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sábado, 2 de abril de 2016

A constituição de turmas e os alunos com necessidades educativas especiais

O Conselho Nacional de Educação publicou o relatório Organização escolar: as turmas onde, pelo meio de muita informação, se destaca o seguinte trecho sobre a problemática da constituição de turmas e da contingência do número de alunos com NEE:

No que diz respeito a turmas com alunos com NEE o normativo que as regula, e que define que “As turmas que integram alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.”, não pode ser aplicado de forma generalizada, em nenhuma das situações previstas na lei, atendendo à diversidade de realidades nas diferentes unidades orgânicas espalhadas pelo país. Esta evidência já tinha sido detetada quando se fez a caraterização da dimensão das turmas e se constatou uma elevada percentagem de turmas subdimensionadas, nos diferentes ciclos e níveis de ensino, onde, respeitando o número máximo de alunos com NEE, não é possível constituí-las com 20 alunos ou em algumas turmas sobredimensionadas em que, respeitando a constituição da turma com 20 alunos, o número de alunos com NEE é superior a dois. Esta circunstância verifica-se nas unidades orgânicas em que, em determinado ano de escolaridade, o rácio de alunos com NEE, relativamente ao total de alunos, é demasiado elevado. Por exemplo, uma unidade orgânica com 100 alunos matriculados no 5.º ano do ensino regular tem 24 alunos com NEE. Se se constitui apenas cinco turmas, como aconteceu em 2015/2016, estas têm, em média, 5 alunos com NEE por turma, por outro lado, se se respeitar o número máximo de alunos com NEE definido na norma, têm que ser formadas 12 turmas, tendo-se, em média, oito alunos por turma. Assim, relativamente aos cenários produzidos, nas unidades orgânicas em que ocorre este constrangimento, considerou-se o número de turmas existentes em 2015/2016. Nas restantes unidades orgânicas, determinou-se o número de turmas aplicando o já referido normativo relativamente à constituição de turmas com alunos com NEE (cf. p. 46).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Estudo revela que 30% dos professores sofre de burnout

O objetivo era perceber se existiam muitos docentes em stress ou burnout e, no final, descobriram que 30% dos professores estavam em burnout, contou à Lusa a investigadora do ISPA responsável pela coordenação do estudo, Ivone Patrão.
"Esta percentagem fica um pouco acima dos números habituais registados nos outros países, que rondam entre os 15 e os 25%", sublinhou a psicóloga clínica.
A maior parte dos docentes em burnout são mais velhos, têm um vínculo à função pública e dão aulas no ensino secundário, acrescentou a responsável, explicando que a média de idades dos inquiridos é de 49 anos.
O estudo hoje divulgado revela ainda que existem entre 20 a 25% de docentes que sofrem de stress, ansiedade e depressão.
"O bem-estar dos professores é considerado essencial para o sucesso de todo o projeto educativo. Tendo em conta todas as mudanças sociais e políticas, o burnout começa a ser um problema social de extrema relevância", sublinhou a especialista, lembrando que este problema representa exaustão emocional e falta de realização profissional.


Ler Artigo Completo
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Consulta pública sobre a revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020

Participe e divulgue o estudo: A União Europeia está a promover uma consulta pública sobre revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020.

 Esta consulta pública é feita através do preenchimento de um questionário disponível neste endereço: https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/c29a28c8-9a4b-cada-17ba-f81c55580c51?surveylanguage=pt e termina a 18 de Março de 2016. O presente questionário procura conhecer a sua opinião sobre o que se conseguiu até agora ao nível da UE, quais são os desafios que se colocam às pessoas com deficiência e de que forma a União Europeia lhes deve dar resposta. A consulta dirige-se a cidadãos, organizações, autoridades públicas, empresas, mundo académico e outras partes interessadas.


Sabia que na UE, há aproximadamente 80 milhões de pessoas com deficiência que diariamente enfrentam barreiras que as impedem de participar plenamente em condições de igualdade com os demais cidadãos em todas as vertentes da vida. Tendo apostado na eliminação dessas barreiras e na melhoria das condições de vida das pessoas com deficiência, a UE é Parte da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Convenção das Nações Unidas). A aplicação da Convenção está em curso e assenta numa responsabilidade partilhada da UE e dos países que a compõem. A UE só pode intervir dentro dos limites das competências que os Tratados lhe conferem. Numa primeira análise da aplicação pela UE da Convenção da ONU, o Comité das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com deficiência reconheceu terem sido realizados progressos e formulou também algumas recomendações para o futuro.


Fonte: https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/c29a28c8-9a4b-cada-17ba-f81c55580c51?surveylanguage=pt#








quinta-feira, 5 de março de 2015

Estudo encomendado pelo ministério da Educação diz que falta dinheiro e técnicos de apoio a alunos com NEE

A falta de verbas e de técnicos para apoiar os alunos com necessidades educativas especiais que frequentam as escolas de ensino regular são dois dos problemas identificados no estudo encomendado pelo Ministério da Educação.
Responsáveis de escolas, encarregados de educação e alunos foram alguns dos inquiridos para um estudo sobre o impacto da prestação de serviços dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), entidades que apoiam alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e que andam "nas mesmas turmas frequentadas pelos seus irmãos, vizinhos e pares da comunidade educativa".
O estudo pedido pelo Ministério da Educação concluiu que o modelo de integração inclusiva destes alunos deve continuar mas existem falhas que precisam ser corrigidas.
A quase totalidade dos inquiridos disse estar "bastante satisfeito" com o apoio prestado pelos técnicos dos CRI, mas alertou para a falta de verbas e de recursos humanos que consideram estar a afetar o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.
Sem recursos suficientes, os alunos acabam por ter um apoio de "baixa abrangência, duração e frequência", lê-se no documento intitulado "Avaliação das Políticas Públicas - Inclusão de Alunos com NEE: O caso dos CRI".
O trabalho revela que o rácio entre alunos e técnicos está desiquilibrado e que, em alguns casos, o mesmo técnico tem de percorrer longas distâncias, uma vez que trabalhava em várias escolas geograficamente muito afastadas.
Por isso, o estudo recomenda uma redução dos tempos gastos pelos técnicos "em deslocações por vezes longas e frequentes".
A forma de contornar a falta de pessoal acabou muitas vezes por ser resolvida através da redução do número de horas de apoio dado aos alunos ou então substituindo os apoios individuais por apoios prestados em grupo, refere o estudo.
Outro dos problemas prende-se com o facto de os CRI não prestarem apoio na educação pré-escolar, o que significa uma desvantagem na intervenção precoce.
Apesar dos problemas identificados, os entrevistados reconhecem a qualidade dos profissionais envolvidos e consideram que os seus perfis se adequam às necessidades: na maioria dos casos são psicólogos, terapeutas ocupacionais e terapeutas da fala.
Entre os técnicos mais em falta, o relatório aponta os interpretes de Língua Gestual Portuguesa.
Além disso, o estudo alerta para o facto de existir uma "elevada rotatividade dos técnicos", que são constantemente substituidos.
A aposta na formação profissional dos colaboradores e sua avaliação assim como a organização dos centros são algumas das qualidades reconhecidas a estas entidades e apontadas como podendo ser responsáveis por "diminuir o eventual impacto negativo da rotatividade".
Os responsáveis das escolas admitiram que se sentiam mais apoiados com a presença destas equipas e consideraram também que os apoios dos CRI "tinham impacto na qualidade de vida das famílias".
<b>Os investigadores recomendam a manutenção do modelo atual mas também a disponibilização de apoios de forma a conseguir dar resposta às necessidades.
Além disso, recomendam que os apoios se deveriam manter ao longo dos ciclos de ensino, devendo ser uma preocupação central a transição para a vida pós-escolar.
A formação de professores, integrando um módulo de educação inclusiva na formação inicial e criando planos de formação continua é outra das propostas do documento.
No ano letivo de 2013/14, apenas 2% dos alunos com necessidades especiais frequentava escolas especiais. Os restantes 98% frequentava escolas regulares.


Fonte: Porto Canal

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Apresentação Pública do Estudo Avaliação das Políticas Públicas – Inclusão de Alunos com NEE: o caso dos Centros de Recursos para a Inclusão

A Direção-Geral da Educação vai realizar uma Sessão Pública de Apresentação do Estudo Avaliação das Políticas Públicas – Inclusão de Alunos com Necessidades Educativas Especiais: O Caso dos Centros de Recursos para a Inclusão, no auditório do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira, em Lisboa, no dia 4 de março de 2015, das 14:00H às 17:00H.





quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Organização de base de dados—investigação na área da Educação Especial / Inclusiva

A PIN– ANDEE está a fazer um levantamento da investigação realizada no ano de 2013 e 2014 no âmbito dos cursos de mestrado e doutoramento na área da Educação Especial e Inclusiva.


O objetivo deste levantamento é organizar uma base de dados para disponibilizar aos  sócios da PIN– ANDEE e investigadores interessados na área.



Numa 1ª fase fez-se um levantamento das várias instituições de ensino superior, a nível nacional, que disponibilização cursos de mestrado e doutoramento na área de educação especial. Posteriormente essa entidade entrou em contato com essas instituições e pediu a colaboração das mesmas no sentido de facultar informação pretendida.


Colabore neste trabalho.








Assim, caso tenha conhecimento de trabalhos desenvolvidos a este nível entre em contato com a  PIN– ANDEE  através do e-mail:  proandee@gmail.com


terça-feira, 8 de julho de 2014

Relatório Final do Grupo de Trabalho sobre Educação Especial criado pelo despacho 706-C/2014

O Grupo de Trabalho sobre Educação Especial criado pelo despacho 706-C/2014 divulgou o relatório final. Nele, apresenta-se um conjunto de 63 propostas de melhoria, agrupadas em cinco temas, onde, entre outros aspetos, propõe à tutela:

· a publicação de nova legislação que permita simplificar e harmonizar o quadro normativo atual relativo à educação especial e ao apoio às dificuldades na aprendizagem, criando condições para que nas escolas se prevejam os apoios necessários ao desenvolvimento do potencial de aprendizagem de cada um dos alunos. Este novo quadro normativo deverá conter quer as medidas de docência, de carácter pedagógico e didático, de apoio ao ensino e aprendizagem de todos os alunos, quer as medidas de apoio especializado reservadas aos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou em vários domínios da vida;

· a criação de uma nova instância nas escolas - equipa multidisciplinar – responsável pela avaliação, planeamento e implementação de atividades de diferenciação pedagógica, de consultoria e acompanhamento de professores, alunos e suas famílias. Estas equipas poderiam beneficiar da existência de um segundo nível de intervenção (de retaguarda) onde as tutelas da educação, saúde e segurança social articulariam a sua intervenção, à semelhança do que já acontece com o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI);

· a revisão do modelo de intervenção de técnicos especializados e terapeutas em contextos educativos, no sentido de mobilizar os seus conhecimentos científicos e técnicos para a capacitação dos docentes e para o apoio direto aos alunos que apresentam perturbações mais complexas ou que preparam a sua transição para a vida pós-escolar, reservando as intervenções de natureza terapêutica e/ou reabilitativa para o foro do Serviço Nacional de Saúde;

.a qualificação dos serviços especializados prestados aos alunos com perturbações nas estruturas e funções do corpo de caráter permanente, por via da revisão da formação inicial e contínua de professores e de líderes escolares;

· a criação de uma medida intermédia entre as adequações curriculares individuais e o Currículo Específico Individual, orientada para alunos que, não tendo capacidade para prosseguir estudos no ensino superior têm, todavia, interesse e potencial para concluir o ensino secundário obtendo uma certificação parcial onde fiquem expressos os conhecimentos e as capacidades adquiridas;

· a revisão da legislação relativa ao subsídio de educação especial e a redistribuição de competências pelos apoios de natureza habilititativa e reabilitativa aos alunos com deficiência, entre os Ministérios da Saúde, da Educação e Ciência e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.


Fonte: blogue incluso

domingo, 18 de março de 2012

Sandro Alves: um investigador em Paris a desbravar caminho na neurociência

O estudo da doença de Machado-Joseph valeu-lhe o prémio Pulido Valente Ciência 2011. Agora está em Paris a trabalhar noutra doença: a ataxia espinocerebelosa tipo-7, uma doença fatal que provoca descoordenação dos movimentos.
Era uma criança como outra qualquer – “o que queria era uma bola de futebol para jogar” – e ser cientista não era propriamente um sonho. Lembra-se do fascínio que um aparelho de medir tensões, que havia lá por casa, lhe causava: o que Sandro Alves queria mesmo era ser médico.
Os “livros científicos” que o pai lhe ofereceu aos oito anos foram, provavelmente, o primeiro contacto a sério com a ciência. Mas o objectivo de ser médico mantinha-se e só uma média de 18,2 valores – insuficiente para entrar em Medicina – o demoveu. “Não consegui entrar”, lembra o jovem de 33 anos, que conversou com o P3 dias depois de ter sido galardoado com o prémio Pulido Valente Ciência 2011.

A Biologia foi a escolha a que o afastamento da Medicina o conduziu. Mas o investigador – é assim que gosta que lhe chamem, a designação de “cientista” soa-lhe “muito pesada” – não queria ser mais um professor ou um biólogo no desemprego. Dedicou-se, então, à investigação do cérebro humano: desenvolve estratégias de terapia genética que têm como base atenuar ou reverter mecanismos neurodegenerativos. É na neurociência que se tem distinguido nos últimos anos.
O último prémio, para cientistas até 35 anos, foi o da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Fundação Professor Francisco Pulido Valente: a investigação de Sandro Alves provou que o silenciamento não específico da expressão da proteína ataxina-3, envolvida na doença de Machado-Joseph, reduzia de forma drástica a manifestação dessa doença em ratos.

Machado-Joseph, uma doença fatal.
A Machado-Joseph caracteriza-se pela "perda de controlo de movimentos voluntários”, explica Sandro Alves. A manifestação da doença acontece sobretudo entre os 30 e os 40 anos e é fatal num período de 10 a 20. O trabalho com esta doença iniciou-se em 2003, num projecto em que Sandro Alves se focou no silenciamento da doença por interferência de RNA, e a eficácia do silenciamento específico do alelo mutado ficou provado em 2008. Mas esta estratégia permitia tratar, “no máximo, 70% do doentes”. Por isso, na investigação agora premiada, Sandro Alves quis ir mais longe: testou qual a eficácia do silenciamento da proteína normal.

Os resultados obtidos sugerem que estratégias que envolvam o silenciamento não específico podem ser "seguras e eficazes". Falar de tratamento é um cenário ainda longínquo, mas Sandro Alves não esconde o objectivo: “Estamos a desbravar terreno para que a médio-longo prazo possamos ter algum resultado”, diz. Sandro há-de voltar à doença de Machado-Joseph, cuja investigação continua a ser feita por alunos de doutoramento orientados por Luís Pereira de Almeida, na Universidade de Coimbra. O jovem espera que os testes sejam, no futuro, feitos num animal superior (macaco): "Não há planos para isso, ainda, mas seria muito importante".

Para já, está no Instituto do Cérebro e da Espinal Medula, em Paris, onde se dedica a outra doença: a ataxia espinocerebelosa tipo-7. "É uma doença fatal, semelhante à de Machado-Joseph no que toca à descoordenação dos movimentos voluntários, adicionando-se também a perda de fotoreceptores que podem levar a uma perda gradual da visão", explica Sandro Alves. O investigador está a desenvolver estratégias de "silenciamento genético da ataxina-7 mutante".

Ser investigador é "passar muitas horas e muitas madrugadas nos laboratórios", define. Uma "profissão" cada vez mais possível em Portugal: "Temos centros de excelência. O atraso em alguns campos, relativamente ao que existe em Paris, tem apenas a ver com o facto de se ter investido mais tarde", avalia. Portugal, diz Sandro Alves, é mesmo visto como uma "fábrica de talentos" lá fora. Um conselho para os jovens investigadores? "Que sejam exigentes com eles mesmos; que sejam sempre auto-críticos."
Fonte: P3 Público

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Os docentes com mais idade usam mais a internet do que os outros





O estudo resulta da resposta de mais de 500 professores a um inquérito online sobre o uso de novas tecnologias na sala de aula e riscos associados, que foi publicado pelo site Teachtoday (Ensino hoje, na tradução em português), que resulta de uma parceria entre 12 empresas nas áreas das tecnologias de informação e comunicação e o European Schoolnet, uma rede que congrega 30 ministérios da Educação europeus e que trabalha com a Comissão Europeia.
A principal conclusão apresentada é que são os professores mais velhos aqueles que mais utilizam a Internet. De acordo com o relatório "Ensinar com Tecnologia em 2011", 69,1% dos docentes com idades entre os 46 e os 55 anos usam a Internet diariamente e mais do que uma hora em cada acesso. Entre os professores acima dos 55 anos são 67% os que revelam o mesmo comportamento.
Já entre os que têm menos de 25 anos, apenas 28% acede diariamente à Internet e por mais do que uma hora em cada acesso. Ainda entre os professores mais jovens 25% admitem aceder online apenas uma vez por semana por mais do que uma hora em cada ligação.
A justificação apresentada pelo relatório para explicar a discrepância no recurso à Internet entre professores mais jovens e mais velhos é que os mais novos trabalham sobretudo com crianças da primária e pré-primária, alunos com os quais os docentes não sentem tanta necessidade de recorrer a novas tecnologias.
Uma menor presença de equipamento informático nas salas de aula dos alunos de níveis elementares e currículos escolares que dão pouca ênfase às novas tecnologias nestas faixas etárias em muitos países europeus é outra das razões apontadas pelo estudo.
Apesar das diferenças apontadas nos hábitos dos professores consoante as suas idades, o estudo sublinha, no entanto, que ainda assim 72% dos professores que responderam ao inquérito revelaram usar diariamente a Internet, e a quase totalidade dos inquiridos - 96% - afirma recorrer a pelo menos uma ferramenta digital nas suas aulas: 24% utilizam quadros brancos interativos, 22% recorrem a plataformas digitais de ensino e 19% utilizam programas como o Google Maps ou o Skype durante as aulas, ou mantêm um blog de turma.
Quanto aos riscos associados ao uso das novas tecnologias, 95% dos professores admitem que faz parte do seu trabalho educar os alunos sobre o assunto.
Entre as maiores preocupações reveladas pelos docentes neste ponto estão a usurpação de identidade online, apontada como a maior preocupação por 63% dos inquiridos, logo seguida, com 46% das respostas, pelas fotografias tiradas na sala de aula e divulgadas online.


Fonte: Lusa / EDUCARE | 2012-01-11