Mostrar mensagens com a etiqueta Violência escolar. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Violência escolar. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 1 de março de 2013

Governo lança plataforma contra violência escolar

Governo lança plataforma contra violência escolar


O MEC vai propor aos parceiros da área a criação de uma plataforma de entendimento para combater o problema da violência escolar.
 
A novidade foi avançada esta quinta-feira pelo secretário de Estado da Educação, João Grancho, na abertura do ciclo de conferências "Não à Violência Escolar", na Fundação Pro Dignitate, em Lisboa.
"Vou desafiar sindicatos de professores e representantes dos pais para assinar um protocolo de entendimento sobre como melhorar a convivência escolar. Havendo um fenómeno de violência desta gravidade temos um problema para resolver e lanço este repto a professores e pais de tentar lançar uma plataforma de entendimento para em conjunto encontrar soluções", afirmou.
Grancho defendeu que o poder político "tem de ultrapassar esta perspetiva de quase negação" do problema da violência escolar, bem como deixar de "usar o argumento de que a responsabilidade é da sociedade no seu conjunto".
Recorde-se que, enquanto presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho dedicou-se a este tema, tendo criado a linha SOS Professor para denúncia de casos de violência.
 

domingo, 15 de abril de 2012

O que é o bullying? 21 perguntas e respostas!

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Nos links, abaixo, você encontra respostas para as dúvidas mais recorrentes relativas ao tema.


21 perguntas e respostas sobre bullying

sábado, 14 de abril de 2012

Comportamentos violentos nas escolas: MEC vai promover intervenção precoce

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) anunciou a intenção de implementar projetos de intervenção precoce na área dos comportamentos violentos, mantendo ao mesmo tempo ações de formação para professores e assistentes operacionais, de forma a dotá-los de instrumentos e estratégias preventivas.
Entretanto, os dados mais recentes do Observatório de Segurança em Meio Escolar revelam a ocorrência de 1121 agressões nos estabelecimentos de ensino Básico e Secundário no ano letivo 2010/2011. Das agressões registadas, 140 foram contra professores, menos 29 que no ano letivo 2009/2010. Os números apontam, no entanto, um aumento das agressões que envolvem alunos (de 844 para 874) e funcionários (de 102 para 107).
Entre os vários tipos de agressões registadas, os atos contra a liberdade e integridade física continuam a ser os mais praticados (46,1%), seguindo-se os atos contra bens e equipamentos escolares (18,9%), contra a honra e bom nome das pessoas (13,9%) e contra bens e equipamentos pessoais (10,6%). Foram ainda registadas ocorrências relacionadas com o controlo e proibição de entradas e saídas da escola, o uso de armas e o recurso a estupefacientes e substâncias psicotrópicas. Os objetos mais apontados nos atos contra bens e equipamentos continuam a ser os telemóveis, seguindo-se dinheiro, material audiovisual, material escolar e vestuário.
Em termos de distribuição geográfica, o maior número de ocorrências foi registado pela Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, seguida pela Direção Regional de Educação do Norte – ambas registaram um aumento de casos relativamente a 2009/2010: de 1789 para 1961 casos e de 775 para 856, respetivamente. Seguem-se as regiões do Algarve, com 202 ocorrências (mesmo número do ano anterior), do Centro (181 casos, menos 30) e do Alentejo (126, menos 35).
A monitorização dos episódios de violência reportados pelas escolas é a partir deste ano letivo uma função do Gabinete de Segurança Escolar, integrado na Direção-Geral da Educação.

Fonte:A Página da Educação