quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Como programar em Educação Especial: exemplos

O livro / manual «como programar em educação especial » do Jésus Garrido Lanvidar tem sido utilizado por vários docentes de educação especial, docentes do ensino regular, técnicos especializados, entre outros, para programar / planificar atividades no  âmbito da Educação Especial. Já tem alguns anos, mas é sempre bom relembrar que existe e que ainda se encontra atualizado.
 
Apresentação do manual: este livro pretende servir de ajuda aos professores de Educação especial em seu labor de programação.
Elaborar um programa de Desenvolvimento Individual representa uma árdua e complexa tarefa. Eu gostaria de contribuir para um melhor resultado e, também, para a aquisição, por parte dos professores especializados, de uma segurança necessária para conduzir este trabalho, mais como uma tarefa de reflexão e satisfação, que como uma obrigação penosa e fonte de incertezas.
O leitor encontrará nestas linhas alguns conceitos que considero chaves e necessários para programar, assim como algumas orientações práticas para realizar programações concretas referidas a casos determinados.
Muitas das sugestões e materiais inseridos surgiram como consequência de minhas observações na prática diária dos professores no momento de realizar a programação. É conveniente saber que programar supõe possuir uma síntese de todos os conhecimentos e habilidades sobre a Educação Especial. Por isso, não é raro o surgimento de dificuldades.
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Informações que precisa de saber sobre as cadeiras de rodas

Sigam sempre as instruções dos fabricantesPequeno manual para ajudar a seleccionar uma cadeira de rodas adequada ás necessidades de cada um.

Não pretende nem deve este manual, substituir as indicações dos profissionais qualificados;
Terapeutas, Médicos, Técnicos ortoprotésicos, etc.

Antes de adquirir uma Cadeira de rodas, preste a maior atenção a algumas necessidades que são diferentes para cada usuário, estas medidas preventivas ajudaram a encontrar a cadeira ideal.

Várias indicações úteis sobre Cadeiras de rodas: Para praticar desportos ou actividades de ócio as cadeiras devem ser de materiais ligeiros e de alta rezistencia.

Não devemos descuidar no momento da aquisição da cadeira de rodas, o facto de querer ou não apoia braços altos ou baixos, tudo depende do uso, por exemplo, apoia braços altos, criam problemas "ao estar" a uma mesa>
não esquecer que os apoia pés também devem ser, amovíveis e retrateis.

Os encostos de materiais tipo tela ou couro são os preferíveis, pois permitem a sua limpeza facilmente e ajudam no momento de fechar a cadeira, os materiais mais rígidos permitem manter uma postura mais correcta.

As rodas rígidas são mais duráveis, mas muito desconfortáveis no exterior, as de pneus são confortáveis, mas o desgaste dos mesmos é rápido e são caros.

As rodas da frente devem ter um diâmetro médio, pois diâmetros muito baixo, não vencem facilmente os obstáculos.

Existem alguns acessórios que podem ajudar a melhorar o uso da cadeira de rodas, por exemplo luvas para evitar raspadelas nas mãos, mochilas com suporte próprio, e até capota em plástico, para que não te molhes com a chuva.

AS cadeiras eléctricas, facilitam a vida a quem não pode usar a manual, mas cuidado, têm que fazer uma boa manutenção periodicamente, não são raros os casos de falhas de travões em planos inclinados, que até já provocaram mortes, é comum a falha de carga de bateria e lá teremos que esperar que venham em nosso auxilio, cuidado com as baterias que usam ácidos líquidos, pois como sabem podem libertar os mesmos e serem atingidos.

Com as eléctricas que incluem verticalizarão, devemos ter os mesmos cuidados, adicionando muito mas muito cuidado no momento de usar a verticalizarão, o plano deve ser mesmo horizontal, estas cadeiras aceitam pouca inclinação e rodar com a mesma completamente na vertical, exige uma atenção redobrada, cuidado muito cuidado.

Quase todos sabemos, fazer umas brincadeiras com as cadeiras, "ainda que alguns são mesmo doutorados no seu uso" mas para a maioria, descer um degrau ou uma rampa mais inclinada, não é tarefa fácil, devemos aplicar o bom senso, é preferível esperar ajuda, a dar mais um trambolhão que pode ter consequenciais nefastas.

Quais as dimensões adequadas para a cadeira de cada um ?

As medidas recomendadas ajudaram a conseguir uma cadeira mais confortável. As medidas mais importantes são:

A - Folga do acento, 2,5 cm entre as coxas e a lateral da cadeira.

B - 3 a 5 cm entre o bordo dianteiro do acento e a parte posterior dos joelhos.

C - Inclinação do encosto-acento de 100º a 110º, se for ajustável, pode-se regular de acordo com diferentes actividades.

D - Ângulo entre braço e antebraço, 120º com a mão agarrando a parte mais alta dos aros propulsores

E - Inclinação do acento, 1º a 4º para traz, é importante evitar o deslizamento para a frente, e que não se provoque muita pressão sobre o "sacro".

F - Altura do encosto, 2,5 cm por baixo das espáduas, o encosto não deve interferir ao mover o braço para traz, em alguns casos são aconselháveis os encostos ajustáveis em altura.

G - Altura dos descansa braços, 2 cm acima do cotovelo com o braço estendido.

H - Altura dos descansa pés, 5 cm mínimo, mas recomenda-se de 10 a 12 cm para evitar tropeços, não esquecer evitar também, que os pés se deslizem entre os suportes.

AS cadeiras devem resistir o peso do usuário, e serem estáveis ante o risco de virarem em curvas, desníveis ou inclinações, é aconselhável o uso de anticapotagem.

Em casos de peso elevado, mais de 100 kg, devem conferir se o chassis está reforçado.
Ler artigo completo ...

Fonte: Deficientes Activos

Governo de Portugal anuncia reforço de 2,5 milhões de euros para as ajudas técnicas e produtos de apoio na área da deficiência.

O secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, esteve reunido esta manhã com a Associação Portuguesa de Deficientes, um encontro do qual saiu "a decisão de um aumento de 2,5 milhões de euros para as ajudas técnicas, o qual pode chegar ainda aos 4,5 ME até ao final do ano", adianta o ministério em comunicado.
Este aumento, junta-se aos 9,5 milhões de euros aprovados anteriormente.
Vários portadores de deficiência e apoiantes estão concentrados junto ao Parlamento desde as 18:00 de terça-feira, afirmando que não abandonam o local até serem recebidos pelo Governo.
O ministério esclareceu hoje, em comunicado, que "até ao momento, não recebeu qualquer pedido de reunião, audiência ou encontro por parte do intitulado Movimento (d)Eficientes Indignados, que se encontra a realizar uma vigília de protesto junto à Assembleia da República".
Assegura ainda que está "totalmente disponível para qualquer reunião de trabalho que venha a ser solicitada".
Marco António Costa decidiu ainda criar uma Comissão de Acompanhamento das Ajudas Técnicas, por forma a monitorizar e avançar com iniciativas necessárias à correta execução da mesma.
Segundo o ministério, farão parte desta Comissão representantes do Governo nesta área (Solidariedade, Saúde e Emprego), Associações Deficientes, Instituto de Segurança Social e Instituto Nacional de Reabilitação.
Esta Comissão vai realizar a sua primeira reunião já na próxima segunda-feira.
Será ainda criado pelo Governo um endereço eletrónico, para receber em exclusivo as denúncias de cidadãos portadores de deficiência, de eventuais falhas dos serviços, para análise e necessário acompanhamento.
Na segunda-feira, o Governo tinha anunciado o reforço, em "um milhão de euros", do valor do financiamento às ajudas técnicas e produtos de apoio na área da deficiência, elevando para cerca de 9,5 milhões o total de apoios disponibilizados.
A decisão de aumentar, até ao final deste ano, o valor destinado ao financiamento da aquisição de material como cadeiras de rodas, próteses ou aparelhos auditivos, foi "decidido pelo secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, depois da análise da execução financeira, no âmbito da atribuição dos produtos de apoio", referia a tutela, em comunicado.
 
Reforço do apoio junta-se aos 9,5 milhões de euros já aprovados para ajudas técnicas e produtos de apoio na área da deficiência.
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Outro exemplo de teste de QI para qualquer pessoa

Quick
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INSTRUÇÃO PARA O QI TESTE RÁPIDO:
Este QI teste serve para verificação rápida da inteligência ingénita.
O teste está feito com 15 perguntas de imagensAs perguntas são diferentes e são avaliadas pelo seu grau de dificuldade.Para as perguntas erradas não se tira nenhuns pontos.No final vão saber os resultados das respostas certas.

LANÇAR O TESTE de 15 perguntas de images

 
 
 
 
 
 
 
 
2 - Se quiser conhecer um terceiro teste, clique aqui!
 
 
 

Um exemplo de teste de QI para pessoas com mais de 16 anos

Exemplo de um Teste de QI


1. Este teste inclui 33 questões e sua pontuação é feita automaticamente após 28 minutos.
 
2. Você deve ser mais de 16 anos para obter o resultado mais preciso.
 
3. O nível de dificuldade das questões aumenta gradualmente.Caso você encontre duas respostas que sirvam de modo lógico a uma questão, procure escolher a resposta mais simples.
 
4. Respostas incorretas não têm qualquer influência sobre o seu resultado. Portanto procure responder mesmo não tendo certeza, sem omitir resposta a uma questão!
 
5. Por favor, não compartilhe respostas em momento algum com outras pessoas.
 
6. A confiabilidade do teste é de 99,14%, o cálculo de QI é baseado em respostas de mais de 620.000 pessoas.
 
7. Boa sorte!
Inicie aqui o seu teste
 
1) Verbal - Determinam o nível da capacidade de encontrar o conceito superior para a série de conceitos apresentada: "o cão, gato, leão = animal", identificar o conceito que não pertencem ao grupo: "pássaro, coelho, macaco, carro", descobrir regularidades em séries de números: "11,12,14,17,21", resolver as tarefas matemáticas de palavra, e assim por diante.

2) Não-verbal - Estes testes medem a capacidade de formar cubos, organizar as fotos por certo tempo e uma seqüência lógica, construir formas de várias partes, e assim por diante. Alguns destes testes são frequentemente concebidos para examinar seu pensamento abstrato, complexo e detalhado.

Tenha em mente que quando você decide fazer um teste de QI, você deve estar fisicamente e principalmente mentalmente relaxado, para ser totalmente concentrado.
 

Fonte: http://www.testedeqi.net/ e http://www.quickiqtest.net/portuguese/

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Roupas-robôs ajudam paraplégicos a andar!

 
Quando Joey Abicca apoia a extremidade de uma muleta de metal no piso com o braço direito, minúsculos motores começam a rodar em torno de sua perna esquerda, levantando-a e movimentando-a para frente. Quando faz o mesmo com o braço esquerdo, os motores recomeçam a rodar e Joey consegue dar um passo com a perna direita. O som metálico do aparelho parece saído do filme RoboCop.
Jovem universitário andando com ajuda de um exoesqueletoO que Abicca - de 17 anos, morador de San Diego na Califórnia - está vestindo é essencialmente um robô. Sua roupa biônica consiste de dois aparelhos mecânicos presos às suas pernas e de músculos elétricos encarregados de grande parte do trabalho que lhe permite andar. O aparelho é controlado por um computador instalado em suas costas e por um par de muletas presas em seus braços, semelhantes a bastões de esqui futuristas.
 
Desde que se acidentou com um equipamento de terraplenagem, há três anos, danificando sua espinha dorsal, Abicca nunca mais conseguiu andar. A roupa especial que ele usa, fabricada pela companhia Ekso Bionics é uma tentativa de tirá-lo desta situação. "É fantástico. Acho maravilhoso poder ficar em pé de novo", disse o jovem, antes de prender a peça nas pernas durante uma recente visita à sede da companhia na cidade. "O simples fato de estar ereto é maravilhoso."
A Ekso é uma de várias companhias e laboratórios de pesquisa que trabalham com robôs que podem ser usados como uma roupa, projetados para ajudar pessoas com deficiência ou para tornar o corpo humano sobre-humano.
 
 

Censo divulga o número de deficientes no Brasil

O Censo divulgado nesta pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência.
O Censo 2010 divulgado pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira. A maior parte delas vive em áreas urbanas - 38.473.702, ante 7.132.347 nas áreas rurais. E mostra ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%).

A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais entre as que têm deficiência é de 81,7% - mais baixa do que a observada na população total na mesma faixa etária, que é de 90,6%. A Região Nordeste tem a menor taxa de alfabetização entre os que declararam alguma deficiência - 69,7%. E também a maior diferença em comparação com a taxa da população total (81,4%).

O Censo 2010 mostra ainda que há diferença significativa no nível de escolaridade entre pessoas com deficiência e a população geral - 61,1% da população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o fundamental incompleto. Esse porcentual cai 38,2% para as pessoas sem deficiência.

No mercado de trabalho também há diferenças importantes. Dos 44 milhões de deficientes que estão em idade ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado de trabalho. A população ocupada com pelo menos uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total de ocupados (86,3 milhões) - 40,2% tinham a carteira de trabalho assinada; na população geral, esse índice é de 49,2%.

O porcentual de trabalhadores com deficiência que trabalha por conta própria (27,4%) e sem carteira assinada (22,5%) também é maior do que o registrado no total da população, de 20,8% e 20,6%, respectivamente.

Fonte: Estadão.com.br, via http://www.indianopolis.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Informações sobre os currículos específicos individuais no ensino secundário

Nas audições parlamentares que a Comissão de Educação Ciência e Cultura da Assembleia da República efetuou, este atraso foi repetidamente identificado como uma necessidade a que era preciso dar uma resposta atempada e afirmativa. A exclusão dos alunos que experimentam dificuldades no cumprimento das metas curriculares do ensino básico nunca poderia ser uma solução: não poderíamos minguar a Educação a quem mais dela precisa. O princípio de partida é que os alunos com NEE têm tanto ou mais necessidade de frequentar os 12 anos de escolaridade do que todos os seus colegas que não têm NEE. (Seria como cuidar de uma planta com uma terapêutica de ausência total de água).

Ora, uma esmagadora percentagem dos alunos com NEE frequentam em Portugal a escola regular. Esta política de todos os alunos - com e sem NEE - serem educados na escola regular estabelecendo relações pessoais, de aprendizagem e de entreajuda, é uma orientação internacional (referência ao artigo 24º da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência das Nações Unidas) que se tem procurado seguir no nosso país, ainda que com resultados desiguais.

Se os alunos com NEE têm direito e proveito em frequentar doze anos de escolaridade e cumpriram nove na escola regular, pareceria estranho que os últimos três anos fossem passados fora da escola regular. Pareceria e parece, sobretudo quando se lê a portaria 275 – A / 2012 publicada a 11 de setembro pelo Ministério da Educação e Ciência. Nesta portaria postula-se que os alunos que são portadores de um Currículo Específico Individual, nos 3 anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, passam a ter um currículo de 25 horas semanais das quais só 5 horas são da responsabilidade dos docentes de Educação Especial das escolas regulares. Nestas cinco horas são lecionados conteúdos de Português, Matemática, 2ª Língua e Tecnologias da Informação e Comunicação. As restantes 20 horas são ministradas por técnicos e monitores dos Centros de Recursos para a Inclusão que asseguram as áreas de Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral, Desporto e Saúde, Organização do Mundo Laboral e Cidadania.

Este deslocamento do eixo educativo da escola regular para os Centros de Recursos para a Inclusão levantam-nos três ordens de questões:

1.Se a escola regular assegurou a educação de jovens com NEE durante pelo menos nove anos, porque é que ela deixa de estar capacitada para continuar a exercer a competência e o conhecimento que entretanto acumulou sobre estes casos?

2.Quando se retiram às escola áreas como “Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral”, “Desporto e Saúde” ou “Cidadania” isso será por se considerar que os alunos com NEE aprendem melhor estas áreas se estiverem com colegas com condições de deficiência, num meio segregado e mais restritivo que a escola regular?

3.Deixar à escola regular só os conteúdos de “Português” e “Matemática” - ainda por cima tão encolhidos de carga horária - passa uma mensagem clara: afinal as áreas estruturantes da última reforma curricular só são importantes para os alunos sem NEE! Com esta carga horária deixam de ter relevância “estruturante”. Outro aspeto ainda a considerar é que se passa a mensagem que a escola é para aprender conteúdos académicos (Português e Matemática) e que o Desenvolvimento, a Cidadania, o Desporto e Saúde (!) são áreas secundárias em termos educativos.

Precisamos de pensar do ponto de vista da educação o alargamento da escolaridade para os alunos com NEE. Isto não pode significar a desvalorização da inclusão: pelo contrário, é através da inclusão e da interação entre todos, que todos melhor se irão preparar para a vida pós escolar.

David RodriguesPresidente da Pró-Inclusão: ANDEEEditorial da newsletter da 2ª quinzena de setembro da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial

Criação da futura oferta formativa de cursos vocacionais no ensino básico


A Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro regulamenta uma experiência-piloto de cursos vocacionais no ensino básico para o ano letivo de 2012 -2013 e define o âmbito e funcionamento dessa oferta formativa .
Este projeto integrará alunos com mais de 13 anos, designadamente alunos que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos.
A experiência-piloto ora regulamentada pode ser alargada a partir do ano letivo de 2013-2014 a outros agrupamentos de escolas ou escolas por despacho do Ministro da Educação e Ciência.
O encaminhamento dos alunos para cursos vocacionais no ensino básico deve ser precedido de um processo de avaliação vocacional, a desenvolver pelos psicólogos escolares, que mostre ser esta via adequada às necessidades de formação dos alunos.
O encarregado de educação do aluno que vai ingressar no curso vocacional deve declarar por escrito se aceita ou não a frequência do curso vocacional e a realização da prática simulada pelo aluno, em documento a elaborar pela escola para este efeito.

 

Alunos com NEE sem apoio em Lisboa

Os alunos com deficiências e incapacidade das escolas de Lisboa e Vale do Tejo estão sem apoio dos técnicos dos Centros de Recursos para a Inclusão desde o início do ano lectivo. A suspensão do apoio, que afecta centenas de alunos, foi decidida pela Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Nacional (FENACERCI), com o acordo das 15 CERCI de Lisboa, contra os cortes impostos pelo Ministério da Educação e Ciência.
 
Rogério Cação, da direcção da FENACERCI , disse ao CM que há casos onde a verba baixava de 400 mil para 260 mil euros, tornando impossível formar equipas de técnicos. "Fazemos isto em nome dos alunos e pelos apoios que devem ter", disse, mostrando-se confiante numa resolução: "A secretária de Estado Isabel Leite mandou fazer uma avaliação, e espero que amanhã [hoje] nos comunique que mantém os cinco milhões de euros do ano passado".
Ao CM, o MEC afirmou ontem que a avaliação ainda decorre, e que vai manter "para já" o "montante global" do ano lectivo 2011/12, mas "poderá vir a verificar--se uma reafectação de recursos financeiros entre instituições". Resta saber se esta posição chegará para que o apoio aos alunos seja retomado.