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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Divulgação do evento no dia 16 outubro "Autismo - Inclusão - Trabalho 2015

Autismo-Inclusão-Trabalho 2015


A pedido da Federação Portuguesa de Autismo, divulgo o evento "Autismo - Inclusão - Trabalho 2015", que se irá realizar no dia 16 de Outubro.

Mais informações em: www.fpda.pt

 
 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Microsoft lança programa piloto para contratar funcionários com autismo



O projeto deve começar apenas com vagas na sede da empresa, mas deve ser estendido para outras partes do mundo Microsoft anunciou que irá desenvolver um programa piloto para contratar pessoas com autismo.

A iniciativa foi anunciada por Mary Ellen Smith, vice-presidente corporativa da empresa, em um post no blog oficial da Microsoft.

A executiva tem um filho autista de 19 anos. "Pessoas com autismo trazem qualidades que precisamos na Microsoft", afirma Smith.

"Cada indivíduo é diferente, alguns tem uma capacidade incrível de reter informações, pensar em nível de detalhes ou serem ótimos em matemática ou programação. É um grupo talentoso que queremos continuar a trazer para a Microsoft", escreve a executiva.

Inicialmente, serão oferecidas vagas para a sede da empresa, em Redmond, nos Estados Unidos. A Microsoft afirma que espera estender o programa para outras partes do mundo nos próximos anos.
No ano passado, a SAP anunciou que pretende contratar, até 2020, cerca 650 funcionários autistas. O
número representaria 1% da força de trabalho da empresa.  

Fonte: Info     

sábado, 17 de maio de 2014

O que é o Autismo?

O que é o Autismo?

O que é o Autismo?

Autismo, do grego autos que significa “próprio”, foi o termo utilizado inicialmente por Leo Kanner (1943) para descrever crianças que apresentavam comportamentos invulgares, manifestados por dificuldades na comunicação, no comportamento e no contacto social e que, parecendo absorvidas em si mesmas, demonstravam alguma indiferença ao meio exterior.


Em 1944, Hans Asperger descreveu crianças semelhantes às descritas por Kanner, mas que aparentemente eram mais inteligentes e sem atraso significativo na linguagem. Este quadro clínico foi, mais tarde, designado por Síndrome de Asperger.


Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é o termo utilizado para descrever um conjunto de sintomas e características evolutivas, que engloba uma variedade de expressões clínicas com vários níveis de gravidade.


As manifestações desta perturbação variam muito em função do nível de desenvolvimento e da idade cronológica da criança e resultam de disfunções multifatoriais no desenvolvimento do sistema nervoso central.


Na ausência de marcadores biológicos, a PEA continua a ser definida através de défices neuropsicológicos  e comportamentais que persistem durante toda a vida e são agrupadas numa tríade de sintomas (tríade de Wing) :
  •    Défice nas competências sociais;
  •    Défice nas competências da linguagem e comunicação verbal e não-verbal;
  •    Padrões do comportamento , reportório restrito de interesses e atividades, repetitivos e estereotipados.



Consulte também outros temas relacionados:








Fonte:

terça-feira, 22 de abril de 2014

Exemplo de uma entrevista para diagnóstico do autismo

Depois de alguns dias de ausência nas terras do Principado das Astúrias, regresso com a publicação de um exemplo de uma entrevista para diagnóstico do autismo, disponível para consulta no sítio da internet: especialID.

Consulte mais informação em: http://www.slideshare.net/dulce910/autismdiagnosticinterview

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dissertação de mestrado: Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbação do espectro do autismo

Título: 






Autores: 
Alves, Helena Isabel Couto
Palavras-chave: Inclusão
Autismo
Intervenção Precoce
Educação Especial
Recursos Humanos e Materiais
Data: 2012
Citação: Alves, H. I. C. (2012). Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbação do espectro do autismo. Dissertação de Mestrado em Educação Especial.
Resumo: 
Com este projeto pretendeu-se demonstrar os recursos presentes Unidades De Ensino Estruturado para Autismo e avaliar a adaptação destes na aplicação do método TEACCH. A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma perturbação global do desenvolvimento e as crianças com esta alteração apresentam, geralmente, problemas de sociabilidade, dificuldades de jogo, de linguagem e de comunicação. A inclusão dos alunos com PEA no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino aprendizagem, da organização e da gestão da sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Empírico, apresentou-se a metodologia (metodologia quantitativa), os instrumentos utilizados na recolha dos dados (Inquérito por Questionário), a caracterização do meio e da amostra (Professores de Educação Especial). A última parte diz respeito à recolha, análise e discussão dos resultados. Com este estudo, pretendemos saber se os docentes possuem recursos materiais e humanos que permitam uma maior capacidade para trabalhar com estes alunos. Os resultados apresentados revelam a importância fundamental da formação de todos os Educadores em Educação Especial em geral, e da formação em Perturbação do Espectro do Autismo em particular.


  ABSTRACT This project aimed to demonstrate the resources present Structured Teaching Units for Autism and evaluate the suitability of the application of the TEACCH approach. The Autism Spectrum Disorder (ASD) is a global disruption of development and most children with this disorder present social, play, language and communication problems. The inclusion of pupils with ASD in regular education require changes in attitudes and teaching practices of all stakeholders in the learning process, organization and management of the classroom and at school as an institution. In the second part of this work, the empirical framework, we present the methodology (quantitative methodology), the instruments used in data collection (questionnaire survey), and the characterization of the sample (Teachers of Special Education). The last part concerns the collection, analysis and discussion of results. With this study, we want to know if teachers have the resources and manpower to allow for greater ability to work with these students. The results, we present, reveal the fundamental importance of the formation of every Teacher in Special Education in general and of the formation in Autism Spectrum Disorder in particular.

URI: http://hdl.handle.net/123456789/56
Aparece nas colecções:DCEP - Dissertações de Mestrado / MSc Dissertations


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terça-feira, 2 de abril de 2013

ONU quer mais pesquisas e assistência no Dia Mundial sobre Autismo

No Dia Mundial sobre Autismo, ONU quer mais pesquisas e assistência: Segundo o Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças, CDC, 1 em cada 88 crianças sofre de autismo, a maioria meninos.
 
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo está chamando a atenção para a síndrome e outros problemas de desenvolvimento mental que atingem milhões de pessoas no mundo.

Segundo o Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças, CDC, 1 em cada 88 crianças sofre de autismo, a maioria meninos. Aproximadamente 10% das crianças que têm a deficiência, foram diagnosticadas também com Síndrome de Dawn e outros problemas genéticos.
Ban afirmou que a Assembleia Geral adotou nova resolução sobre o autismo, o que demonstra compromisso para ajudar as pessoas que sofrem e suas famílias.

O chefe da ONU declarou que o documento encoraja os países-membros e outras organizações e empresas a aumentarem as pesquisas e expandir a assistência de saúde, educação e empregos aos doentes.

Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, a coordenadora pedagógica da Associação de Amigos do Autista, Carolina Ramos Ferreira, falou sobre o tratamento dado aos pacientes.

"O atendimento deve ocorrer desde o início, para que ele tenha um prognóstico bom, para chegar como adulto com o maior nível de autonomia e independência possível. Nós, da AMA, utilizamos o tratamento através do ABA ( sigla em inglês), Análise Aplicada do Comportamento. Isso porque a gente trabalha acreditando mais na questão comportamental. Trabalhamos também a questão de comunicação alternativa e adaptando a comunicação dessa criança, desse jovem ao adulto, com pessoas com autismo."

Ban afirmou que a atenção internacional é essencial para acabar com o estigma, a falta de esclarecimento e as estruturas de apoio inadequadas.

Ele disse que pesquisas recentes mostraram que diagnóstico precoce pode ajudar as pessoas com autismo a alcançar ganhos significativos em suas habilidades. A diretora-executiva da Assembleia Mundial da Saúde vai abordar o autismo na sua próxima sessão, em maio.

O chefe da ONU declarou que a Assembleia Geral vai realizar uma reunião de alto nível em setembro para falar das condições de mais de 1 bilhão de pessoas com deficiências, incluindo as que sofrem de autismo.

Ban espera que os líderes mundiais aproveitem essa oportunidade para fazer a diferença que ajudará essas pessoas e a humanidade, como um todo.
 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Choro do bebé aos 6 meses pode ajudar a diagnosticar autismo


 Os investigadores gravaram o choro de 39 crianças de 6 meses de idade, das quais 21 estavam em risco para autismo porque tinham um irmão mais velho com a condição. Os outros eram bebés saudáveis, sem histórico familiar de autismo.

Uma análise assistida por computador mostrou que o choro dos bebés em situação de risco elevado para o autismo eram mais elevados e agudos do que os bebés que não corriam risco da doença.
Segundo o líder da pesquisa, Stephen Sheinkopf, este resultado só foi verdadeiro quando o choro foi causado pela dor, como quando um bebé caiu e bateu com a cabeça.

No entanto, os investigadores ressaltam que as diferenças de choro dos bebés autistas "provavelmente não poderiam ser detectadas pela maioria das pessoas utilizando somente os seus ouvidos".

No momento em que as crianças do estudo fizeram três anos de idade, três delas foram diagnosticadas com autismo. Enquanto bebés, estas três crianças tinham choro que estava entre os mais altos e agudos e que soava mais tenso.

As descobertas sugerem que o choro dos bebés de 6 meses pode ser usado, juntamente com outros factores, para determinar o risco de um bebé ter autismo.
Se confirmada em estudos futuros, a descoberta pode permitir aos investigadores identificar crianças com risco da doença muito antes dos problemas de comportamento típicos se tornarem aparentes.
Estudos anteriores sugeriram que com um ano de idade, as crianças com autismo produzem sons e gritos que atípicos, mas esta pesquisa é a primeira a avaliar os bebés a partir dos seis meses.
A equipa ressalta que mais estudos são necessários para confirmar os resultados.
O trabalho foi publicado na revista Autism Research.
 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Bebés podem ajudar pesquisadores a entender o autismo

Bebê Rick está com eletrodos na cabeça Os resultados obtidos a partir dos sensores colocados na criança devem dizer aos cientistas como os bebês aprendem ao ver outras pessoas fazendo coisas.
Com apenas cinco meses de vida, o britânico Ricky Kimber está participando de um experimento que pode ajudar a compreender o desenvolvimento do autismo.

Os resultados obtidos a partir dos sensores colocados na criança devem dizer aos cientistas como os bebês aprendem ao ver outras pessoas fazendo coisas.

O objetivo é que o estudo, realizado na Durham UniversitySite externo., proporcione um melhor entendimento de como as crianças aprendem desde muito cedo, além de auxiliar no diagnóstico precoce do autismo. As informações são do site do jornal britânico Daily MailSite externo..

Na segunda-feira (30/07), Rachel Mitchell e Doug Kimber levaram o filho, Ricky, para participar da pesquisa. "O laboratório é totalmente amigável para crianças, não é como pensamos tradicionalmente, cheio de tubos e fios", conta a mãe. "Ficamos muito felizes com a participação do Ricky. Idealmente, gostaríamos que os pais de bebês com idade entre duas e três semanas, que tiveram parto natural, nos procurassem", afirmou a pesquisadora Katharina Kaduk, ressaltando que eles começariam a participar quando estivessem com 10 semanas.
A universidade espera recrutar pelo menos 40 bebês para os testes. As crianças - que ficam com os pais o tempo todo - devem 'andar' em uma banheira usando seu "reflexo de caminhar". Elas, então, assistem a imagens de computador de pessoas caminhando, enquanto sua atividade cerebral é monitorada, para mostrar como o cérebro reage ao ver alguém andando.
Os resultados serão comparados aos de bebês que não têm nenhuma experiência em caminhar para verificar se isso faz alguma diferença de como crianças aprendem sobre outras pessoas.

Os testes são inofensivos, indolores e não invasivos, e nenhuma das crianças será clinicamente testada para autismo. "Nós simplesmente registramos o que o bebê está fazendo e o que acontece no seu cérebro", descreve o psicólogo Vincent Reid, da Durham University, que está liderando o estudo.
Reid espera que os resultados possam ajudar a detectar o autismo em crianças ainda muito jovens. "Enquanto não há cura para o autismo, a intervenção pode minimizar a condição. Atualmente, o autismo não é detectado até que as crianças tenham em torno de três anos de idade. Essa pesquisa deve ajudar a compreender como seria possível detectar a doença mais cedo", explica.
"Como os bebês aprendem melhor é algo que interessa a pais e educadores, e pode prover uma compreensão melhor sobre como o cérebro reage à informação social, algo que é fundamental na detecção precoce do autismo", afirma.

Site externo. Fonte: Terra via vidamaislivre

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Síndrome do X Frágil: informações úteis!

Síndrome do X Frágil  também conhecida como síndrome de Martin & Bell) é a 2ª causa herdada mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo. É uma doença genética causada pela mutação do gene FMR1 (Estudos demostram que o gene FMR1 está ligado à formação dos dendritos nos neurônios) no cromossoma X, uma mutação encontrada em 1 de cada 2000 homens e 1 em cada 4000 mulheres. Normalmente, o gene FMR1 contem entre 6 e 53 repetições do codão CGG (repetições de trinucleotídeos).

Em pessoas com a síndrome do X frágil, o alelo FMR1 tem mais de 230 repetições deste codão. Uma expansão desta magnitude resulta na metilação dessa porção do DNA, silenciando eficazmente a expressão da proteína FMR1. A metilação do locus FMR1, situado na banda cromossómica Xq27.3, resulta numa constrição e fragilidade do cromossoma X nesse ponto, um fenómeno que deu o nome à síndrome.
Uma vez que os homens só têm uma cópia do cromossoma X (salvo excepções patológicas), aqueles que têm uma expansão significativa de um trinucleotídeo são sintomáticos, enquanto que as mulheres, tendo herdado dois cromossomas X, dobram assim as hipóteses de um alelo funcionar. As mulheres portadoras de um cromossoma X com um gene FMR1 expandido podem ter alguns sinais e sintomas da doença, ou serem completamente normais.

Para além do atraso mental, outras características proeminentes da síndrome incluem uma face alongada, orelhas grandes ou salientes, testículos de grandes dimensões (macroorquidia), e baixo tónus muscular. Comportamentalmente, podem observar-se movimentos estereotipados e desenvolvimento social atípico, particularmente timidez e contacto ocular limitado. Alguns indivíduos com a síndrome satisfazem os critérios de diagnóstico do autismo.
Não havendo, no momento, cura para esta síndrome, há esperança que um maior compreendimento do gene FMR1 possa fornecer informações para limitar a causa genética. Há pesquisas atualmente para desenvolver uma pílula a fim de aliviar seus sintomas. Hoje-em-dia, a síndrome pode ser tratado com terapia comportamental, educação especial, e, quando necessário, tratamento das anomalias físicas.

As pessoas com história familiar de síndrome do X frágil devem procurar aconselhamento genético para determinar a probabilidade de vir a ter filhos afectados, para além da gravidade das limitações que podem afectar os descendentes.
Alguns indivíduos podem apresentar ao longo do desenvolvimento convulsões.



No sítio da internet www.fraxa.org pode encontrar informação acerca dos sintomas, causas, factores hereditários, prevalência, avaliação e tratamento da Síndrome do X Frágil.

sexta-feira, 30 de março de 2012

02 de abril: Dia Mundial da Conscientização pelo Autismo

Ficheiro:World-autism-awareness-day.jpg
O Dia Mundial do Autismo (espectro do autismo), anualmente em 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, para a conscientização acerca dessa questão.

No primeiro evento, em 2 de abril de 2008, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou a iniciativa do Qatar e da família real do país, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o espectro do autismo.

No evento de 2010, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.

Em 2011, o Brasil teve o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, iluminado de azul nos dias 1 e 2 de abril, além da Ponte Estaiada em São Paulo, os prédios do Senado Federal e do Ministério da Saúde em Brasília, o Teatro Amazonas em Manaus, a torre da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, entre muitos outros.
Em Portugal, monumentos e prédios, como a Torre dos Clérigos no Porto e a estátua do Cristo Rei em frente a Lisboa também foram iluminados de azul para a data.
Fonte: wikipedia

Para mais informações, consulte a página do facebook: autismo em Portugal; o portal da ONU, no sítio: http://www.un.org/es/events/autismday/ e as páginas da internet: associação dos amigos do autismo e Mundo Asperger.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Asperger: Será?


 Sindrome de Asperger!

Na escola são crianças que apresentam geralmente um bom desempenho académico e, por isso, para os pais é incompreensível que os filhos compreendam perfeitamente raciocínios matemáticos complexos mas desconheçam as regras básicas para fazer amigos.



É sobretudo o sentimento de estranheza que leva os pais à consulta. São pais que consideram que os seus filhos têm algo de estranho, mas não conseguem definir exatamente o que os torna diferentes. Curiosamente, quando falamos com os filhos também eles partilham este sentimento de que algo os diferencia das outras pessoas.

Os pediatras, a quem por vezes estes pais pedem ajuda, habitualmente consideram que tudo está bem e não há razão para preocupação.

Frequentemente estas crianças confundem-se com as que apresentam défice de atenção, pois muito habitualmente parecem viver no mundo da lua.

Tal como qualquer criança ou jovem, os detentores da síndrome apresentam talentos e dificuldades. No entanto, as suas capacidades e lacunas são em áreas muito específicas, pelo facto de o seu cérebro ser muito bom a processar determinado tipo de informação, como, por exemplo, factos e números, e apresentar dificuldade em compreender o que as pessoas pensam, sentem e comunicam.

O facto de cada criança ser diferente de todas as outras leva a que nem sempre se faça um diagnóstico imediato.

Como diria Tony Attwood, um psicólogo australiano com uma grande experiência em SA, o mundo precisa de pessoas com estas características. Penso que o seu raciocínio está correto e que, se compreendermos a forma muito típica de estar dos portadores de SA, os acharemos pessoas deliciosas e encantadoras, sobretudo porque são muito genuínos e sem malícia.

Comecemos pelos talentos. As crianças com SA têm habitualmente muito boa memória e apresentam um largo conhecimento numa área de interesse, por exemplo, clubes de futebol, dinossauros ou vida marinha. A matemática e a informática são frequentemente áreas fortes. Existe um elevado número de pessoas famosas que apresentam muitos traços característicos de SA: Bill Gates e Einstein são dois exemplos muito citados. Na Internet existe uma lista absolutamente fabulosa de personalidades famosas que se suspeita terem SA.

Uma das dificuldades mais acentuadas nestes jovens é a interação social porque apresentam uma grande dificuldade em compreender a linguagem corporal e em saber o que a outra pessoa está a pensar ou a sentir.