terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Governo prepara-se para aumentar carga letiva dos professores

O Governo prepara-se para alargar a carga horária lectiva dos professores que estão nos quadros da Função Pública, no âmbito do aumento do horário semanal de trabalho dos funcionários públicos da reforma do Estado, apurou o Diário Económico. O objectivo passa por aumentar o número de horas de aulas deste grupo de professores dos quadros (cerca de 120 mil), reduzindo assim o número de docentes contratados. Ao mesmo tempo, o número de docentes com horário zero (professores sem turma atribuída) pode disparar.

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, manifestou, em Novembro, a intenção de rever a organização e tempo de trabalho na Administração Pública, à qual os professores não deverão ficar isentos. A intenção já foi confirmada pelo secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, na última reunião com os sindicatos, na passada quinta-feira. "O tema da organização e duração do tempo de trabalho é um tema que o Governo quer discutir com os sindicatos. O Governo está a reflectir sobre essa matéria e há o compromisso de até Fevereiro apresentar dados ou potenciais acções da reforma do Estado", disse o governante à saída do encontro.
 
Os sindicatos estimam que aumento do horário em cinco horas de trabalho semanais leve à redução de 15 mil docentes.
 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Avaliação sumativa dos alunos com NEE do ensino básico, que frequentam a sua escolaridade com um CEI (Currículo Específico Individual).

Com a publicação do  despacho normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, que regulamenta a avaliação do ensino básico, a avaliação sumativa dos alunos com NEE, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (alunos com CEI) foi alterada e passa a expressa-se numa menção qualitativa de Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

 (...) Artigo 8.º - Formalização da avaliação sumativa interna (...)
 
Artigo 10 - A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, expressa -se numa menção qualitativa de
Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno
.

Em face do exposto, todos os profissionais, incluindo as famílias, envolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com CEI (do 1.º ao 9.º ano de escolaridade) deverão ter em conta a regulamentação anterior, que será aplicada já na avaliação sumativa final deste 1.º período letivo.
Desse modo, os agrupamentos de escolas / escolas não agrupadas deverão elaborar e aprovar um documento para proceder à apreciação descritiva sobre a evolução do aluno com CEI nas áreas curriculares não disciplinares e áreas curriculares que fazem parte da estrutura curricular comum e nas áreas currículares específicas do CEI.





 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Publicado o novo diploma que regula a avaliação no ensino básico

Artigo 1.º - Objeto
a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, bem como os seus efeitos;
b) As medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem prejuízo de outras que o agrupamento de escolas ou escola não agrupada, doravante designados por escola, defina no âmbito da sua autonomia.

Atenção: O presente despacho normativo revogou o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, na sua redação atual, e o Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de novembro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Choro do bebé aos 6 meses pode ajudar a diagnosticar autismo


 Os investigadores gravaram o choro de 39 crianças de 6 meses de idade, das quais 21 estavam em risco para autismo porque tinham um irmão mais velho com a condição. Os outros eram bebés saudáveis, sem histórico familiar de autismo.

Uma análise assistida por computador mostrou que o choro dos bebés em situação de risco elevado para o autismo eram mais elevados e agudos do que os bebés que não corriam risco da doença.
Segundo o líder da pesquisa, Stephen Sheinkopf, este resultado só foi verdadeiro quando o choro foi causado pela dor, como quando um bebé caiu e bateu com a cabeça.

No entanto, os investigadores ressaltam que as diferenças de choro dos bebés autistas "provavelmente não poderiam ser detectadas pela maioria das pessoas utilizando somente os seus ouvidos".

No momento em que as crianças do estudo fizeram três anos de idade, três delas foram diagnosticadas com autismo. Enquanto bebés, estas três crianças tinham choro que estava entre os mais altos e agudos e que soava mais tenso.

As descobertas sugerem que o choro dos bebés de 6 meses pode ser usado, juntamente com outros factores, para determinar o risco de um bebé ter autismo.
Se confirmada em estudos futuros, a descoberta pode permitir aos investigadores identificar crianças com risco da doença muito antes dos problemas de comportamento típicos se tornarem aparentes.
Estudos anteriores sugeriram que com um ano de idade, as crianças com autismo produzem sons e gritos que atípicos, mas esta pesquisa é a primeira a avaliar os bebés a partir dos seis meses.
A equipa ressalta que mais estudos são necessários para confirmar os resultados.
O trabalho foi publicado na revista Autism Research.
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Petição do grupo professores contratados Em Defesa da Educação Especial

Por me ter sido pedido para publicar, partilho o apelo e mensagem do grupo professores contratados em Defesa da Educação Especial

"Boa tarde,
o grupo professores contratados Em Defesa da Educação Especial, vêm por este meio apelar à vossa atenção para o atentado contra estes três grupos de recrutamento, nomeadamente, 910, 920 e 930.

1) A prioridade do tempo de serviço efetivo na educação especial potencializa a qualidade de educação nestes grupos de recrutamento;

2) Somos os únicos grupos de recrutamento que exigem uma formação base profissionalizada acrescida de uma formação especializada;

3) É legítimo que todos os docentes que têm formação especializada na educação especial possam concorrer a estes grupos de recrutamento, no entanto, não é legítimo que os professores especializados com experiência na educação especial e com formação contínua sejam preteridos por quem não tem experiência nestes mesmos grupos;

4) O número de candidatos aos grupos de recrutamento de educação especial aumentou exponencialmente nos últimos dois anos, devido à redução de vagas nos diversos grupos de recrutamento do ensino regular, assim como, às facilidades na obtenção das especializações, uma vez que, atualmente há formações especializadas reconhecidas e acreditadas pelo ministério da educação desde os três meses em e-learning até dois anos curriculares e com entrega de tese.
(...)
Por fim, apelamos para a vossa urgente mobilização para a divulgação da petição pública on-line Pela Defesa de Prioridades no Concurso de Docentes de Educação Especial. http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N30935

Com os melhores cumprimentos,
João Lino Silva"
 
 
Segue em anexo o documento da proposta de prioridades para os Grupos de recrutamento de Educação Especial, bem como, as duas Newsletter emitidas até ao momento.
 
Proposta de Prioridades.pdfProposta de Prioridades.pdf
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NEWSLETTER Nº 1.pdfNEWSLETTER Nº 1.pdf
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NEWSLETTER Nº 2.pdfNEWSLETTER Nº 2.pdf
341K Visualizar Transferência
 

Nota informativa sobre a observação de aulas em 2012/ 2013 - avaliação do desempenho docente

O MEC enviou uma nota informativa às escolas sobre os procedimentos a serem adoptados em relação às aulas assistidas dos docentes integrados no 2.º e 4.º escalão da carreira docente e para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão.




Clique aqui para consultar a Nota Informativa logo_pdf.jpg
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Lançamento da obra “Programa de Treino de Competências Funcionais para alunos com Necessidades Educativas Especiais"

Por solicitação da Daniela Pires, responsável da Livraria & Editora ICN PsicoSoma, divulgo no blogue informação sobre o lançamento da obra “Programa de Treino de Competências Funcionais para alunos com Necessidades Educativas Especiais", cujas autoras são colegas nossas, ou seja, duas professoras de educação especial, Ana Beja e Maria João Miranda.

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O livro tem como principal objetivo proporcionar aos alunos com necessidades educativas especiais um conjunto de atividades promotoras da aprendizagem e treino funcional, uma vez que apresenta um leque diversificado e útil para a preparação e a inclusão na vida ativa destes jove







                                 Segue em baixo a ficha técnica da obra de modo a conhecer melhor a mesma.





 



Programa Treino NEE.pdf   732K Visualizar Transferência

Informe mundial sobre la discapacidad

Informe mundial sobre la discapacidad 

Más de mil millones de personas viven en todo el mundo con alguna forma de discapacidad; de ellas, casi 200 millones experimentan dificultades considerables en su funcionamiento.

En los años futuros, la discapacidad será un motivo de preocupación aún mayor, pues su prevalencia está aumentando. Ello se debe a que la población está envejeciendo y el riesgo de discapacidad es superior entre los adultos mayores, y también al aumento mundial de enfermedades crónicas tales como la diabetes, las enfermedades cardiovasculares, el cáncer y los trastornos de la salud mental.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Investigadores da Escola de Ciências da Universidade do Minho estão a testar lentes de contacto para travar a miopia em crianças

Os Investigadores da Escola de Ciências da Universidade do Minho estão a testar lentes de contacto para travar a miopia em crianças.
As lentes são gelatinosas e descartáveis e visam conseguir que a miopia tenha uma evolução menor, ajudando a prevenir alterações que possam levar à perda total da visão.
 A experiência, com crianças dos 8 aos 12 anos, prolonga-se por três anos e envolve ainda centros de investigação no Canadá, Reino Unido, Singapura e Hong Kong.
ficheiros anexos

45011266.pdf (83584 bytes)
 

Só 10% das pessoas com deficiência arranjam colocação nos centros de emprego

Quase 3.700 pessoas com deficiência estavam abrangidas por medidas de apoio à empregabilidade no final de Outubro, segundo dados oficiais, que indicam que apenas 10 por cento (%) dos que vão aos centros de emprego conseguem colocação.
Os dados do Ministério da Solidariedade e Segurança Social mostram que no final do mês de Outubro havia 3.614 pessoas com deficiência a usufruírem dos diversos programas de apoio à empregabilidade, estando 1.044 em programas de emprego e as outras 2.570 em programas de formação profissional.
Comparativamente com o mês de Setembro, estes números representam um aumento de 11,7%, estando na altura contabilizadas 3.235 pessoas, com 919 em programas de emprego e 2.032 a ter formação profissional.
Os números de Outubro representam também um aumento de cerca de 1% face a Dezembro de 2011, ano que terminou com 3.576 pessoas com deficiência inscritas nestas medidas.
Para o presidente da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), estes são números “manifestamente insuficientes”, contrapondo que, com base nos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), há, em média, 600 a 700 pedidos de emprego por mês e, destes, apenas 10% obtém colocação.
“Há 90% daqueles que vão aos centros de emprego que não conseguem encontrar solução e, portanto, em relação àquele valor [do Ministério da Solidariedade e Segurança Social] estamos a falar de um valor baixíssimo, quase que residual, não obstante a boa intenção que possa estar por detrás das medidas que ali estão”, considerou Humberto Santos.
De acordo com o presidente da APD, “o país apenas consegue colocar em mercado de emprego 60 a 70 pessoas [com deficiência] por mês”, algo que considera “manifestamente insuficiente” porque a maior parte dos programas do Governo são programas de formação que não significam empregabilidade efectiva.
Os dados do IEFP mostram que em Agosto havia seis pessoas com deficiência colocadas em primeiro emprego, 49 desempregados colocados em novo emprego, cinco pessoas empregadas e uma empregada a tempo parcial.
Por outro lado, havia registo de 11.503 pedidos de emprego feitos até ao fim daquele mês e outros 707 feitos só em Agosto, o que significa que as 61 pessoas colocadas representam 8,6% dos pedidos de Agosto.
Humberto Santos admite que o período de crise tanto afecta pessoas com deficiência como as pessoas sem deficiência, mas lembra que “é muito mais difícil para as pessoas com deficiência retornar ao mercado de trabalho”.
Sublinha, por outro lado, que há muitas pessoas que já não acreditam no processo e deixaram de recorrer aos centros de emprego, o que significa que “são muito mais aqueles que se encontram em situação de desemprego neste momento” e que não é possível contabilizar.
Humberto Santos apontou também que há estudos que mostram que o desemprego entre as pessoas com deficiência é duas a três vezes superior à registada entre as pessoas sem qualquer deficiência e que as pessoas com deficiência desempregadas estão numa situação de “fragilidade económica”, subsistindo muitas vezes com recurso a pensões “muito baixas” ou dependendo de familiares.
No dia em que foi ouvido na Comissão da Segurança Social e Trabalho, conjunta com a Comissão do Orçamento e Finanças, em Outubro, o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social anunciou que tinha sido celebrado um acordo com a rede social solidária com vista a dar prioridade à empregabilidade das pessoas com deficiência.

Fonte: Lusa/SOL