terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Colégios de ensino especial admitem não abrir em janeiro e criticam dívidas do Estado

Os colégios privados de ensino especial admitem não abrir portas em janeiro para o início do segundo período letivo devido a uma «situação financeira aflitiva» provocada por dívidas do Ministério da Educação, que garante já ter regularizado os pagamentos.


«Chegados ao dia 30 de dezembro, o Estado ainda não pagou aos colégios qualquer quantia referente aos serviços educativos, alimentação e transportes, prestados desde setembro de 2014. Os colégios têm dezenas de trabalhadores com salários em atraso, dívidas ao fisco e à segurança social e dívidas aos fornecedores. A situação é desesperante», denunciou a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), em comunicado.


De acordo com os números divulgados pela AEEP, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) deve 1,2 milhões de euros a oito colégios privados de ensino especial, envolvendo mais de 250 trabalhadores e 700 alunos.
«Os colégios não têm mais capacidade para se manter em funcionamento, aumentando as dívidas acumuladas sem qualquer garantia ou certeza de quando receberão. Por isso, os colégios, reunidos hoje na AEEP, constataram que não têm condições para reabrir no próximo dia 5 de janeiro, 1º dia de aulas do segundo período letivo» declarou a AEEP.
No entanto, em resposta à agência Lusa, o MEC assegurou que «os pagamentos às 77 entidades que celebraram contratos de cooperação, no âmbito do ensino especial, já foram regularizados, restando apenas situações pontuais».
Também no que diz respeito às escolas de ensino artístico especializado, a AEEP acusa o MEC de ter uma dívida superior a três milhões de euros a 15 conservatórios privados, não tendo sido ainda paga às escolas de música e dança qualquer quantia relativa aos contratos de patrocínio do Estado referente ao ano letivo em curso.

Ler Artigo Completo (Pág.1/2) Página seguinte




Fonte: tsf

Breve balanço do projeto europeu SENnet

logoO projeto europeu SENnet, financiado pelo Programa Lifelong Learning (LLL), está a chegar ao seu final. Constituiu-se como rede para as necessidades educativas especiais, foi coordenado pela European Schoolnet (EUN) e integrou instituições educativas e parceiros ligados à educação especial e às tecnologias de informação e comunicação de 7 países - Áustria, Bélgica, Dinamarca, Estónia, Itália, Portugal e Turquia -, articulando com a Agência Europeia para as Necessidades Especiais e Educação Inclusiva.

Criou um sítio Web onde se encontram todos os resultados das atividades e produtos realizados - http://sennet.eun.org/ - e comunidade no Facebook - https://www.facebook.com/groups/SENnetwork/ .

Todos os alunos beneficiam do potencial pedagógico das TIC, mas para os alunos com NEE as tecnologias podem mudar a sua vida, permitindo-lhes mais acesso e maior autonomia, graças à utilização de ampliadores de carateres, leitores de ecrã, sintetizadores de fala, comunicação por símbolos, tecnologias móveis e outros dispositivos.

O projeto apresenta resultados positivos em três áreas nucleares: (i) investigação e estudos de caso; (ii) recursos educativos digitais; e, (iii) formação online sobre inclusão e acesso às tecnologias.

Na área de investigação e estudos de caso foram produzidos  relatórios temáticos sobre inovação relativa ao papel das TIC na inclusão de alunos com NEE em escolas regulares, ao desenho universal de aprendizagem e à utilização de tablets.  Um conjunto de estudos de caso sobre impactos das tecnologias na aprendizagem de alunos com NEE foram levados a cabo por todos os parceiros, os quais foram ilustrados com vídeos,  disponíveis no sítio web do projeto SENnet.


O parceiro português apresentou oito estudos de caso que se encontram reunidos em e-book - http://crtic1estudos1caso.pressbooks.com/ . 


No âmbito dos recursos educativos digitais foram identificados cerca de 200 novos recursos pelos parceiros, e, no total, foram  classificados cerca de 600 recursos  de acordo com especificações de acessibilidade, tendo sido aberta uma nova categoria NEE no repositório da EUN - http://lreforschools.eun.org .


Relativamente ao desenvolvimento de competências de professores foi organizado um curso online sobre «Inclusão e Acesso às Tecnologias», que os parceiros europeus adaptaram e localizaram aos respetivos contextos nacionais. Das várias iniciativas,  destaca-se o curso massivo aberto online (MOOC)  organizado em Portugal - http://www.inctec2014.blogspot.pt/ - o qual mobilizou 927 inscrições.


Resume-se, deste modo, o balanço dos três anos de atividade do projeto europeu SENnet.


website

Dados estatísticos sobre Necessidades Especiais de Educação 2014

Necessidades Especiais de Educação
A DGEEC apresenta os principais resultados relativos a necessidades especiais de educação, ano letivo 2013/2014.

Retomando a produção e difusão de informação estatística oficial relativa a Necessidades Especiais de Educação, a DGEEC apresenta os principais resultados associados a crianças e alunos com necessidades especiais de educação, à Intervenção Precoce na Infância, Unidades de Apoio Especializado, professores e outros técnicos de educação especial e técnicos disponibilizados pelos Centros de Recursos para a Inclusão. 

A informação refere-se a Portugal Continental, ano letivo 2013/2014.

Nota de apresentação [
PDF]
Necessidades especiais de educação 2013/2014 [XLSX] [ODS]


Fonte: DGE



terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Feliz Natal e Próspero Ano 2015

Aos leitores deste blogue desejo um Bom Natal e um Próspero Ano 2015 .


Quero ainda deixar uma nota de agradecimento a todos aqueles que espreitaram ou visitaram este espaço.


Em 2015 continuarei a partilhar materiais e informação no âmbito da educação especial.  Espero que sejam do vosso agrado!
casa navidad papa noel animaciones

Princípios básicos da educação especial nos principais países da união europeia


Todos los países europeos están adaptando la educación especial de acuerdo con los principios de normalización
, integración e inclusión, y con la concepción de la educación como un servicio prestado a la ciudadanía. Sin embargo, existen pequeñas diferencias de matiz que dan lugar a las siguientes tendencias:

sábado, 20 de dezembro de 2014

Educación especial en España

La educación especial o educación diferencial es aquella destinada a alumnos con necesidades educativas especiales debidas a superdotación intelectual o bien a discapacidades psíquicas, físicas o sensoriales. La educación especial en sentido amplio comprende todas aquellas actuaciones encaminadas a compensar dichas necesidades, ya sea en centros ordinarios o específicos.
En los últimos años del siglo XX se ha propuesto en España y en otros países la sustitución del término educación especial por el de necesidades educativas especiales, siguiendo las recomendaciones del informe Warnock, publicado en 1978 y difundido a lo largo de la década siguiente. Esta nueva definición supone hacer énfasis en la concepción de la educación básica como un servicio que se presta a la ciudadanía para que alcance sus máximas potencialidades y por tanto en la obligación del sistema de proporcionar apoyos y medios técnicos y humanos para compensar los déficits del alumnado en el acceso a los aprendizajes básicos imprescindibles para afrontar la vida adulta.

Desde 1960 hasta hoy

Nirje en Suecia y Bank-Mikkelsen en Dinamarca fueron los primeros que enunciaron el principio de normalización y, como aplicación del mismo, propugnaron la integración de las personas con deficiencias en el centro ordinario, para atenderlo según sus necesidades.
En 1975 la ONU formuló la Normas Uniformes sobre la igualdad de oportunidades para las personas con discapacidad, en la que se cita como derecho fundamental la dignidad de la persona, de lo que se derivarán el resto de los derechos.
En 1978 la Secretaría de Educación del Reino Unido publica el Informe Warnock. En él se populariza el término NEE, que tendría primacía en lugar de EE. Asimismo, este informe distingue 3 tipos de integración:
  • Integración social: se trata de compartir actividades extracurriculares o espacios como el patio. No existe currículum común.
  • Integración física: se da en los centros ordinarios con aulas de educación especial, o cuando alumnos "normales" (sin discapacidad) y alumnos con discapacidad comparten algunos servicios del centro. No existe currículum común.
  • Integración funcional: consiste en compartir total o parcialmente el currículum.
Si bien este informe propone un modelo de integración verdaderamente simple, puede considerarse la base de la concepción contemporánea de la EE, puesto que por vez primera se enfocan los problemas del alumno no sólo partiendo de sus limitaciones, sino centrándose en la provisión de los recursos y servicios de apoyo necesarios que los compensen para el logro de unas capacidades mínimas iguales para todos los alumnos.
Poco después de la publicación del Informe Warnock se celebró en Dinamarca la conferencia Una escuela para todos, en la que se hace hincapié en la individualización de los servicios educativos como base para el éxito de la integración. Si hasta entonces la integración se entendía como la adaptación de colectivos más o menos homogéneos a la escuela ordinaria, ahora las personas con discapacidad –como las que no la presentan– no son iguales entre sí, sino que tienen necesidades muy distintas, que deberán ser evaluadas y compensadas por el centro educativo, haciendo uso de recursos e instrumentos varios. El alumno puede presentar así un continuo de situaciones que generará múltiples tipos de respuesta y diferentes modalidades de escolarización. Se genera así el concepto de escuela inclusiva, que acepta a todos los alumnos como básicamente diferentes, sean cuales sean sus circunstancias personales y sociales.
Por último, la Constitución Europea sienta las bases, en sus artículos II-81.1 y II.86, de la actuación de los poderes públicos en la promoción de la no discriminación y de la acción positiva como bases para asegurar la integración social de los individuos.


En este país los docentes tutores de los alumnos escolarizados en educación especial son denominados Maestros en Pedagogía Terapéutica, que intervienen tanto en centros específicos de educación especial o como profesores de apoyo a la integración en centros ordinarios. Asimismo y tanto en centros ordinarios, como sobre todo en los específicos también intervienen otros profesionales:
  • Trabajadores sociales: son los encargados de mediar entre las familias y el centro y de asesorar a la familia sobre los recursos disponibles en el entorno para atender a personas con discapacidad. Forman parte del claustro y son denominados Profesores Técnicos de Servicios a la Comunidad.
  • Psicólogos / Psicopedagogos: encargados del proceso de detección, orientación y seguimiento. Pueden trabajar tanto en equipos sectoriales como en centros de educación especial.
  • El logopeda: fomentan la comunicación intentándola mejorar tanto en el área del lenguaje como en el del habla y la voz.
  • El terapeuta ocupacional: se encarga de que el usuario lleve a cabo actividades de la vida cotidiana de forma normalizada, integrándolo en la sociedad, organizando el tiempo y las tareas de forma saludable y acorde a la persona (sus gustos, la edad, según el contexto): actividades básicas de la vida diaria, actividades instrumentales/productivas, ocio y tiempo libre, entre otros. También ayuda a que consiga una ocupación en el futuro.
  • Fisioterapeutas
  • Enfermeros residentes: uno o dos por centro, salvo en caso de internados.
  • Educadores: denominados en algunas comunidades Técnicos Especialistas III Educativos y en otras Ayudantes Técnicos Educativos.
En colegios específicos o de integración preferente de sordos o deficientes visuales existen además intérpretes de lengua de señas y asesores sobre dicha discapacidad. La diferencia entre unos y otros es que los segundos padecen la discapacidad y su función no sólo es la de servir de intérprete, sino asesorar al colegio en aspectos específicos y servir de figura de referencia para los alumnos con dicha discapacidad.
El alumno permanece en el centro de educación especial desde segundo ciclo de educación infantil (3-6 años) hasta alcanzar los 21 años en que debe buscar plaza en centros residenciales (ocupacionales o centros para personas con discapacidad gravemente afectados).
El currículum impartido en los centros de educación especial debe estar basado en las capacidades generales de la educación primaria, si bien para los alumnos con discapacidades más graves suelen realizarse reestructuraciones de las áreas de primaria en tres ámbitos de conocimiento que coinciden tanto en sus objetivos como en la misma denominación (el término educación infantil). Así, se distinguen tres ámbitos:
  • Identidad y autonomía personal
  • Conocimiento del medio
  • Comunicación y representación
También deben incluirse dentro de la educación especial los programas de hábitos de vida adulta orientación laboral conocidos como Programas de Formación para la Transición a la Vida Adulta y, en algunos centros, los Programas de Garantía Social (en breve serán conocidos como Programas de Cualificación Profesional Inicial) específicos, destinados a alumnos con necesidades educativas especiales que no hayan alcanzado los objetivo de la educación secundaria obligatoria ni posean titulación ninguna de formación profesional.
Los alumnos escolarizados en régimen de integración cursan el currículum normal según su edad cronológica con adaptaciones más o menos significativas, dependiendo de los déficits que presenten.


Ler más ...




Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Educaci%C3%B3n_especial

Divulgação do Seminário "Projetos de Vida Inclusivos - Parcerias e Respostas"

As Necessidades Educativas Especiais (NEE) são uma área que perspetiva uma resposta com uma abordagem conjunta da comunidade desde da infância e que se perpétua ao longo da vida adulta em múltiplas facetas da vida pessoal, quotidiana e profissional.

O Seminário “Projetos de Vida Inclusivos - Parcerias e respostas” como força impulsionadora para o futuro, pretende ser uma síntese de práticas na procura de respostas.


- Profissionais de Educação

- Profissionais de Saúde

- Pais e Cuidadores




ISEC2015 Lisbon - 8º Inclusive and Suportive Education Congress

ISEC2015 Lisbon 
8th Inclusive and Supportive Education Congress
Equity and Inclusion in Education
The organizing committee decided to extend the deadline for submission of abstracts until the day January 15, 2015.

Prazo para apresentação de propostas prorrogado !!!

A comissão organizadora decidiu prorrogar o prazo para submissão de resumos até o dia 15 janeiro, 2015.

Online submissions form 

Click here:
 

Be in touch
8º Inclusive and Suportive Education Congress
ISEC2015 Lisbon - Equity and Inclusion in Education
 
Organization:
Pro-Inclusion (Portugal), NASEN (UK)

Scientific Committee Chairperson:
Professor David Rodrigues

Organising Committee Chairpersons:
Luzia Mara Lima-Rodrigues, Ph.D.
Nelson Santos, M.A.

Venue:
University of Lisbon - Portugal

Dates:
26 – 29 July, 2015

Website:
isec2015lisbon.weebly.com

e-mail:
isec2015@gmail.com






This email was sent to franpiresalves@gmail.com
why did I get this?    unsubscribe from this list    update subscription preferences
ISEC2015Lisbon · Lisbon · Lisbon, 11 2700-001 · USA

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O tetraplégico Eduardo Jorge tornou-se o rosto da luta pelo direito das pessoas com deficiência a uma vida independente

Câmara de Lisboa juntou-se à luta de muitos cidadãos com deficiência por uma vida independente e lançou um projecto-piloto
Com uma greve de fome junto ao Parlamento e uma viagem de 180 quilómetros numa cadeira de rodas, o tetraplégico Eduardo Jorge tornou-se o rosto da luta pelo direito das pessoas com deficiência a uma vida independente.

O apelo que fez ao Governo para que lançasse um projecto-piloto nessa área ficou sem resposta, mas a Câmara de Lisboa vestiu a camisola e lançou uma iniciativa com a qual promete alternativas à institucionalização.

“É uma pedrada no charco”, avalia Jorge Falcato, o técnico municipal que assumiu a coordenação do Projecto Vida Independente, defendendo que está em causa “uma mudança radical no que é habitual fazer”. Até ao dia 3 de Fevereiro está aberto “um período de auscultação da Comunidade de Pessoas com Deficiência para recolher opiniões e sugestões” sobre a proposta camarária, que foi recentemente apresentada pelo vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, João Afonso.

Na prática, aquilo que a câmara pretende fazer é concretizar um projecto-piloto que envolva, por um período mínimo de dois anos, cinco a dez pessoas “com deficiência, com limitações físicas que impeçam a realização autónoma de tarefas da vida diária”. A essas pessoas será dada a oportunidade de contratarem, com verbas disponibilizadas pelo município, assistentes pessoais que lhes dêem o apoio de que necessitam em casa, evitando a institucionalização.

A ideia, como se pode ler no documento disponível para consulta no endereço lisboasolidaria.cm-lisboa.pt, é que este projecto-piloto “seja promovido e gerido colectivamente pelos futuros utilizadores e outras pessoas com deficiência com mais experiência, organizadas num Centro de Vida Independente (CVI)”. No entendimento da câmara, esse centro “deve ser uma organização sem fins lucrativos, constituída e dirigida por pessoas com deficiência”.

Aquilo que se propõe é que o CVI assuma funções como o apoio ao recrutamento dos assistentes pessoais, à identificação das suas necessidades de formação e à gestão da relação laboral entre o utilizador e o assistente. A esta estrutura deverá também caber a definição e gestão dos “aspectos colectivos da prestação de assistência pessoal”, nomeadamente em relação aos “valores de referência, processos de pagamentos de impostos e contribuições e seguros de trabalho”.

A câmara compromete-se a ceder as instalações necessárias à prossecução do trabalho do CVI. Além disso, atendendo a que, “para muitas pessoas com deficiência, a mudança para uma habitação própria é um passo indispensável para a emancipação”, o município promete disponibilizar aos participantes no projecto que tenham essa necessidade habitações, devidamente adaptadas para os receber.

De acordo com os cálculos da câmara, a contratação dos assistentes pessoais “não deverá ultrapassar os 13 mil euros anuais por utilizador”, verba que, segundo o vereador João Afonso, está assegurada. “O projecto-piloto vai existir”, garante o autarca dos Cidadãos por Lisboa, acrescentando que a sua expectativa é que no próximo Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a 3 de Dezembro de 2015, se tenha já passado da teoria à prática.

Questionado sobre se a autarquia não está com esta iniciativa a assumir aquilo que competiria ao Governo, o vereador responde: “Sim, está. Este é um modelo possível daquilo que o Governo devia fazer.” “A câmara está a dar um empurrão. Às vezes, o que custa é dar o primeiro passo”, acrescenta depois, notando que “talvez seja mais fácil a quem está na base” fazê-lo.

Mudar a qualidade de vida
Para João Afonso, ficar de braços cruzados e não dar o contributo possível para “as pessoas terem a possibilidade da livre escolha, independentemente da sua condição física”, não era uma opção. “Não podemos continuar a achar normal que uma pessoa que é institucionalizada receba 950 euros e que uma que fica em casa com a família receba 88 euros [para pagar a assistência por 3.ª pessoa]”, critica o autarca.

Tanto João Afonso como o coordenador do projecto-piloto agora lançado sublinham que esta ideia da vida independente é tudo menos nova, tendo já sido posta em prática com sucesso em vários pontos do globo, designadamente na cidade espanhola de Barcelona. Já em Portugal, lamenta-se, no documento que está em auscultação pública, que a orientação política oficial tenha passado "pela delegação das responsabilidades do Estado nas famílias que integram pessoas com deficiência, ou pela sua institucionalização”.

Para Jorge Falcato, a iniciativa vai permitir, através de “uma mudança radical naquilo que é habitual fazer”, que “a qualidade de vida” das pessoas envolvidas “aumente radicalmente” mas também pela própria metodologia.

“Normalmente, impõem-se soluções, mas os técnicos não sabem tudo sobre a vida das pessoas nem sobre as suas necessidades”, constata o coordenador do projecto-piloto, sublinhando a importância dos dois meses de auscultação da proposta e das três sessões públicas sobre a mesma, que prevê realiza,r e também o papel que terá o CVI.

“Tenho esperança neste primeiro projecto pela vida independente. É fantástico que alguém tenha tomado a iniciativa”, diz por sua vez Eduardo Jorge. Em Setembro, o tetraplégico viajou de Abrantes para Lisboa numa cadeira de rodas para exigir ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social o lançamento de um projecto-piloto a nível nacional e a criação de um grupo de trabalho para o concretizar. Hoje continua à espera de uma resposta e promete realizar uma nova greve de fome se ela não chegar. 

Fonte: Público e blogue Tetraplégicos

sábado, 13 de dezembro de 2014

Versão consolidada do ECD






Como é sabido, existem várias versões do Estatuto da Carreira Docente (ECD) no Ensino não Superior. Na página da internet do SPN há uma versão consolidada do ECD (na minha opinião a mais atual que encontrei) que também possui as disposições transitórias dos seguintes normativos: DL 15/2007, DL 270/2009, DL 75/2010, DL 41/2012 e DL 146/2013.

Para fazerem o download do referido documento, cliquem no seguinte link: Estatuto da Carreira Docente Consolidado: Novembro de 2013