Para a estrutura sindical, esta é uma consequência da alteração à lei, feita em 2007, e da forma como as escolas estão a organizar-se, sob orientação do Ministério da Educação, "ignorando quase sempre as normas que impõem a constituição de turmas reduzidas".
A falta de profissionais, como terapeutas, psicólogos e assistentes operacionais, é hoje novamente denunciada pela Fenprof, no âmbito da semana de Acção Global pela Educação 2014.
De acordo com a organização da iniciativa a nível internacional (AIDGLOBAL), estima-se que 93 milhões de crianças, uma em cada 20, com 14 anos de idade ou menos, vivam com algum tipo de necessidades especiais, moderadas ou graves.
Em Portugal, o Governo comprometeu-se a criar um grupo de trabalho para rever as medidas adoptadas no âmbito da educação especial. A Fenprof exige saber os resultados, bem como assegurar participação nas alterações que venham a ser feitas.
A Semana de Acção Global, à qual a Fenprof se associa, insere-se num conjunto de iniciativas, em mais de 100 países, pelo direito à educação, visando mobilizar a sociedade civil para exigir aos governos e à comunidade internacional que cumpram os objectivos fixados em 2000, no sentido da educação para todos.
Os participantes tencionam enviar no final da semana um manifesto à Assembleia da República, com propostas para melhorar o sistema.
A campanha realiza-se através de organizações da sociedade civil, Organizações Não Governamentais, sindicatos, centros escolares e movimentos sociais.
Fonte: SOL
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