quarta-feira, 13 de junho de 2012

Brasil: maioria das vagas para pessoas com deficiência é operacional

Ainda são poucas as ofertas de trabalho para pessoas com deficiência em cargos de liderança. Segundo levantamento feito pelo site de carreira Vagas.com.br a partir de seu banco de dados, os postos de trabalho para pessoas com necessidades especiais se restringem a cargos operacionais, auxiliares e técnicos em 80% dos casos. Das oportunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.
No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são portadores de deficiência. A pesquisa usou informação de 1.700 empresas.
Empresas não pagam R$ 18 bilhões a pessoas com deficiência
 Falta humanização das empresas na aplicação da lei de cotas
 Primeira dificuldade é frequentar a escola, diz cadeirante
Segundo Luís Testa, gerente de vendas da Vagas Tecnologia, este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utilizando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.
”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação dos portadores de deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.
Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.
O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br.
No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso superior completo ou em andamento. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.
“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo”, diz Testa.

Provedor de Justiça pede atenção aos exames dos alunos com necessidades

                        Alfredo José de Sousa recebeu queixas de alguns alunos do 9.º ano, que vão realizar exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática, na próxima semana, e têm dislexia. Alguns pediram ao MEC para lhes serem lidas as provas e este pedido foi recusado.
O provedor entende que essa possibilidade já presente na Ficha A, que prevê as condições especiais na classificação das provas dos alunos disléxicos, seja aplicada nos exames que se avizinham, em qualquer prova, seja escrita ou oral.
Quando se verificarem limitações severas da capacidade de leitura – esta deve ser apreciada caso a caso, propõe o provedor – seja autorizada a aplicação da condição especial de leitura dos enunciados, com monitorização, nos casos de deferimento como de indeferimento, dos resultados obtidos.
Quando os casos forem de indeferimento, o provedor pede que seja dada "especial atenção" às situações em que se mostre comprometida a transição do aluno. Isso acontece quando, no último ano do 3.º ciclo, o aluno tem nível 3 (numa escala de 1 a 5) de frequência mas nível 1 na classificação do exame.
O provedor sugere a elaboração de um "verdadeiro catálogo de condições especiais de exame de que os alunos com necessidades educativas especiais possam beneficiar". Alfredo José de Sousa propõe ainda que, no ano imediatamente anterior àquele em que o aluno vai fazer exames, seja feito um relatório com um enquadramento doas condições especiais para o mesmo realizar os exames. O objectivo é que o Júri Nacional de Exames o receba com a "antecedência necessária" de maneira a dizer se concorda ou não: mas também para proporcionar o diálogo entre as várias entidades intervenientes e delinear as "estratégias para a superação da dificuldade sentida durante o ano lectivo seguinte".

Eliminação da prova de escola
O provedor recebeu queixas por causa da decisão do MEC de eliminar os exames a nível de escola, nomeadamente no 6.º ano. A tutela admite apenas a realização de provas finais a nível de escola em casos muito excepcionais e a alunos cegos, com baixa visão, surdos severos ou profundos ou com limitações motoras severas.
Alfredo José de Sousa defende que os exames de escola podem ser as "mais adequadas" aos alunos com necessidades educativas do que a realização de exames nacionais. Uma vez que o ministério prevê uma norma transitória nesse sentido, a aplicar este ano, para os alunos do 9.º ano; o provedor lembra o MEC que "por maioria de razão devia solução similar ter sido estabelecida para os alunos do 6.º ano, sendo para estes inovatória a realização de exames de final de ciclo".
O responsável regista "positivamente" a garantia do Júri Nacional de Exames de que estes alunos poderiam “beneficiar, como sempre puderam em anos anteriores, de condições especiais na realização das provas de âmbito nacional, como a utilização de tecnologias de apoio e equipamento ergonómico, tolerância de tempo, presença de intérprete de Língua Gestual Portuguesa e enunciados adaptados pelo Gabinete de Avaliação Educacional”.

Fonte: Públicoonline

terça-feira, 12 de junho de 2012

Boletim de Saúde Infantil e Juvenil - Crianças e Jovens Portugueses


É distribuído a cada criança ao nascer, na maternidade.
A informação nele contida é do/a próprio/a, e é essencial que todos os profissionais envolvidos no atendimento aí registem os dados relevantes; deste modo, sempre que a criança/jovem tiver contacto com os serviços de saúde (consulta, urgência, internamento) deve ser portador deste Boletim.

O Boletim contém ainda informações importantes para a promoção e manutenção da saúde, que podem auxiliar os pais, enquanto primeiros responsáveis pela saúde dos filhos, e os jovens a cuidar melhor da sua saúde.

O Boletim Individual de Saúde "Boletim de Vacinas", pode ser colocado na dobra da contracapa.

Boletim de Saúde Infantil e Juvenil:
Fonte: http://www.dgs.pt/

Acesso a cuidados de saúde no estrangeiro de cidadãos portugueses.

  • Acesso e prestação de cuidados de saúde hospitalares e especializados num centro estrangeiro, previamente autorizados pelas autoridades de saúde portuguesas, ao abrigo da legislação nacional;
  • Acesso a cuidados de saúde no âmbito da mobilidade de doentes no espaço da União Europeia e do Espaço Económico Europeu.
  • Acesso a cuidados de saúde a coberto de acordos ou convenções internacionais, ratificados por Portugal com países terceiros, em matéria de acesso a cuidados de saúde por portugueses que residem ou que se deslocam, temporariamente, a esses países.

Acesso a cuidados de saúde no estrangeiro
Fonte: Direcção-Geral da Saúde

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Acessibilidade e Ajudas Técnicas - Brasil

Acessibilidade Brasil - Este site apresenta acções e projectos que privilegiam a inclusão social e económica de pessoas com deficiência, idosos e pessoas com baixa escolaridade.

A Acessibilidade Brasil é uma sociedade constituída por especialistas da área de educação especial, professores, engenheiros, administradores de empresas, arquitetos, desenhistas industriais, analistas de sistemas e jornalistas, que têm como interesse comum o apoio, ações e projetos que privilegiem a inclusão social e econômica de pessoas com deficiência, idosos e pessoas com baixa escolaridade.

domingo, 10 de junho de 2012

España: 8 de cada 10 aspirantes con discapacidad intelectual superaron las oposiciones al empleo público


El ministerio de Hacienda y Administraciones Públicas ha publicado las listas de aprobados de la primera convocatoria estatal de oposiciones al empleo público para personas con discapacidad intelectual (dentro de la cuota del 2% de empleo en la administración reservada a estas personas).
Las listas muestran que un total de 1.399 de las 1.614 personas con discapacidad intelectual que realizaron el examen (un 86,7%), lo han aprobado, con una nota media de 7,8 sobre 10 (notable alto).

Estos datos indican la excelente preparación con la que estas personas han acudido a este examen, en la que FEAPS ha tenido un papel fundamental: desde antes de que se convocaran las oposiciones a finales de 2011, nuestro movimiento asociativo –con la colaboración de Fundación Universia y DYMO–, ha realizado los temarios en lectura fácil, ha difundido los mismos (así como toda la información relativa a la propia convocatoria), ha organizado cursos presenciales en sus entidades, y ha desarrollado una plataforma de formación online específica para las oposiciones, en donde 770 personas han podido disponer de los temarios, de ejemplos de exámenes y ejercicios, así como de foros de resolución de dudas, documentos relacionados, etc.

Este examen de oposiciones al empleo público sirve como primer corte para adjudicar un total de 54 plazas de empleo en la Administración Central del Estado. Las personas aspirantes aprobadas tendrán que demostrar méritos.
FEAPS desea felicitar a todos los aspirantes por estos resultados y agradecer al ministerio convocante su compromiso de garantizar un empleo público para las personas con discapacidad intelectual, lo que a buen seguro generará múltiples beneficios en la plena inclusión social de estas personas.

FEAPS está formada por 891 entidades repartidas por el territorio español. Representa a más de 106.700 personas con discapacidad intelectual, 235.000 familiares, 24.000 profesionales y 8.000 personas voluntarias.

sábado, 9 de junho de 2012

Guia de boas práticas sobre intervenção na Trissomia 21.


Esta cerimónia teve lugar no Conservatório de Música de Coimbra e contou com a presença da Dra. Isabel Leite (Secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário), do Dr. Laborinho Lúcio (Patrono da Associação) e do Dr. Luís Borges (Neuropediatra) que fizeram a apresentação do Guia.

Contámos também com a presença da Dra. Cristina Oliveira (Diretora Regional de Educação do Centro), bem como com a presença dos seguintes convidados em representação das respetivas instituições: Dra. Maria João Castelo Branco (Vereadora da CMC), do Engº Ramiro (Segurança Social), Dra. Ana Isabel (APPACDM) e da Dra. Teresa Paiva (APCC).




Os alunos do 1.º ciclo do ensino básico vão passar a ter mais do que um professor a partir do próximo ano lectivo.

De acordo com o despacho que define a organização do ano letivo 2012/2013, do Ministério da Educação e Ciência, cada turma do 1.º ciclo poderá passar a ter, no máximo, três docentes.

Actualmente, o professor titular de turma lecciona sozinho as quatro áreas disciplinares: Português, Matemática, Estudo do Meio e Expressões.

Agora, passa a ser possível a permuta entre dois professores da escola, com um a leccionar Matemática e outro Português, a duas turmas.

O docente titular de turma passa ainda a ser coadjuvado na área de Expressões por professores de outros ciclos dentro do agrupamento.

"É um apoio suplementar, com dois professores na sala de aula", disse ao Correio da Manhã fonte da tutela. Estas medidas podem ser adoptadas pelo director desde que a escola tenha horas para o efeito.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Programa Lince: conversor para a nova ortografia em Língua Portuguesa

Desde 2009, está em vigor em vários países da CPLP o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO).

O Lince é uma ferramenta de apoio à aplicação do AO que converte o conteúdo de ficheiros de texto para a nova grafia. S

Suporta vários formatos e permite converter em simultâneo um número elevado de ficheiros de qualquer dimensão. (saber mais).




Outros recursos disponíveis:

Pneumonia e diarreia são as principais causas de morte das crianças

A pneumonia e a diarreia estão entre as principais causas de morte das crianças no mundo inteiro, afectando particularmente as mais desfavorecidas, revela um relatório divulgado esta sexta-feira pelo Fundo da ONU para a Infância (UNICEF), avança a agência Lusa.

A pneumonia e a diarreia causam todos os anos a morte de mais de dois milhões de crianças, representando 29 por cento das mortes de crianças com menos de cinco anos em todo o mundo, de acordo com os dados da UNICEF.

A agência das Nações Unidas exorta os 75 países que têm a maior taxa de mortalidade a cuidarem das crianças mais pobres, designadamente através da vacinação, encorajando o aleitamento materno infantil, melhorando o acesso a água potável e o saneamento, oferecendo antibióticos e soluções de hidratação.

Cerca de metade das mortes de crianças no mundo causadas por diarreia e pneumonia ocorrem em cinco países: Índia, Nigéria, República Democrática do Congo, Paquistão e Etiópia.

A pneumonia é responsável por 18 por cento das mortes de crianças ocorridas todos os anos a nível mundial, a diarreia por 11 por cento, a malária por sete por cento e a SIDA por dois por cento, segundo a UNICEF.