quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência  algumas Associações dizem que direitos das pessoas com deficiência estão em regressão. Prova disso é que, várias associações denunciaram, esta quarta-feira, que os direitos das pessoas com deficiência estão num momento de regressão acelerada, alertando para o nível de desemprego, os cortes nas prestações sociais e o ataque aos direitos humanos destas pessoas.



Numa conferência de imprensa conjunta, no dia em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, Associação Portuguesa de Deficientes (APD), Associação dos Cegos e Ambliopes de Portugal (ACAPO) e Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD) juntaram-se para denunciar o que consideram que de mal se passa.
Na opinião do presidente da CNOD o momento é de retrocesso no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência, apontando a responsabilidade à austeridade.
"Estamos perante uma Orçamento do Estado que, na sua generalidade, contem bastantes cortes que vão com certeza contribuir não para retomar os direitos das pessoas com deficiência, mas para os agravar ainda mais", apontou José Reis, que garantiu que haverá, da parte das associações, "firme oposição".
Deu também como exemplo o que se tem passado ao nível da educação, com o "atribulado início de ano letivo", da saúde, com as burocracias várias para conseguir isenção nas taxas moderadoras ou do emprego, lembrando a cerca de uma centena de trabalhadores com deficiência que a Segurança Social se prepara para mandar para a requalificação.
A presidente da ACAPO aproveitou para mostrar "efetiva tristeza por o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência ter passado tão à margem dos órgãos de comunicação social".
Ana Sofia Antunes alertou que as medidas de impacto orçamental estão a ser bastante mais gravosas para as pessoas com deficiência, dando como exemplo a taxa de desemprego entre quem tem deficiência visual que, segundo a dirigente, atinge os 40%.

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Fonte: JN

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