quinta-feira, 4 de abril de 2013

Alargarmento da oferta formativa de cursos vocacionais no ensino básico - despacho n.º 4653/2013, de 3 de abril

 
 
Foi publicado o Despacho n.º 4653/2013, de 3 de abril, que vem alargar a experiência-piloto da oferta formativa de cursos vocacionais no ensino básico prevista na Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro aos agrupamentos/ escolas não agrupadas públicas e privadas cuja candidatura, apresentada nos termos previstos no presente despacho, mereça parecer favorável da DGEstE. 

No âmbito da oferta formativa no ensino básico estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, os cursos vocacionais constituem-se como uma modalidade de ensino orientada para a formação inicial dos alunos.
Estes cursos privilegiam tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes, como o português, a matemática e o inglês, como o primeiro contacto com diferentes atividades vocacionais, permitindo paralelamente o prosseguimento de estudos no ensino secundário.

Com esta via educativa pretende-se completar a resposta a necessidades fundamentais dos alunos e assegurar a inclusão de todos no percurso escolar.
 
Estes cursos devem garantir uma igualdade efetiva de oportunidades, consagrando alternativas adequadas e flexíveis, que preparem os jovens para a vida, dotando-os de ferramentas que lhes permitam vir a enfrentar no futuro, também, os desafios do mercado de trabalho.

Os cursos vocacionais não devem ter uma duração fixa, devendo a sua duração ser adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que se reúne em cada curso.

A candidatura pode ser apresentada até final do mês de junho.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Terminado neste ano letivo o processo de constituição de mega-agrupamentos com mais 18 novas unidades


Com as fusões de 38 agrupamentos e escolas anunciadas, passam a existir 23 unidades com mais de 3000 alunos. Em comunicado, o MEC volta a frisar que os novos agrupamentos “têm uma dimensão equilibrada e racional”.
Segundo o ministério, o processo de agregações, que logo na primeira fase, em 2010, levou a uma redução de 5000 docentes através da constituição de 84 megas-agrupamentos, destina-se a “racionalizar a gestão dos recursos humanos”. Só nesse ano, através do que chama a racionalização da rede escolar, o Governo esperava poupar 54 milhões de euros.
Com a constituição destas novas unidades, os professores de uma escola passam a dar aulas também em outros estabelecimentos do agrupamento, obrigando-os frequentemente a percorrer várias dezenas de quilómetros por dia neste périplo. Em 2001 havia perto de 5000 escolas não agrupadas, hoje são menos de 300.
O ministério defende que as fusões também permitem “reforçar o projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas, através da articulação dos diversos níveis de ensino”, tornando assim possível que um aluno possa fazer todo o seu percurso escolar num mesmo agrupamento.
Doze das 18 fusões agora anunciadas, e que se integram na quarta e última fase deste processo, dizem respeito a agrupamentos e escolas da região de Lisboa e Vale do Tejo. A região Centro “contribuiu” com cinco e o Norte com as outras duas.
Na terceira fase de agregações, em Janeiro, foram constituídos 67 novos agrupamentos, parte deles contra a vontade expressa por autarquias e escolas. Braga, Guimarães, Alcácer do Sal, Barreiro, Grândola, Santiago do Cacém, Faro, Oliveira do Hospital e Leiria estão entre as câmaras que se pronunciaram contra este processo.
Em 2012, quando foram criados mais 150 “megas”, a Federação Nacional de Professores revelou que 77,8% foram por diante contra a vontade expressa pelos conselhos gerais das escolas, que são o órgão máximo. Várias associações de pais também contestaram, argumentando que a constituição de mega-agrupamentos terá “consequências negativas ao nível pedagógico e humano”, para além de ser uma medida que “atenta contra a liberdade de escolha” das escolas pelos encarregados de educação — que, segundo o MEC, era uma das suas apostas.
Os três agrupamentos com maior número de alunos situam-se nos concelhos de Alcobaça (4156), Sintra (4104) e Lisboa (3953).

 Agregação de escolas - 4.ª fase Tipo: PDF, Peso: 115,11Kb

Fonte: MEC e jornal do público


Veja também no blogue http://adduo.blogspot.pt/ as  agregações de agrupamentos da 1.ª e 2.ª fase de agregações, divulgado em 2012.mai.19 e 2012.jun.01 com 150 novos agrupamentos e da 3.ª fase de agregações, divulgado em 2013.jan.17 com 67 novos agrupamentos.

terça-feira, 2 de abril de 2013

ONU quer mais pesquisas e assistência no Dia Mundial sobre Autismo

No Dia Mundial sobre Autismo, ONU quer mais pesquisas e assistência: Segundo o Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças, CDC, 1 em cada 88 crianças sofre de autismo, a maioria meninos.
 
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo está chamando a atenção para a síndrome e outros problemas de desenvolvimento mental que atingem milhões de pessoas no mundo.

Segundo o Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças, CDC, 1 em cada 88 crianças sofre de autismo, a maioria meninos. Aproximadamente 10% das crianças que têm a deficiência, foram diagnosticadas também com Síndrome de Dawn e outros problemas genéticos.
Ban afirmou que a Assembleia Geral adotou nova resolução sobre o autismo, o que demonstra compromisso para ajudar as pessoas que sofrem e suas famílias.

O chefe da ONU declarou que o documento encoraja os países-membros e outras organizações e empresas a aumentarem as pesquisas e expandir a assistência de saúde, educação e empregos aos doentes.

Em entrevista à Rádio ONU, de São Paulo, a coordenadora pedagógica da Associação de Amigos do Autista, Carolina Ramos Ferreira, falou sobre o tratamento dado aos pacientes.

"O atendimento deve ocorrer desde o início, para que ele tenha um prognóstico bom, para chegar como adulto com o maior nível de autonomia e independência possível. Nós, da AMA, utilizamos o tratamento através do ABA ( sigla em inglês), Análise Aplicada do Comportamento. Isso porque a gente trabalha acreditando mais na questão comportamental. Trabalhamos também a questão de comunicação alternativa e adaptando a comunicação dessa criança, desse jovem ao adulto, com pessoas com autismo."

Ban afirmou que a atenção internacional é essencial para acabar com o estigma, a falta de esclarecimento e as estruturas de apoio inadequadas.

Ele disse que pesquisas recentes mostraram que diagnóstico precoce pode ajudar as pessoas com autismo a alcançar ganhos significativos em suas habilidades. A diretora-executiva da Assembleia Mundial da Saúde vai abordar o autismo na sua próxima sessão, em maio.

O chefe da ONU declarou que a Assembleia Geral vai realizar uma reunião de alto nível em setembro para falar das condições de mais de 1 bilhão de pessoas com deficiências, incluindo as que sofrem de autismo.

Ban espera que os líderes mundiais aproveitem essa oportunidade para fazer a diferença que ajudará essas pessoas e a humanidade, como um todo.
 

domingo, 31 de março de 2013

Aprovada uma nova possibilidade de formação escolar, profissional ou dupla certificação das pessoas com deficiência e incapacidade

 

Foi aprovada a Portaria n.º 135-A/2013, de 28 de março, que regula a criação e o regime de organizaçãoe funcionamento dos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP), possibilitando formação escolar, profissional ou dupla certificação para as pessoas com deficiência e incapacidade (e também alunos com NEE de caráter permanente), segundo o disposto no artigo 32º do referido diploma, o qual se transcreve:

(...) «Artigo 32º - Jovens e adultos com deficiência e incapacidade
 



1 - A aplicação das normas previstas na presente portaria é efetuada, com as necessárias adaptações, aos jovens e adultos com deficiência e incapacidade, designadamente, quanto à elaboração do plano estratégico de intervenção, às matrizes e provas de certificação de competências e à definição do número de técnicos de ORVC que constituem a equipa, atendendo à integração de um técnico da área da reabilitação e da deficiência.

2 - O modelo de apoio aos CQEP que incluam jovens ou adultos com deficiência e incapacidade é operacionalizado entre os organismos da área da solidariedade e da segurança social com atribuições na área da deficiência e reabilitação e a ANQEP, I.P. e consta de despacho do membro do governo com competência na área da solidariedade e da segurança social.

3 - A entidade de referência para a área da deficiência e incapacidade é o Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P. (...)

sexta-feira, 29 de março de 2013

Como trabalhar com um aluno daltónico?

El DaltonismoO daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual onde se vê várias cores caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho.
 
Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
 
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O daltonismo é uma deficiência visual hereditária que dificulta a percepção das cores - na maioria dos casos, verde, vermelho e azul. Ao se deparar com a situação, proponha que a família leve a criança para um exame de acuidade visual.
 
Na escola, organize a rotina para que ela aprenda as cores. Uma dica é colar nos lápis etiquetas com nomes ou símbolos que identifiquem os tons. Na hora de desenhar, ajude o aluno a identificar as cores, mas deixe que ele escolha o que quer usar. Preste especial atenção nas situações em que reconhecer a cor é importante para realizar atividades e compreender conceitos - como na interpretação de gráficos. Cuidado com instruções como "pinte de azul" e "observe no mapa a extensão verde". Nesses casos, enfatize oralmente o que deve ser feito ou observado sem se pautar apenas nas cores.
 
 
 
 
 
Consulte mais informação em:
 
  • Daltonismo e Acessibilidade na Web Artigo com ilustrações

  • Teste de Ishihara online (em inglês)

  • Simulador de daltonismo (em inglês)
  • Código de símbolos nas provas finais (avaliação externa) apoia os alunos daltónicos

    ANO LETIVO 2012/2013 JÁ INCLUI CÓDIGO COLORADD PARA ALUNOS DALTÓNICOS
    As provas de avaliação externa em que a cor é fator determinante para a leitura do enunciado e para a produção da resposta vão incluir já este ano o código ColorADD, na sequência de um protocolo assinado hoje entre o Gabinete de Avaliação Educacional, a Direção Geral da Educação e a ColorADD, e homologado pelo Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho.

    A disponibilização deste recurso educativo, livre de custos para o Ministério da Educação e Ciência, justifica-se pela mais-valia que constitui a possibilidade de assegurar condições de equidade no universo de alunos portadores de daltonismo. O daltonismo é uma limitação que afeta 10 por cento da população mundial masculina -aproximadamente 350 milhões de pessoas.


    O código ColorADD é um sistema de identificação das cores, desenvolvido com base nas três cores primárias, representadas através de símbolos gráficos. Assenta num processo de associação lógica, através do conceito de adição das cores, que permite ao daltónico relacionar os símbolos e identificar facilmente toda a paleta de cores. O branco e o preto surgem para orientar as para as tonalidades claras e escuras.

    A opção de utilizar o código, enquanto sistema complementar à legendagem de mapas, figuras ou esquemas, tem por base um critério simples, intuitivo e de fácil memorização, o que o torna um recurso que, em contexto escolar e também em situação de avaliação externa, permite incluir sem discriminar.

    Tendo como finalidade assegurar uma eficiente utilização do código por parte dos alunos daltónicos, foi concebido um plano nacional de acompanhamento às escolas, no âmbito do qual os profissionais que integram os Centros de Recursos TIC para a Educação Especial (CRTIC) assumem a primeira linha de apoio aos docentes que trabalham diretamente com os alunos daltónicos.

    Norteando a sua ação pelo princípio de que nenhum aluno deverá estar limitado no seu acesso à leitura e à informação escrita devido a condições de deficiência ou incapacidade, o Ministério da Educação e Ciência tem vindo a apostar de forma clara no incentivo à produção de materiais de leitura em formatos acessíveis a alunos com necessidades educativas especiais. Nesse sentido, disponibiliza-se um recurso educativo que procura garantir a plena integração do público daltónico sempre que a cor seja um fator determinante na comunicação e na aprendizagem.

    Também este ano, pela primeira vez, os enunciados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais dirigidos a alunos cegos e com baixa visão serão apresentados em formato Daisy (Digital Accessible Information System), ou em documento com Entrelinha 1,5, em formato PDF.

    Estas duas soluções, a utilizar em alternativa, considerando o enquadramento específico das necessidades de cada aluno, constituem a resposta técnica que visa contribuir para a melhoria das condições operacionais de realização de provas e de exames. Salvaguarda-se a possibilidade de, em 2013, e com carácter transitório, os alunos que não reúnam condições para realizar as provas em formato Daisy poderem realizar provas transcritas em Braille.

    Recorde-se que os alunos com necessidades educativas, em geral, podem usufruir de condições especiais na realização das provas finais de ciclo do ensino básico e nos exames finais nacionais do ensino secundário, nomeadamente, maior tolerância de tempo, utilização de tecnologias de apoio e auxiliares técnicos de leitura, presença de intérprete de língua gestual portuguesa (alunos surdos), utilização de equipamento ergonómico, reescrita da prova, entre outras condições. As provas poderão sofrer também algumas adaptações formais na sua estrutura e formulação dos itens, relacionadas com as características dos alunos com necessidades educativas especiais, por exemplo, provas em Braille.

     

    quarta-feira, 27 de março de 2013

    Síndrome Cornélia de Lange

    O CdLS apresenta um espectro de leve ou moderado a grave. As características físicas típicas são o atraso de crescimento pré e pós natal, atraso do desenvolvimento psicomotor, microcefalia, baixa estatura e hipertricose. Os doentes têm dismorfia facial característica, com sinófrio (sobrancelhas unidas ao centro), pestanas longas, lábio superior fino, comissuras labiais inclinada para baixo, narinas antevertidas e filtro liso.
    Anomalias dos membros superiores vão desde mãos pequenas até malformações graves como ausência de dedos ou da mão; é frequente a sinostose rádio-cubital. São muito frequentes as alterações esofagogástricas, particularmente o refluxo gastroesofágico, estenose pilórica e hérnia do hiato, que aumentam a predisposição para pneumonias de aspiração. Podem estar presentes anomalias oculares, genitourinárias (criptorquidia, malformações do tracto urinário), cardiopatia congénita estrutural e alterações do sistema nervoso central. Até 80% tem surdez e muitos doentes têm alterações do comportamento.
    O CdLS é uma doença hereditária autossómica dominante, na maioria dos casos esporádica, com um risco de recorrência de 1,5%. Verificam-se alguns casos com hereditariedade ligada ao X. Até 50% dos doentes com um diagnóstico clínico tem mutações no gene NIPBL (localizado no cromossoma 5, em 5p13.1). O diagnóstico de CdLS é clínico; a não identificação de uma mutação não exclui o diagnóstico.

    A criança deve ser prontamente referenciada para uma equipa de intervenção precoce para avaliação do desenvolvimento e início de programa de estimulação.

    O seguimento dos doentes com CdLS deve ser feito por uma equipa multidisciplinar em centro de referência que inclua Pediatria de Desenvolvimento, Genética, Neuropediatria, Gastrenterologia Pediátrica, Oftalmologia, ORL e Estomatologia, assim como equipa de estimulação global, terapia da fala e fisioterapia.
     
     

    Portugal reabilita escola para cegos na Guiné-Bissau

                   
    Portugal reabilita escola para cegos na Guiné-Bissau O apoio, através do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, permitiu a reabilitação de três salas de aula e respectivas instalações sanitárias e a construção de outras tantas salas e mais cinco sanitários.  

     
    Segundo fonte da cooperação portuguesa, foram ainda construídos mais quatro gabinetes de direcção, duas oficinas de formação profissional, uma cozinha, entre outras estruturas de apoio, numa área de cerca de 400 metros quadrados.
    Portugal ofereceu também mesas e cadeiras para as salas de aula. A ‘Escola Bengala Branca’ pertence à Associação Guineense de Reabilitação e Integração dos Cegos - AGRICE, que faz parte de 18 associações da sociedade civil que integram a Rede de Protecção Social da Guiné-Bissau, apoiada pela Cooperação Portuguesa.
     

    segunda-feira, 25 de março de 2013

    Tese de Mestrado - Avaliação dos distúrbios da linguagem no autismo infantil

    Ano 2011: Tese de Mestrado - Avaliação dos distúrbios da linguagem no autismo infantil

     
    Resumo: O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento caracterizada por défices na interacção social e comunicação, e comportamentos repetitivos e interesses restritos. Esta perturbação é quatro a cinco vezes mais frequente no sexo masculino. Apesar de não existirem evidências suficientes sobre a sua causa, pensa-se que esta perturbação tenha uma forte base genética. O atraso ou ausência total do desenvolvimento da linguagem é geralmente o primeiro sinal de alarme para a perturbação autística (geralmente nos primeiros três anos de vida) e está entre os principais critérios para diagnosticar a perturbação autística. O desenvolvimento da linguagem nos primeiros cinco anos, assim como o QI, são fortes indicadores prognósticos. Uma linguagem muito limitada por volta dos cinco anos de idade constitui um forte indicador de grave incapacidade na idade adulta. Assim, intervenções como a terapia da fala, com a finalidade de desenvolver uma comunicação funcional são uma prioridade na educação das crianças com autismo. As crianças com perturbação autística demonstram dificuldades na capacidade de utilizar a linguagem como meio de comunicação, apresentando défices na aquisição do sistema linguístico e na compreensão e utilização das regras de um ou mais subsistemas linguísticos (fonológicas, morfológicas, sintácticas, semânticas e pragmáticas). As dificuldades mais acentuadas geralmente são notadas na semântica e na pragmática. Perante as características de cada criança (incapacidade de falar, ou falar apenas dos assuntos pelos quais têm interesse, com um vocabulário pouco ou bem desenvolvido) é necessário criar um programa terapêutico. Este consiste numa terapia individualizada e específica, podendo ter como base o programa TEACCH, ABA, ou PECS, consoante as necessidades de cada criança. A terapia da fala tem maior probabilidade de obter melhores resultados se for iniciada em idade pré-escolar, se envolver a família e profissionais de saúde e educação e se forem realizadas avaliações periódicas. Assim, deve ser realçada a importância da aplicação de ferramentas de avaliação e tratamento na área da linguagem, de forma a permitir à criança maiores ganhos do desenvolvimento linguísticos e consequente autonomia social, académica ou profissional. Com o objectivo de avaliar os distúrbios da linguagem no autismo infantil da população do CHCB, analisaram-se os casos das crianças autistas que foram acompanhadas na Terapia da Fala do Serviço de Pedopsiquiatria do CHCB desde 2002. A identificação/avaliação dos perfis linguísticos e das principais dificuldades na área da linguagem foram também objectivos propostos para esta análise.
     
    Arbitragem científica: yes
    URI: http://hdl.handle.net/10400.6/963
    Aparece nas colecções:
    FCS – DCM – Dissertações de mestrado nacionais
    Ficheiros deste registo:
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    sábado, 23 de março de 2013

    População que pode necessitar de Comunicação Aumentativa e Alternativa

    Existem apoios específicos para crianças e alunos com NEE como os Sistemas de Comunicação Aumentativos e os sistemas Alternativos.

    Os Aumentativos:
     existem quando há fala, mas há défices que justificam utilizar meios para além da fala. Estes sistemas podem ser ainda com apoio, com ferramentas que ajudam a comunicação ou sem apoio, expressa com o corpo.

    Os Alternativos: utilizam-se quando não há fala. Neste caso, utilizam-se outros instrumentos para comunicar.
     
     
    São exemplos destes sistemas os:
    • PIC
    •                                                                                                       SPC
    • BRAILLE
    • Língua Gestual Portuguesa (LGP)
    • MAKATON
    Fonte: Blogue TIC e Necessidades educativas Especiais

    População que pode necessitar de Comunicação Aumentativa e Alternativa

    A utilização de Comunicação Aumentativa e Alternativa não está dependente da idade ou das capacidades mentais. Todas as pessoas poderão vir a precisar, a dada altura da sua vida, de uma forma de suporte à Comunicação. As pessoas que usam um sistema alternativo e aumentativo de comunicação podem ter doenças congénitas/desenvolvimento:
    • Paralisia Cerebral;
    • Perturbações Cognitivas;
    • Surdos-Cegos;
    • Perturbações do Espectro do Autismo;
    • Dispraxias;
    • Perturbações Específicas da Linguagem;
    • Síndromes Genéticos;
    Podem também ser doenças/incapacidades adquiridas:
    • Traumatismo Craneo-Encefálico;
    • Acidente Vascular Cerebral;
    • Lesões da Espinal-medula;
    • Laringectomia/Glossectomia;
    • Asfixia;
    • Doenças Neurológicas Progressivas (doença de Alzheimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Síndroma de Guillain-Barré, Doença de Huntington’s, Esclerose Múltipla, Distrofia Muscular, Doença de Parkinson, entre outras).