domingo, 18 de março de 2012

Sandro Alves: um investigador em Paris a desbravar caminho na neurociência

O estudo da doença de Machado-Joseph valeu-lhe o prémio Pulido Valente Ciência 2011. Agora está em Paris a trabalhar noutra doença: a ataxia espinocerebelosa tipo-7, uma doença fatal que provoca descoordenação dos movimentos.
Era uma criança como outra qualquer – “o que queria era uma bola de futebol para jogar” – e ser cientista não era propriamente um sonho. Lembra-se do fascínio que um aparelho de medir tensões, que havia lá por casa, lhe causava: o que Sandro Alves queria mesmo era ser médico.
Os “livros científicos” que o pai lhe ofereceu aos oito anos foram, provavelmente, o primeiro contacto a sério com a ciência. Mas o objectivo de ser médico mantinha-se e só uma média de 18,2 valores – insuficiente para entrar em Medicina – o demoveu. “Não consegui entrar”, lembra o jovem de 33 anos, que conversou com o P3 dias depois de ter sido galardoado com o prémio Pulido Valente Ciência 2011.

A Biologia foi a escolha a que o afastamento da Medicina o conduziu. Mas o investigador – é assim que gosta que lhe chamem, a designação de “cientista” soa-lhe “muito pesada” – não queria ser mais um professor ou um biólogo no desemprego. Dedicou-se, então, à investigação do cérebro humano: desenvolve estratégias de terapia genética que têm como base atenuar ou reverter mecanismos neurodegenerativos. É na neurociência que se tem distinguido nos últimos anos.
O último prémio, para cientistas até 35 anos, foi o da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Fundação Professor Francisco Pulido Valente: a investigação de Sandro Alves provou que o silenciamento não específico da expressão da proteína ataxina-3, envolvida na doença de Machado-Joseph, reduzia de forma drástica a manifestação dessa doença em ratos.

Machado-Joseph, uma doença fatal.
A Machado-Joseph caracteriza-se pela "perda de controlo de movimentos voluntários”, explica Sandro Alves. A manifestação da doença acontece sobretudo entre os 30 e os 40 anos e é fatal num período de 10 a 20. O trabalho com esta doença iniciou-se em 2003, num projecto em que Sandro Alves se focou no silenciamento da doença por interferência de RNA, e a eficácia do silenciamento específico do alelo mutado ficou provado em 2008. Mas esta estratégia permitia tratar, “no máximo, 70% do doentes”. Por isso, na investigação agora premiada, Sandro Alves quis ir mais longe: testou qual a eficácia do silenciamento da proteína normal.

Os resultados obtidos sugerem que estratégias que envolvam o silenciamento não específico podem ser "seguras e eficazes". Falar de tratamento é um cenário ainda longínquo, mas Sandro Alves não esconde o objectivo: “Estamos a desbravar terreno para que a médio-longo prazo possamos ter algum resultado”, diz. Sandro há-de voltar à doença de Machado-Joseph, cuja investigação continua a ser feita por alunos de doutoramento orientados por Luís Pereira de Almeida, na Universidade de Coimbra. O jovem espera que os testes sejam, no futuro, feitos num animal superior (macaco): "Não há planos para isso, ainda, mas seria muito importante".

Para já, está no Instituto do Cérebro e da Espinal Medula, em Paris, onde se dedica a outra doença: a ataxia espinocerebelosa tipo-7. "É uma doença fatal, semelhante à de Machado-Joseph no que toca à descoordenação dos movimentos voluntários, adicionando-se também a perda de fotoreceptores que podem levar a uma perda gradual da visão", explica Sandro Alves. O investigador está a desenvolver estratégias de "silenciamento genético da ataxina-7 mutante".

Ser investigador é "passar muitas horas e muitas madrugadas nos laboratórios", define. Uma "profissão" cada vez mais possível em Portugal: "Temos centros de excelência. O atraso em alguns campos, relativamente ao que existe em Paris, tem apenas a ver com o facto de se ter investido mais tarde", avalia. Portugal, diz Sandro Alves, é mesmo visto como uma "fábrica de talentos" lá fora. Um conselho para os jovens investigadores? "Que sejam exigentes com eles mesmos; que sejam sempre auto-críticos."
Fonte: P3 Público

Real Patronato - Centro Español de Documentación sobre Discapacidad (CEDD)

Real Patronato Sobre Discapacidad
El Centro de Documentación del Real Patronato sobre Discapacidad cuenta con una biblioteca especializada y ofrece sus servicios a entidades públicas y privadas, profesionales o cualquier persona interesada en el campo de las discapacidades.

El fondo documental está integrado por las principales publicaciones, tanto nacionales como extranjeras, que tratan sobre todos los temas relacionados con la discapacidad y las políticas sociales.
Desde el año 1980 el CEDD está gestionado por la Fundación Eguía Careaga (SIIS) a través de un convenio de colaboración.


El CEDD presta los siguientes servicios:
  • Una biblioteca abierta al público (Horario: de lunes a jueves, de 9:00 a 15:00 y de 16:30 a 18:30; viernes, de 9:00 a 14:00).
  • Acceso a bases de datos propias: base de datos bibliográfica y base de datos legislativa sobre políticas sociales.
  • Acceso a otras bases de datos nacionales e internacionales.
  • Información y orientación sobre recursos sociales.
  • El CEDD cuenta con una videoteca sobre temas relacionados con la discapacidad. Los vídeos se facilitan en régimen de préstamo.
  • Edición y distribución de las publicaciones propias del Real Patronato sobre Discapacidad.

Aceda aqui ao Centro de Documentación del Real Patronato sobre Discapacidad .

sábado, 17 de março de 2012

Proposta do novo regime jurídico de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário

Foi dado a conhecer, via blogue Dear Lindo, o documento que propõe a alteração ao Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que aprova o Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré escolar e dos Ensinos Básico e Secundário.


116 111: a linha que escuta crianças / alunos “stressados”

Linha SOS Criança recebeu 2864 telefonemas em 2011 e 10% das chamadas foram feitas pelos mais novos que se sentem sozinhos, incompreendidos e angustiados.

 O 116 100 é outro número para casos de crianças desaparecidas e exploradas sexualmente.

Desde novembro de 1988 que o Instituto de Apoio à Criança (IAC) colocou o seu telefone à disposição de crianças e jovens até aos 18 anos e também das famílias. No ano passado, recebeu 2864 telefonemas, 286 dos quais feitos pelos mais novos. Desde 1998, a linha recebeu 109 254 apelos.

É um serviço anónimo, gratuito e confidencial de âmbito nacional dirigido a crianças, jovens e adultos. Quem não quiser usar a voz, pode escrever para Apartado 1582 - 1056-001 Lisboa ou enviar um e-mail para soscrianca@net.sapo.pt.

As 286 chamadas de menores de 18 anos são significativas. "As crianças e os jovens ligam porque estão com dúvidas existenciais, porque querem conversar com alguém", refere Manuel Coutinho, secretário-geral do Instituto de Apoio à Criança (IAC) e coordenador da Linha SOS Criança, ao EDUCARE.PT. "

As pessoas de quem mais as crianças gostam, os pais e as mães, deixam os filhos entregues a terceiros durante mais tempo", acrescenta o responsável. E os telefonemas tornam-se indicadores de uma realidade que não pode ser ignorada.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Programa do ensino primário geral - ano de 1921

Hoje, partilho informação sobre a aprovação do programa do ensino primário geral, datado no ano de 1921, com a regulamentação do decreto n.º 7311, de 15de fevereiro.

Esse programa de ensino primário, editado em livro, estabelecia a frequência e aprovação de 5 classes (da 1ª. classe à 5ª. classe).

Nesse plano de estudos estava incluído o programa de educação física (para ambos os sexos) e um programa de lições de cousas para as escolas do litoral, nas localidades em que a ocupação seja predominante a pesca.

O livro do programa do ensino primário geral continha as instruções (conteúdos).

A leitura deste livro é fácil.  Clique aqui, se o quiser ler!
Fonte: Secretaria Geral do Ministério da Educação e Ciência

quinta-feira, 15 de março de 2012

Estrategia Europea sobre discapacidad 2010-2020: un compromiso renovado para una Europa sin barreras

Comunicación de la Comisión al Parlamento Europeo, al Consejo, al Comité Económico y Social Europeo y al Comité de las Regiones. Estrategia Europea sobre discapacidad 2010-2020: un compromiso renovado para una Europa sin barreras
 
Organismo emisor: Comisión de la Unión Europea
Fecha de disposición: 15/11/2010
Publicado en:Diario Oficial de la Unión Europea (15/11/2010, Páginas: 1-13)

Resumen:
El objetivo general de esta Estrategia es capacitar a las personas con discapacidad para que puedan disfrutar de todos sus derechos y beneficiarse plenamente de una participación en la economía y la sociedad europeas, especialmente a través del mercado único. Lograr este objetivo y asegurar una puesta en práctica efectiva de la Convención en toda la UE exige coherencia. La Estrategia identifica medidas a escala de la UE complementarias a actuaciones nacionales y determina los mecanismos8 necesarios para aplicar la Convención en la Unión, sin olvidar las propias instituciones de la UE. También expone el apoyo que se necesita para la financiación, la investigación, la sensibilización, la recopilación de datos y la elaboración de estadísticas.

La Estrategia se centra en la supresión de barreras. La Comisión ha identificado ocho ámbitos primordiales de actuación: accesibilidad, participación, igualdad, empleo, educación y formación, protección social, sanidad y acción exterior. Se determinan medidas clave respecto a cada ámbito, con el objetivo principal para la UE destacado en un recuadro. Estos ámbitos se eligieron por su potencial para contribuir a los objetivos generales de la Estrategia y la Convención, así como a partir de los documentos políticos en esta materia de las instituciones de la UE y del Consejo de Europa, los resultados del Plan de Acción de la UE en materia de discapacidad (2003-2010) y una consulta de los Estados miembros, las partes interesadas y el público en general. Las referencias a actuaciones en los Estados miembros tienen por objeto complementar las medidas a escala de la UE, y no pretenden cubrir todas las obligaciones nacionales derivadas de la Convención. La Comisión también abordará la situación de las personas con discapacidad a través de la Estrategia Europa 2020, sus iniciativas emblemáticas y el relanzamiento del mercado único.

Más información:
Fonte:http://sid.usal.es/default.aspx

quarta-feira, 14 de março de 2012

Formação de Professores para a Inclusão

  A DGE vai realizar, durante o ano de 2012, ações de formação na área da educação especial acreditadas pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua de Professores.

As ações são as seguintes:
a) Curso de Formação: Braille e Orientação e Mobilidade
1. Número de horas de duração da ação: 50 horas
2. Destinatários: Docentes a exercer funções em Agrupamentos/Escolas que integram alunos cegos ou com baixa visão ou em Centros de Recursos TIC para a Educação Especial, até ao limite de 25 candidatos.
3. Apresentação de candidaturas online disponível em http://area.dgidc.min-edu.pt/inclusao, entre os dias 24 de fevereiro e 16 de março de 2012.
4.Calendário e Horário:

Dias Horário
2 de abril - 14h às 18h
3 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
4 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
5 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
2 de julho - 14h às 18h
3 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
4 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
5 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h

5. Local de realização: Instalações da Cercica em Cascais
A DGE assegura os custos referentes a alojamento em regime de internato.

6. Critérios de seleção dos candidatos:
Os candidatos serão selecionados atendendo, sucessivamente, aos critérios abaixo indicados, aplicando-se o critério de seleção seguinte, caso o critério anterior não esgote o limite máximo de candidatos previstos no n.º 2:

1.º Critério-docentes que lecionam em Agrupamentos de Escolas/Escolas de Referência para a Educação de Alunos Cegos e com Baixa Visão;
2.º Critério-docentes que lecionam em outros Agrupamentos de Escolas/Escolas;
3.º Critério- docentes em funções nos Centros de Recursos TIC para a Educação Especial.
Os resultados das candidaturas serão publicados no site da DGE, no dia 23 de março de 2012.
Contactos: dseease@dgidc.min-edu.pt; Telefone 21 393 45 32.


b) Curso de Formação: Português - Língua Segunda no Currículo de Alunos Surdos
1. Número de horas de duração da ação: 50 horas
2. Destinatários: Docentes dos grupos de recrutamento 110, 200, 210, 220 e 920 até ao limite de 30 candidatos.
3. Apresentação de candidaturas: Inscrição online disponível em http://area.dgidc.min-edu.pt/inclusao, entre os dias 24 de fevereiro e 16 de março de 2012.
4. Calendário e Horário:

Dias Horário
2 de abril - 14h às 18h
3 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
4 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
5 de abril - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
2 de julho - 14h às 18h
3 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
4 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h
5 de julho - 9.30h às 13h/ 14hàs 17.30h

5. Local de realização: Instalações da Cercica em Cascais - A DGE assegura os custos referentes a alojamento em regime de internato.

6. Critérios de seleção dos candidatos:
Os candidatos serão selecionados por ordem de entrada das inscrições até ao limite máximo de candidatos previsto no n.º 2.

Os resultados das candidaturas serão publicados no site da DGE, no dia 23 de março de 2012. Contactos: e-mail - dseease@dgidc.min-edu.pt;Telefone:21 393 45 32.

A disponibilizar brevemente as datas para candidatura às seguintes ações de formação:
Oficina de Formação: As Necessidades Educativas Especiais e as TIC
Curso de Formação: Língua Gestual Portuguesa, 1.ª Língua no Currículo dos Alunos Surdos
Curso de Formação: Processo de Avaliação e de Intervenção em Intervenção Precoce na Infância

terça-feira, 13 de março de 2012

Autores Portugueses inventam Cadeira Móvel Autónoma

 
João Pereira exemplifica funcionamento do protótipo
João Pereira exemplifica funcionamento do protótipo
A primeira «Cadeira Móvel Autónoma» portuguesa é amanhã apresentada no Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria). Este é um projeto do departamento de Engenharia Informática (DEI) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) que permite o controlo de uma cadeira de rodas convencional por voz e pelo movimento dos olhos.

Uma das vantagens desta cadeira é “providenciar um pouco mais de condições de vida a quem mais precisa”, afirma João da Silva Pereira ao Ciência Hoje.
Outra vantagem, continua o coordenador do projeto, “é o preço”. E explica: “O custo de uma cadeira de rodas elétrica ronda os três mil euros e não possui qualquer tipo de processamento ‘inteligente’ de dados”, isto é, controlo por comandos por voz, controlo por movimento ocular, deteção de obstáculos, etc. Já o custo estimado de produção deste protótipo “versátil e inteligente” deverá ser de “mil euros, incluindo computador portátil, sensores e webcams, motores e baterias”.

Uma terceira vantagem “é o facto de ser um kit amovível”, ou seja, deverá ser possível acoplar e remover o módulo de motorização amovível a uma cadeira de rodas convencional, sublinha.

A ideia para este projecto surgiu no âmbito da disciplina «Projeto de Informática para a Saúde» onde foi proposto aos estudantes de 3.º ano do curso Informática para a Saúde que aliassem as novas tecnologias à área da saúde.

“Limitei-me a propor aos meus estudantes uma aplicação que pudesse suportar um sistema modular de controlo de movimentação autónoma de uma cadeira de rodas, afirma João da Silva Pereira. “Adicionalmente, esse projeto tinha de ser de baixo custo”, acrescenta.
Cadeira de rodas automatizada (Crédito: DR)A ideia foi desenvolvida durante quatro meses sob orientação de João da Silva Pereira, que dividiu os estudantes Catarina Curioso, Duarte Ferreira, Flávia Simão, Inês Grenha, Mauro Pinheiro, Nuno das Santos, Silvia Fernandes e Tiago Neves em quatro grupos de trabalho designados por módulos.

“O grupo de estudantes do módulo I foi responsável pelo controlo dos motores; módulo II ficou com os comandos de voz; o módulo III tratou do reconhecimento dos movimentos oculares; e o último módulo encarregou-se da detecção de obstáculos por processamento de imagens”
, descreve o professor.

O software utilizado foi o Labview 2010, “linguagem que se adapta facilmente ao desenvolvimento rápido de aplicações que conjuguem software e hardware”. Assim, em três semanas os estudantes concluíram a aprendizagem dessa nova linguagem de programação e nos três meses seguintes puderam concluir e mostrar uma primeira versão do protótipo.

Terminado o projeto, João da Silva Pereira encarregou-se de fundir e adaptar as quatro aplicações dos módulos.

Uma vez que se trata ainda apenas de um protótipo funcional, João da Silva Pereira e os estudantes do curso de Informática para a Saúde vão “fazer todos os esforços para angariar parceiros e financiamento para criar um produto desta ideia”. Assim sendo, os próximos passos na investigação incluem “refinar o protótipo, com a colaboração das áreas da Engenharia Mecânica e Eletrotécnica, para a produção da estrutura física amovível e respectivo equipamento eléctrico optimizado ao peso e portabilidade deste kit”.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Alunos: continua a ser possível o acesso e a frequência de instituições de educação especial?

O processo em curso de reorganização da educação especial pretende garantir que os alunos com necessidades educativas especiais sejam educados em ambientes inclusivos. Neste sentido, os agrupamentos de escolas devem privilegiar e organizar respostas educativas diferenciadas e flexíveis. Nos projetos educativos da escola deverão estar registadas as respostas específicas a implementar, as parcerias a estabelecer, as acessibilidades físicas a efetuar, com o objetivo de assegurar a participação dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente nas atividades de cada grupo ou turma e da comunidade educativa em geral.


Compete à escola assegurar um rigoroso processo de avaliação especializada que permita identificar as necessidades educativas especiais do aluno com base no seu perfil de funcionalidade, e identificar os fatores ambientais a mobilizar (organização da sala de aula, estratégias de aprendizagem, apoios personalizados, tecnologias de apoio, entre outros) para garantir o seu sucesso educativo. O processo de avaliação especializada conduz à elaboração do Programa Educativo Individual.Se em resultado desse processo de avaliação especializada o presidente do conselho executivo concluir que a escola é incapaz de responder às necessidades educativas especiais evidenciadas pelo aluno pode propor a frequência de uma instituição de educação especial. Para o efeito, deve explicitar as razões e fundamentos que o levam a fazer a proposta de frequência de instituição de educação especial, as respostas educativas previstas no projeto educativo de escola para o apoio aos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, os apoios prestados e as razões pelas quais não se revelaram eficazes, a descrição do nível de funcionalidade do aluno explicitando as limitações na execução de atividades e as restrições na participação bem como os fatores ambientais que influenciam de forma positiva ou negativa o seu desempenho.
A decisão final sobre a frequência de uma instituição de educação especial é da competência do Diretor Regional de Educação.

Estatísticas da Educação Especial

Em finais de 2009 foram publicados os resultados do Plano de Ação 2005-2009 numa brochura intitulada «Educação Inclusiva – da retórica à prática» a qual faz um balanço sintético sobre a implementação das medidas de política inclusiva, que inclui alguns indicadores estatísticos pertinentes.
As estatísticas globais da Educação poderão ser consultadas na página Web do GEPE.