“Em Portugal não se reconhece o mérito”. “Ter o partido ou o amigo certo” continua a pesar mais que a competência nas nomeações depois das eleições, denuncia João Gabriel Silva, reitor da Universidade de Coimbra. No ano em que a universidade comemora 752 anos diz que a prioridade é a aposta na investigação científica.
"São colocadas pessoas no sector público cujo cartão de visita é a obediência e não a competência”
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que foi cumprido do plano estratégico que apresentou no seu primeiro mandato?
Dois meses depois de ser eleito em 2011, foi assinado o memorando da 'troika', o que alterou muito as condições. A preocupação principal passou a ser resistir às fortes restrições, que não foram apenas orçamentais. Ficámos com menos dinheiro e muito mais dificuldade em funcionar porque o conjunto de regras e restrições que nos impuseram foi muito pesado e a maioria ainda continua em vigor. Mas o fundamental do programa do primeiro mandato foi cumprido. Quando me candidatei apresentei-me com uma diferença, em relação ao passado. Considero que a investigação deve ser a prioridade número um de uma universidade internacional e concorrencial. Historicamente o ensino tem sido a questão principal. A ligação à comunidade já estava desenvolvida mas havia que colocar a criação de conhecimento como ponto central. Porque quem participa no processo de criação de conhecimento, transmite-o aos seus alunos de uma forma muito diferente. Afirmei ainda que o pilar da transferência desse conhecimento e tecnologia para as empresas e sociedade estava ao nível de todos os outros.
Estamos a perder talentos com a emigração em massa de jovens qualificados?
Ler mais ...
Fonte: Económico
Dois meses depois de ser eleito em 2011, foi assinado o memorando da 'troika', o que alterou muito as condições. A preocupação principal passou a ser resistir às fortes restrições, que não foram apenas orçamentais. Ficámos com menos dinheiro e muito mais dificuldade em funcionar porque o conjunto de regras e restrições que nos impuseram foi muito pesado e a maioria ainda continua em vigor. Mas o fundamental do programa do primeiro mandato foi cumprido. Quando me candidatei apresentei-me com uma diferença, em relação ao passado. Considero que a investigação deve ser a prioridade número um de uma universidade internacional e concorrencial. Historicamente o ensino tem sido a questão principal. A ligação à comunidade já estava desenvolvida mas havia que colocar a criação de conhecimento como ponto central. Porque quem participa no processo de criação de conhecimento, transmite-o aos seus alunos de uma forma muito diferente. Afirmei ainda que o pilar da transferência desse conhecimento e tecnologia para as empresas e sociedade estava ao nível de todos os outros.
Estamos a perder talentos com a emigração em massa de jovens qualificados?
Ler mais ...
Fonte: Económico
Sem comentários:
Enviar um comentário