sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MEC garante 140 milhões para cursos técnicos superiores profissionais


Após a reunião de hoje do MEC com as Instituições Politécnicas do Ensino Público e do Ensino Privado, o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, disse que serão disponibilizados 20 ME por ano lectivo para os cursos técnicos superiores profissionais, um novo tipo de formação superior com a duração de dois anos.
José Ferreira Gomes afirmou que o financiamento é assegurado através do quadro comunitário de apoio para sete anos.

O governante garantiu ainda que os cursos técnicos superiores profissionais nos institutos politécnicos são para arrancar em Setembro, no próximo ano lectivo.
O secretário de Estado do Ensino Superior desvalorizou também a posição do Conselho dos Institutos Politécnicos (CCISP), que na quinta-feira disse em comunicado que não aceitava o modelo proposto pela tutela manifestando "total indisponibilidade" para os cursos técnicos superiores profissionais.
"Foi uma reacção de momento que será ultrapassada. O diálogo existiu, existe e vai continuar", referiu José Ferreira Gomes, acrescentado que vai continuar "a discutir propostas".

O membro do Governo referiu ainda que sendo os cursos técnicos superiores profissionais uma nova proposta "há dificuldade compreensível de todos os participantes em saber como se montará o modelo, como se fará a ligação e como vai ser recebido pelas empresas".
Salientando que os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) vão manter-se, José Ferreira Gomes disse que este modelo não pretende "desenraizar os jovens".
"Não queremos que continuem os jovens a estudar na sua região e, se possível, atrair outros jovens para essa região, num programa que nunca existiu, para viabilizar a região e o interior do país", declarou.

O diploma que permite a criação de cursos técnicos superiores profissionais nos institutos politécnicos foi aprovado na reunião de Conselho de Ministros de quinta-feira.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, trata-se de um novo tipo de formação "não conferente de grau", que tem como objectivo "alargar e diversificar o espectro da oferta do ensino superior em Portugal e por essa via aumentar o número de cidadãos com qualificações superiores necessárias ao país".


Fonte: Lusa/SOL

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