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domingo, 29 de janeiro de 2017

Formação Profissional inicial e contínua para pessoas com deficiência e incapacidades

Exmos(as) Senhores(as)
 
Agradecemos a melhor divulgação da informação relativa à abertura de candidaturas – Novas turmas a iniciar a partir de Março / 2017.
 
 
Para conhecimento e divulgação informamos que a Escola de Produção e Formação Profissional da Fundação LIGA se encontra em fase de seleção de candidatos para a abertura de novas turmas de Formação Profissional inicial e contínua para pessoas com deficiência e incapacidades, no âmbito da medida de Qualificação de Pessoas com Deficiências e Incapacidades, cofinanciada pelo Programa Operacional Regional de Lisboa – Lisboa 2020, e tendo como organismo intermédio o Instituto do Emprego e Formação Profissional. 
Curso
Modalidade
Duração
Data de Inicio
da formação
Assistente Administrativo/a
Formação Inicial
1554h
28-03-2017
Operador/a Gráfico de Acabamentos
Formação Inicial
1428h
27-04-2017
Empregado/a de Andares
Formação Inicial
1414h
02-05-2017
Empregado/a de Mesa
Formação Inicial
1200h
16-06-2017
Ajudante de Cozinha e Bar
Formação Contínua
400h
30-10-2017
 
 
Quem pode candidatar-se?
§  Pessoas com deficiências e incapacidade comprovada,
 
§  Que cumpram os requisitos da escolaridade obrigatória, nos termos consagrados na Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, ou seja:
o    Idade Igual ou superior a 18 anos,
o    Entre 16 anos e 17 anos se tiver diploma de nível secundário ou, em caso contrário, mediante encaminhamento pela Escola.
 
§  Com Autonomia nas atividades de vida diária,
 
§  Com Autonomia nos transportes
 
Benefícios (Portaria 60-A/2015 de 2 de março)
a) Seguro de Acidentes Pessoais, contra acidentes sofridos durante e no âmbito das atividades de formação;
b) Subsídio de alimentação;
c) Subsídio de transporte;
d) Bolsa de formação.
 Resultado de imagem para formación profesional
 
Candidatura
Os interessados deverão preencher a ficha de candidatura em anexo, a qual poderá ser devolvida para o email epfpgeral@fundacaoliga.pt ou entregue presencialmente de 2ªf a 6ªf das 9h às 17h, na receção da Fundação LIGA (Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda, 1349-011 Lisboa | Freguesia da Ajuda), sendo contactados para entrevista de avaliação, à medida da abertura de novas turmas.
 
 
Para mais esclarecimentos contactar:
Fundação LIGA
Escola de Produção e Formação Profissional
Morada: R. do Sítio ao Casalinho da Ajuda; 1349-011 Lisboa
Telefone: 213616910 | 213616916
Fax: 213648539

sábado, 15 de outubro de 2016

I Seminário sobre Emprego Inclusivo | 18 de outubro, das 9h30 - 13h | Fundação Calouste Gulbenkian

Boa tarde,
 
Gostaríamos de vos convidar a estarem presentes na primeira edição do Seminário sobre Emprego Inclusivo, que se realiza já no próximo dia 18 de outubro, das 9h30, às 13h00 na Fundação Calouste Gulbenkian.
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição: aqui. Os lugares são limitados à capacidade do Auditório.
  imagem publicação

Trata-se de uma iniciativa inédita a nível nacional, onde estarão presentes diversos agentes para a promoção da igualdade de oportunidades na área do Emprego (IEFP, Organizações da Sociedade Civil, Empregadores e Pessoas com Deficiência) que terão assim a possibilidade de aprofundar a colaboração e a partilha de boas práticas para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Teremos o privilégio de poder contar também com a presença e intervenção da Exma. Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Dra. Ana Sofia Antunes.
 
Convidamos todos os interessados a juntarem-se a nós, pois JUNTOS MUDAMOS VIDAS! Inscreva-se aqui!
Veja o programa em Anexo.
Pedimos ainda o vosso apoio na divulgação.
 
Cumprimentos,
Ester Rosa.
 
ASSOCIAÇÃO SALVADOR
Av. Fontes Pereira de Melo 14, 9.º
1050-121 Lisboa

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Emprego na deficiência: Todos somos válidos




Apenas 10 por cento dos cidadãos com deficiência, inscritos no centro de emprego, conseguem arranjar trabalho. O Boas Notícias foi conhecer Luís, Filomena e João: exemplos raros de trabalhadores na realidade desadaptada que é Portugal.

Nota: A LIGA Portuguesa dos Deficientes Motores foi criada, oficialmente, em 1956 e não há 80 anos como refere a reportagem.

Mais info: http://www.fundacaoliga.pt/



quarta-feira, 1 de abril de 2015

Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade

Incentivos ao emprego O Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade do IEFP integra várias modalidades de ajuda destinadas às pessoas com deficiência e que tenham dificuldades no acesso, manutenção e progressão no emprego. O programa inclui ações de informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego, apoiam à colocação, acompanhamento pós-colocação, adaptação de postos de trabalho, eliminação de barreiras arquitetónicas e isenção e redução de contribuições para a Segurança Social. Através deste programa também é possível obter financiamento para comprar equipamentos indispensáveis para que não haja limitações ao acesso ao mercado de trabalho.
Às entidades empregadoras é concedido um subsídio de compensação, subsídios de adaptação de postos de trabalho e subsídio de acolhimento personalizado.


 A Segurança Social também concede uma taxa reduzida de 12,5% para cálculo das contribuições dos trabalhadores com deficiência (que tenham incapacidade entre 60% e 80%). Leia as dicas do Saldo Positivo para encontrar emprego aqui.





Quota mínima no Estado
Existe um sistema de quotas de emprego para pessoas com deficiência, com grau de incapacidade funcional igual ou superior a 60% em todos os serviços e organismos da administração central, regional, autónoma ou local. Nos concursos externos em que o número de vagas seja igual ou superior a 10, há uma quota de 5% do total do número de lugares a preencher por pessoas com deficiência. Se o número de vagas for inferior a 10 e superior a três, é garantida a reserva de um lugar para deficientes.


Fonte: jornal público

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Formação profissional para pessoas com deficiência e incapacidades - abertura de novas turmas

Informamos que a Escola de Produção e Formação Profissional da Fundação LIGA se encontra em fase de seleção de candidatos para a abertura de 5 novas turmas de formação profissional inicial para pessoas com deficiência e incapacidades,financiada pelo FSE através do Instituto do Emprego e Formação Profissional e no âmbito do POPH - Medida 9.6.2. - Qualificação de Pessoas com Deficiências e Incapacidades.
Aguardamos ainda aprovação por parte do programa de financiamento, mas prevemos iniciar estas 5 novas turmas (ver discriminação abaixo) durante o primeiro trimestre de 2015:
·         Assistente Administrativo(a) (3.600h)
·         Carpinteiro(a) de Limpos (3.600h)
·         Empregado(a) de Andares (3.600h)
·         Costureiro(a)/Modista (3.600h)
·         Operador(a) de Jardinagem (3.600h)
·         Pasteleiro(a)/Padeiro(a) (3.600h)
  Fundação Liga - 
Meio século no caminho da excelência.
Para além de uma candidatura específica para qualquer dos cursos acima identificados, mantém-se a possibilidade de os interessados se candidatarem a qualquer um dos outros cursos existentes*, podendo fazê-lo em qualquer altura do ano e sendo contactados para entrevista por ordem de inscrição.
*Cursos existentes:
-     Assistente Administrativo/a
-     Carpinteiro/a de Limpos
-     Costureiro/a Modista
-     Cozinheiro/a
-     Empregado/a de Andares
-     Empregado/a de Mesa
-     Operador/a Gráfico/a de Acabamentos
-     Operador /a de Jardinagem
-     Operador/a Agrícola
-     Pasteleiro/a /Padeiro/a

Quem pode candidatar-se?
Pessoas com deficiências e incapacidade que preencham cumulativamente os seguintes critérios:
- Que cumpram os requisitos da escolaridade obrigatória, nos termos consagrados na Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, designadamente:
a) Tenham obtido o diploma de curso conferente de nível secundário da educação
ou
b) Independentemente da obtenção do diploma de qualquer ciclo ou nível de ensino tenham completado os 18 anos.
-  Que cumpram os requisitos da escolaridade obrigatória ao abrigo das disposições transitórias da Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, ou seja, tenham no mínimo 15 anos de idade, desde que tenham estado matriculadas no ano letivo 2009/2010, no 8.º ano de escolaridade e seguintes.
- A título excecional podem, ainda, ser abrangidos candidatos menores de 18 anos, desde que os estabelecimentos de ensino nos quais os mesmos se encontrem inscritos comprovem a incapacidade para a frequência do mesmo.
- Com Autonomia nas atividades de vida diária
- Com Autonomia nos transportes

Benefícios (Despacho Normativo 12/2012 de 21 de Maio)
a) Seguro de Acidentes Pessoais, contra acidentes sofridos durante e no âmbito das atividades de formação;
b) Subsídio de alimentação;
c) Subsídio de transporte;
d) Eventualmente, Bolsa de profissionalização.

Candidatura
Os interessados deverão preencher a ficha de candidatura, a qual poderá ser devolvida para o email epfpgeral@fundacaoliga.pt ou entregue presencialmente de 2ªf a 6ªf das 8h às 19h,na receção da Fundação LIGA (Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda, 1349-011 Lisboa | Freguesia da Ajuda).

Para mais esclarecimentos contactar:
Fundação LIGA  
Escola de Produção e Formação Profissional
Morada:R. do Sítio ao Casalinho da Ajuda; 1349-011 Lisboa
Telefone:213616910 | 213616916
Fax:213648539
Website:www.fundacaoliga.PT


Fonte: Fundação Liga

terça-feira, 15 de abril de 2014

Estudo mostra que pessoas com síndrome de Down agregam valores às empresas


Capa do estudoOs impactos positivos, no geral, mais lembrados pelas empresas pesquisadas são: liderança, orientação externa (através do impacto positivo na satisfação do cliente), cultura e clima, motivação, e coordenação e controle.

Se você ainda acha que ter um profissional com deficiência na empresa não vale a pena, esta matéria pode contribuir para que você mude de ideia. Isso porque o recente estudo, “O valor que os colaboradores com síndrome de Down podem agregar às organizações”, desenvolvido pelo Instituto Alana, junto com a McKinsey & Company, mostra que a inclusão de pessoas com síndrome de Down nas empresas pode agregar valor à “saúde organizacional”, conceito muito difundido, atualmente, no mercado empresarial, que pode ter relação direta com um bom desempenho das empresas.

Mais que isso, a inclusão de pessoas com síndrome de Down no mercado de trabalho é benéfica para ambos os lados. Ao trabalhar, essas pessoas têm a chance de ter mais qualidade de vida, com o aprimoramento de relações sociais, aprendizados e mais autonomia. Por outro lado, a empresa ganha em saúde organizacional, que é a habilidade de uma organização alinhar-se, executar e renovar-se mais rapidamente que seus concorrentes, para sustentar um desempenho excepcional ao longo do tempo. (…)

Na pesquisa, das mais de 800 pessoas entrevistadas que trabalham em locais com pessoas com síndrome de Down, de forma agregada, 83% acreditam que a presença de uma pessoa com a síndrome faz com que o líder direto se torne mais apto a resolver e administrar conflitos, contribuindo de forma positiva para o desenvolvimento das pessoas. Por meio de situações inusitadas provocadas por esses novos colaboradores, como fazer perguntas ao gerente no meio de um atendimento, os líderes adquiriram uma resiliência que não possuíam.

Quando a pesquisa avaliou a questão “orientação externa”, que está relacionada à percepção e à satisfação do cliente, a maneira direta e simples de se comunicar, e a típica empatia desses funcionários com síndrome de Down parecem ser muito apreciadas pelo público. O estudo também notou que houve um grande impacto na motivação dos colaboradores. “O colaborador percebe que, apesar das dificuldades individuais, os funcionários com a síndrome demonstram um comprometimento e seriedade que superam as expectativas de muitos. Eles inspiram os colegas de trabalho a desafiar os próprios limites por meio do exemplo”, aponta Cláudia. Além disso, foi constatado também que a presença de pessoas com síndrome de Down no ambiente de trabalho proporciona um impacto positivo na dimensão cultura e clima da organização, ao propiciarem um ambiente mais unido e colaborativo.

Desafios: O mercado de trabalho para pessoas com deficiência é repleto de barreiras para ambos os lados. O contratante reclama da falta de preparo e qualificação dos trabalhadores, e dos possíveis custos com a adaptação da empresa para atender às necessidades das pessoas com deficiência. Do outro lado, estão as pessoas com deficiência, que enfrentam obstáculos de todos os tipos – mesmo aquelas que possuem qualificação profissional.

No caso das pessoas com deficiência intelectual, os desafios são um pouco maiores e mais complexos. Em geral, por apresentarem restrições relacionadas ao raciocínio lógico, memória e comunicação, esse público exige um maior preparo e acompanhamento por parte da empresa. O que acontece é que as empresas acabam preferindo trabalhadores com deficiência física ou sensorial. (...)

Em resumo, o material coletado pelo estudo – que ouviu mais de 20 líderes de RH de empresas nacionais e estrangeiras, além de diretores de instituições de apoio a pessoas com deficiência intelectual no Brasil, EUA, Canadá e Europa, e mais de 800 profissionais que convivem com pessoas com síndrome de Down no ambiente de trabalho – oferece novos argumentos para mostrar que a inclusão de pessoas com síndrome de Down no mercado de trabalho vale a pena, apesar de todas as dificuldades e preconceitos.

Fonte: Vida mais Livre

sexta-feira, 7 de março de 2014

Serviços e medidas específicos de apoio à inserção socioprofissional das pessoas com deficiência

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Divulgação do Manual - A Integração de Pessoas com Deficiência nas Empresas:como actuar?

Neste Manual, publicação da GRACE em 2005 (associação na área da cidadania empresarial), pretende-se fazer um percurso histórico da legislação no âmbito do direito internacional, do direito comunitário e do direito nacional no que respeita aos direitos e aos deveres dos cidadãos com deficiência, referindo-se, neste último, ainda os principais programas, medidas e instrumentos de emprego para pessoas com deficiência.

Garantias legais de acesso ao trabalho - a igualdade de oportunidades e de tratamento das pessoas com deficiência, em especial no acesso ao emprego e ao trabalho, justifica que sejam tomadas medidas de discriminação positiva, não só por parte das entidades públicas mas também por parte das empresas, pois constitui uma exigência de cidadania a criação de condições para a sua plena integração profissional, cultural e cívica.
 
 
 
 
 
 
 

Fonte: sobre a Deficiência Visual

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades - Formação Profissional Contínua

Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades - Financiado pela Tipologia 9.6.2 do POPH - Projeto nº 093142/2013/962 

Formação Profissional Contínua:

O que é?
Formação profissional contínua de ativos com deficiência para a atualização das suas competências;

Para quem?
Desempregados que se encontrem em situação de desemprego inscritos nos Centros de Emprego do IEFP, I.P. e que tenham estado em situação de emprego pelo menos 6 meses, ou que tenham a sua inscrição feita nos Centros de Emprego há pelo menos 6 meses;

Outras situações (a avaliar de acordo com enquadramento aprovado)

Para quê?
A aquisição e atualização de competências sociais e técnicas no âmbito do mesmo percurso formativo que já se detém ou em novas áreas formativas, tais como o empreendedorismo e as tecnologias de informação e socio-comunicação, visando favorecer a reintegração profissional ou a criação do próprio emprego.

Onde:
Casa Pia de Lisboa, I.P.
Formação e Qualificação de Adultos
Rua dos Jerónimos nº 9 – 1400- 210 Lisboa Tel. / Fax 213651260

 Informações:
Catarina Ceriz/Raquel Fernandes/Perpétua Carrega
E-mail: cno@casapia.pt / Tel. 21 365 12 60

Clique aqui para ver as ofertas formativas!

Fonte: Casa Pia de Lisboa, I.P

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Programa de Emergência Social falhou na empregabilidade das pessoas com deficiência

A Associação Portuguesa de Deficiente considera que o Programa de Emergência Social falhou no objetivo da empregabilidade das pessoas com deficiência, enquanto os idosos consideram que provocou a sobrelotação dos lares com o aumento das vagas.

O Programa de Emergência Social (PES) foi apresentado a 5 de agosto de 2011, com o objetivo de combater a pobreza e a exclusão social, atuando em cinco áreas: famílias, idosos, deficientes, voluntariado e instituições sociais.

A Associação Portuguesa de Deficiente considera que o Programa de Emergência Social falhou no
objetivo da empregabilidade das pessoas com deficiência, enquanto os idosos consideram que provocou a sobrelotação dos lares com o aumento das vagas.

O Programa de Emergência Social (PES) foi apresentado a 5 de agosto de 2011, com o objetivo de combater a pobreza e a exclusão social, atuando em cinco áreas: famílias, idosos, deficientes, voluntariado e instituições sociais.

Fazendo uma avaliação do programa, a presidente da direção nacional da Associação Portuguesa de Deficiente (APD) disse à agência Lusa que o "balanço não é muito positivo", considerando que "é um plano com uma vertente muito assistencialista, que não apresentava medidas concretas para resolver questões de fundo que interessassem, de facto, às pessoas com deficiência e resolvessem problemas na área social".

No PES, o reforço da empregabilidade de pessoas com deficiência é considerada uma medida prioritária, constituindo a "única forma possível" de alcançar uma "total inclusão".

Contudo, para Ana Sezudo, esta medida não resultou: "O que se pretendeu estabelecer, o incentivo à instalação por contra própria, acabou por ser direcionado para linhas de créditos, não ajudando de forma mais concreta e mais prática as pessoas".

"Um dos principais problemas [no país] é o desemprego, que acaba por afetar muito mais as pessoas com deficiência", sustentou a responsável, lamentando o Estado não divulgar o número de quantas pessoas com deficiência estão empregadas.

"Os planos deviam apostar, em primeiro lugar, numa formação e educação para depois termos em vista o emprego, porque só por esta via as pessoas podem tornar-se independentes e combater todas as dificuldades", frisou.

Para Ana Sezudo, uma das medidas que devia constar do PES e que ajudaria as pessoas desempregadas seria aumenta o valor das pensões de invalidez, que "continuam nos 185 euros".

"Ninguém consegue sobreviver com uma pensão deste tipo", lamenta.

A manutenção de professores destacados em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) é outra medida do PES, que Ana Sezudo considera "totalmente insuficiente", uma vez que a posição da APD tem sido sempre a da inclusão dos alunos no sistema regular de ensino.

Como medida positiva, Ana Sezudo destacou o "descanso do cuidador" que permite aos cuidadores de pessoas com deficiência com necessidade de apoio 24 horas beneficiarem de apoio, através das respostas sociais existentes, como lares ou apoio domiciliário.

"Há famílias a viver situações complicadas com familiares completamente dependentes e que a situação pode ser, em muitos casos, esgotante", adiantou, considerando que "o apoio domiciliário é realmente muito importante", mas discorda relativamente ao doente poder ser institucionalizado.

Para o presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), o PES significa "programa de exclusão social" devido à "política de austeridade" do Governo, que afirmou, agravou "todos os fatores de pobreza e exclusão social".

Cazimiro Menezes salientou que o aumento da capacidade dos lares e das creches, sem criar novas estruturas, provocou a sobrelotação destes equipamentos e degradou a oferta dos serviços.

"Este Governo veio tentar mascarar que estava a resolver os problemas dos reformados, quando, pelo contrário, se aproveitou das condições existentes para degradar ainda mais os serviços de apoio prestados", frisou.
 
Fonte: JN

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Principais linhas de intervenção dos fundos europeus estruturais e de investimento no ciclo 2014-2020 para aas pessoas com deficiência ou incapacidades

Na Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2013, de 20 de maio, que define os Pressupostos do Acordo de Parceria a negociar entre o Estado Português e a Comissão Europeia, estabelecendo as principais linhas de intervenção dos fundos europeus estruturais e de investimento no ciclo 2014-2020 (Presidência do Conselho de Ministros) existe informação relevante no âmbito das pessoas com deficiência ou incapacidades em termos de desemprego e a exclusão social, Inclusão social e emprego e Capital humano, que passamos a transcrever:
 
Gifs Animados de Estrellas - Imagenes Animadas de Estrellas
- O desemprego e a exclusão social (…) O processo de reestruturação em curso na economia portuguesa deverá tornar mais prementes as alterações estruturais ao nível do mercado de trabalho, particularmente em relação às qualificações, mas também, e numa perspetiva de médio prazo, na capacidade de inclusão no mercado de trabalho de públicos mais vulneráveis e afetados pela crise económica, nomeadamente os trabalhadores mais velhos, para os quais se torna mais relevante a questão das qualificações e da adaptabilidade face às novas exigências do mercado, assim como os mais jovens, com dificuldades acrescidas de inserção profissional e as pessoas com deficiência, mais afastadas da plena participação no mercado de trabalho – p. 2979 (…)

 Inclusão social e emprego (…) De forma similar, uma nova abordagem à problemática das pessoas com deficiência, que representam mais de 6% da população residente, e que exige a combinação de medidas de política de carácter específico em vários domínios (e.g. educação, formação, saúde), com a observação de novos requisitos de natureza transversal, indispensáveis à promoção de maior igualdade de oportunidades na sociedade portuguesap. 2984 (…)

 Capital humano (…) A produção de qualificações coloca exigências diferenciadas em função de públicos-alvo específicos. Será dada uma particular atenção às necessidades das pessoas com deficiência ou incapacidades. Face aos constrangimentos expostos, o aumento das qualificações ao nível do ensino secundário, de jovens e adultos (incluindo ativos com menos de 30 anos), assume-se como uma prioridade incontornávelp. 2985 (…)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A obrigatoriedade das quotas de emprego para pessoas com deficiência na função pública e entidades privadas

1 - Há obrigatoriedade de quotas de emprego para pessoas com deficiência na função pública?

Sim, neste momento, está estipulada uma quota de 5% para a administração pública e local (DL 29/ 2001, de 3 de Fevereiro), no entanto não existe informação disponível sobre o cumprimento desta medida por parte do Estado.
 
Para mais informações, por favor, clique aqui.
 
 
2 - Há obrigatoriedade de quotas de emprego para pessoas com deficiência nas empresas privadas?

Sim, nas empresas privadas está prevista uma quota até 2% dos trabalhadores, dependendo da dimensão da empresa, segundo o art. 28.º da Lei 38/2004, de 18 de Agosto, no entanto esta lei está por regulamentar, logo ainda não está em vigor.

Para mais informações, por favor, clique aqui.
 
 
Outros Links Úteis sobre o emprego e formação profissional das pessoas com deficiência ou incapacidade:

domingo, 5 de maio de 2013

Divulgação de incentivos à contratação de pessoas com deficiência ou incapacidade

Palestras em Escolas A Associação Salvador tem como missão promover a integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar a sua qualidade de vida.

Aproximadamente 8,2% da população portuguesa tem algum tipo de deficiência ou incapacidade.
 
Destas apenas 28,7% de homens e 24,1% de mulheres têm uma atividade profissional!
Existem ainda muitos preconceitos sobre as pessoas com deficiência que é necessário ultrapassar!
As pessoas com deficiência têm tanta capacidade de trabalho como outra pessoa qualquer desde que as funções que lhes são atribuídas sejam adequadas ao seu perfil e capacidades.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Pela defesa do trabalho e/ou emprego das pessoas com Síndroma de Down

O Dia Mundial da Síndroma de Down foi assinalado pela primeira vez em 2006 em vários países, entre eles Portugal, com o lançamento do site na internet World Down Syndrome Day.

A 19 de Dezembro de 2011, a Assembleia-Geral das Nações Unidas acabou por declarar o dia 21 de Março como o Dia Mundial da Síndroma de Down para sensibilizar o público para os direitos dos portadores deste síndroma.

Na ocasião, Ban Ki-Moon, o Secretário-Geral das Nações Unidas, sublinhou “que as pessoas com síndroma de Down têm o direito ao gozo total e efetivo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais”.
A trissomia 21 é uma doença provocada por um cromossoma adicional no par 21, anomalia que faz com que as pessoas tenham características físicas específicas e um ligeiro défice cognitivo.
 
 
Assista a este vídeo para conhecer exemplos de  vontades e inquietudes destes jovens relativamente ao seu futuro profissional!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Só 10% das pessoas com deficiência arranjam colocação nos centros de emprego

Quase 3.700 pessoas com deficiência estavam abrangidas por medidas de apoio à empregabilidade no final de Outubro, segundo dados oficiais, que indicam que apenas 10 por cento (%) dos que vão aos centros de emprego conseguem colocação.
Os dados do Ministério da Solidariedade e Segurança Social mostram que no final do mês de Outubro havia 3.614 pessoas com deficiência a usufruírem dos diversos programas de apoio à empregabilidade, estando 1.044 em programas de emprego e as outras 2.570 em programas de formação profissional.
Comparativamente com o mês de Setembro, estes números representam um aumento de 11,7%, estando na altura contabilizadas 3.235 pessoas, com 919 em programas de emprego e 2.032 a ter formação profissional.
Os números de Outubro representam também um aumento de cerca de 1% face a Dezembro de 2011, ano que terminou com 3.576 pessoas com deficiência inscritas nestas medidas.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), estes são números “manifestamente insuficientes”, contrapondo que, com base nos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), há, em média, 600 a 700 pedidos de emprego por mês e, destes, apenas 10% obtém colocação.
“Há 90% daqueles que vão aos centros de emprego que não conseguem encontrar solução e, portanto, em relação àquele valor [do Ministério da Solidariedade e Segurança Social] estamos a falar de um valor baixíssimo, quase que residual, não obstante a boa intenção que possa estar por detrás das medidas que ali estão”, considerou Humberto Santos.
De acordo com o presidente da APD, “o país apenas consegue colocar em mercado de emprego 60 a 70 pessoas [com deficiência] por mês”, algo que considera “manifestamente insuficiente” porque a maior parte dos programas do Governo são programas de formação que não significam empregabilidade efectiva.
Os dados do IEFP mostram que em Agosto havia seis pessoas com deficiência colocadas em primeiro emprego, 49 desempregados colocados em novo emprego, cinco pessoas empregadas e uma empregada a tempo parcial.
Por outro lado, havia registo de 11.503 pedidos de emprego feitos até ao fim daquele mês e outros 707 feitos só em Agosto, o que significa que as 61 pessoas colocadas representam 8,6% dos pedidos de Agosto.
Humberto Santos admite que o período de crise tanto afecta pessoas com deficiência como as pessoas sem deficiência, mas lembra que “é muito mais difícil para as pessoas com deficiência retornar ao mercado de trabalho”.
Sublinha, por outro lado, que há muitas pessoas que já não acreditam no processo e deixaram de recorrer aos centros de emprego, o que significa que “são muito mais aqueles que se encontram em situação de desemprego neste momento” e que não é possível contabilizar.
Humberto Santos apontou também que há estudos que mostram que o desemprego entre as pessoas com deficiência é duas a três vezes superior à registada entre as pessoas sem qualquer deficiência e que as pessoas com deficiência desempregadas estão numa situação de “fragilidade económica”, subsistindo muitas vezes com recurso a pensões “muito baixas” ou dependendo de familiares.
No dia em que foi ouvido na Comissão da Segurança Social e Trabalho, conjunta com a Comissão do Orçamento e Finanças, em Outubro, o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social anunciou que tinha sido celebrado um acordo com a rede social solidária com vista a dar prioridade à empregabilidade das pessoas com deficiência.

Fonte: Lusa/SOL

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Brasil: maioria das vagas para pessoas com deficiência é operacional

Ainda são poucas as ofertas de trabalho para pessoas com deficiência em cargos de liderança. Segundo levantamento feito pelo site de carreira Vagas.com.br a partir de seu banco de dados, os postos de trabalho para pessoas com necessidades especiais se restringem a cargos operacionais, auxiliares e técnicos em 80% dos casos. Das oportunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.
No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são portadores de deficiência. A pesquisa usou informação de 1.700 empresas.
Empresas não pagam R$ 18 bilhões a pessoas com deficiência
 Falta humanização das empresas na aplicação da lei de cotas
 Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante
Segundo Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia, este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utilizando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.
”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação dos portadores de deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.
Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.
O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br.
No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso superior completo ou em andamento. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.
“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo”, diz Testa.

domingo, 10 de junho de 2012

España: 8 de cada 10 aspirantes con discapacidad intelectual superaron las oposiciones al empleo público


El ministerio de Hacienda y Administraciones Públicas ha publicado las listas de aprobados de la primera convocatoria estatal de oposiciones al empleo público para personas con discapacidad intelectual (dentro de la cuota del 2% de empleo en la administración reservada a estas personas).
Las listas muestran que un total de 1.399 de las 1.614 personas con discapacidad intelectual que realizaron el examen (un 86,7%), lo han aprobado, con una nota media de 7,8 sobre 10 (notable alto).

Estos datos indican la excelente preparación con la que estas personas han acudido a este examen, en la que FEAPS ha tenido un papel fundamental: desde antes de que se convocaran las oposiciones a finales de 2011, nuestro movimiento asociativo –con la colaboración de Fundación Universia y DYMO–, ha realizado los temarios en lectura fácil, ha difundido los mismos (así como toda la información relativa a la propia convocatoria), ha organizado cursos presenciales en sus entidades, y ha desarrollado una plataforma de formación online específica para las oposiciones, en donde 770 personas han podido disponer de los temarios, de ejemplos de exámenes y ejercicios, así como de foros de resolución de dudas, documentos relacionados, etc.

Este examen de oposiciones al empleo público sirve como primer corte para adjudicar un total de 54 plazas de empleo en la Administración Central del Estado. Las personas aspirantes aprobadas tendrán que demostrar méritos.
FEAPS desea felicitar a todos los aspirantes por estos resultados y agradecer al ministerio convocante su compromiso de garantizar un empleo público para las personas con discapacidad intelectual, lo que a buen seguro generará múltiples beneficios en la plena inclusión social de estas personas.

FEAPS está formada por 891 entidades repartidas por el territorio español. Representa a más de 106.700 personas con discapacidad intelectual, 235.000 familiares, 24.000 profesionales y 8.000 personas voluntarias.