e para todos aqueles que são o amanhã da nossa Comunidade, terem experiências de crescimento pessoal, social, comunitário e sobretudo no que diz respeito à sua identidade.

Sem mais, subscrevo-me com joviais cumprimentos.

Pela Comissão Nacional de Juventude Surda - FPAS,
A Presidente,
Joana Cottim

sábado, 15 de novembro de 2014

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa - 15 de novembro de 2014

Os surdos de Portugal tem uma língua gestual que é só sua!Este sábado assinala-se o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, um idioma onde quem comanda são os movimentos das mãos e as expressões faciais. Conheça o mundo dos que aprendem a comunicar num mundo onde os sons não têm lugar.
Cada letra do alfabeto tem um gesto que a denomina. Este é o 'O'

Tal como na oralidade e na escrita, a língua gestual portuguesa (LPG) é diferente de todas as outras do mundo e tem a particularidade de variar de norte a sul do país. No entanto existem termos universais, ou melhor alguns gestos universais, como o de "olá" ou "bola". Entre as pessoas que aprendem a língua gestual estão os surdos (que a utilizam como primeira língua), familiares e amigos de pessoas surdas, e profissionais  como formadores ou intérpretes. E também simples curiosos.


As duas mãos intervêm na maioria dos movimentos, na aula de língua gestual portuguesa a que fomos assistir, na sede da Associação Portuguesa de Surdos. Encontrámos uma dúzia de alunos com capacidades auditivas que, a cada gesto que aprendem, não resistem a proferir a palavra correspondente. A professora, surda, por regra comunica exclusivamente em LGP e, em casos pontuais, desenha no quadro.


Paula Pereira, uma aluna de 41 anos, diz que não é preciso recorrer à escrita porque a docente "explica-se muito bem" com os gestos. Regra geral, existem determinados gestos para cada conceito (casa, cão, janela). O alfabeto gestual só é utilizado para "soletrar" o nome de alguém, de uma localidade ou sigla. E desengane-se quem pensa que a língua gestual (e respectivo alfabeto) é universal.

(...)

Em Portugal estima-se que existam cerca de 120 mil pessoas com algum grau de perda auditiva (incluindo idosos, que perdem a audição gradualmente).
Fonte: expresso

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Investigadora ajuda a criar gestuário para desportistas surdos


Fátima Sarmento, professora de Educação Física, defende que alunos surdos têm menor rendimento desportivo por falta de uniformização de língua gestual específica.

A trabalhar com alunos surdos há 22 anos, Fátima Sarmento, professora de Educação Física do ISMAI (Instituto Superior da Maia) e da Escola Secundária Aurélia de Souza, no Porto, acaba de contribuir para a criação de um gestuário digital bilingue destinado a professores, estudantes e atletas surdos.

Na sua tese de doutoramento, defendida este mês na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, a investigadora concluiu que os alunos surdos revelam menor rendimento "não por falta de aptidão física, mas por dificuldades de entendimento do que lhes é solicitado nas aulas".

Durante a investigação, Fátima Sarmento apercebeu-se que não existem na língua gestual portuguesa gestos uniformes para terminologia específica do desporto, "como passe, finta, remate, penalti", dificultando a comunicação entre professores e alunos e, por consequência, piores resultados dos estudantes nas disciplinas de Educação Física.

Uniformizar gestos desportivos


O gestuário da docente, um dicionário digital de terminologia desportiva em português e correspontente língua gestual, apresenta gestos uniformes a aplicar em seis modalidades: andebol, voleibol, basquetebol, futebol, atletismo e ginástica artística.

O conteúdo do vídeo, feito com a colaboração do treinador de andebol Carlos Resente, técnico do ABC de Braga, da equipa de basquetebol de sub-18 do FC Porto, do selecionador de ginástica acrobática Lourenço França, e atletas de triatlo e decatlo, entre outros, vai ser enviado a várias escolas de referência de ensino bilingue de todo país.

Segundo Fátima Sarmento, o gestuário agora apresentado teve por base um exaustivo levantamento de recolha de gestos utilizados por alunos surdos ligados ao desporto e ainda de uma equipa de investigação de surdez do Instituto Jacob Rodrigues Pereira.

A divulgação do "Gestuário Digital Bilingue" é a fase que se segue do projeto da investigadora do Porto.


Fonte: jornal expresso

quinta-feira, 26 de setembro de 2013


Com o objectivo de informar e sensibilizar a comunidade em geral para as questões da Comunidade Surda e da sua língua, a Língua Gestual Portuguesa comemorara-se em Setembro o dia Dias Nacional e Mundial do Surdo.

Para quem estiver interessado são várias as instituições com cursos de Língua Gestual Portuguesa. Eu fiz aqui (a autora do blogue http://cantinhodosolhares.blogspot.com.es/) e recomendo, cada nível tem a duração de um ano letivo todos os sábados de manhã. 
 
Fonte: http://cantinhodosolhares.blogspot.com.es/

sábado, 10 de março de 2012

Proposta de atividades de educação musical para crianças/alunos surdos


 La respuesta es sí. Los resultados conseguidos con una alumna hipoacúsica con implante coclear así lo demuestran.
La belleza de los sonidos llega a nuestro oído por vibraciones, es el cerebro a través de las vibraciones producidas por el tambor del oído interno el que traduce o interpreta esas vibraciones. Un hipoacúsico o un sordo pueden perfectamente sentir las mismas vibraciones aunque no puedan traducirlas, incluso serían vibraciones receptivamente distintas a las nuestras pero fundamentalmente reconocibles e identificables, lo cual es básico para el aprendizaje de la música.
El ritmo sería lo mas significativo para estos alumnos/as. Un/a sordo/a total puede llegar a sentirse en una discoteca, alegre, molesto/a, etc., y todo dependería de las vibraciones que sintiera en ese momento. Sin entrar en especificaciones técnicas, últimamente la música que se escucha depende principalmente de la aceleración del bajo continuo, es decir, la acentuación excesivamente marcada del primer tiempo de todo tipo de compases por lo que en un lugar reducido con una cantidad de vatios excesiva, las vibraciones se pueden sentir hasta en la ropa (pongamos el caso del bacalao, rap o hip-hop). Las vibraciones que un sordo/a pueda sentir serán la base para el aprendizaje de la lectura e interpretación musical.

Sumia es una alumna de nueve años, es hipoacúsica con implante coclear. Su caso no es severo, porque identifica sonidos. En mi primer año con la asignatura de música en el C.P. Gonzalo Encabo me encontré con un tercero de primaria y una alumna que necesitaba ser mirada a la cara para reconocer que las órdenes se dirigían a ella. El problema se planteaba complicado, cómo hago para que mi alumna siga las clases como el resto de sus compañeros. La solución la hallé en globos de plástico y en la predisposición de la alumna. A la vez que a sus compañeros les enseñaba las figuras musicales a Sumia le enseñaba la duración (relativa) de las mismas figuras apoyando mi boca en el globo y emitiendo un la bajo, para que le fuera mas fácil reconocerlo, a la vez que ella sujetaba con su mano el mismo globo y sentía las vibraciones que mi voz producía en él.
Cada vez que dejaba de emitir el sonido que indicaba la duración de la figura, mi mano apretaba la mano que le quedaba libre, para indicarle que había acabado, así ella lo repetía y seguía las indicaciones por las vibraciones en el globo y por las órdenes de finalización con la mano. Una vez asimilados diferentes ritmos sencillos pasé a las notas. Primero me fijé un valor de referencia en su tonalidad natural y lo clasifiqué como la nota "sol", al principio solo trabajaba "sol" con figuras. Una vez aprehendido empecé con "mi", para que Sumia aprendiera el solfeo relativo utilizaba dos globos, de manera que mientras yo sujetaba uno de ellos emitía la misma nota que su "sol" relativo y luego iba bajando hasta el "mi " a la vez que ella.
Cada vez que bajaba del "sol" al "mi", Sumia no entendía pero me dí cuenta de que bajando del "sol" al "mí" cromáticamente (ayudado de mis apretones de mano) le indicaba el más alto y el bajo, cosa que ella por imitación repetía (en su tonalidad natural). Llevo un año con ella y diferencia tres sonidos, do-mi-sol, pero interpreta y lee con un metalófono sol-la-si y una dificultad rítmica de semicorcheas y silencio por ahora de negra.
Sumia no dará conciertos de piano pero se siente especial porque en su clase no todos leen, cantan e interpretan como ella.

Colegio Público Gonzalo Encabo, Talayuela, Cáceres (España)