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A natureza humana sempre nos tem conduzido a uma vida em sociedade, vida essa que todos nós queremos que seja plena. Viver em sociedade implica, entre muitas outras vertentes, uma aceitação da individualidade e da diversidade. Da individualidade porque é cada um de nós, com as suas caraterísticas próprias, com o seu modo de ser, de pensar e de viver, que faz da sociedade um todo; diversidade porque a sociedade é justamente construída da interação permanente entre todas as individualidades que a compõem, e que cooperam para um fim de interesse comum.
De entre as várias formas de participação do indivíduo na sociedade, a democracia tem sido aquela que, com mais ou menos matizes, mais frequentemente é associada ao conceito de sociedade que acima resumi. Mas a democracia, tal como foi vivida em Atenas (representação direta do indivíduo) parece, nos dias de hoje, longe de ser praticável. É por isso que tem ganho expressão o conceito da democracia representativa – os indivíduos que compõem a sociedade designam alguns de entre si para os representarem, para conduzirem os destinos da sociedade, para fazerem a tal harmonia de vontades, de individualidades, em nome da cooperação para um fim de interesse comum.
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