quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exemplo de um teste de Dislexia para Crianças de 5 aos 8 anos

Teste de Dislexia para Crianças | 5 aos 8 anos

Este questionário não substitui um diagnóstico realizado por um profissional, pode apenas ser considerado como um pré-diagnostico.

Em caso de suspeita de dificuldade de aprendizagem consulte o mais rápido possível um profissional da área, somente este poderá diagnosticar e avaliar o melhor tratamento para as dificuldades apresentadas.
Instruções:
* Este teste/avaliação é recomendado para crianças de ambos os sexos, entre os 5 eos 8 anos.
* Todas as questões devem ser respondidas baseadas no seu comportamento ou acções dos últimos 6 meses.
* Marque o item que melhor o descreve em cada questão, certificando-se de que todas as questões são respondidas.
* Seja honesto nas suas respostas.




1: Tem atraso na leitura de dois ou mais anos em relação às crianças da mesma idade?
Quase sempre Raramente Nunca
2: A velocidade na leitura é inferior a 50/60 palavras por minuto?
Quase sempre Raramente Nunca
3: Comete erros frequentes na leitura (omissões, substituições, inversões de fonemas – vogais e consoantes sonoras)?
Quase sempre Raramente Nunca
4: Compreensão do texto é muito pobre?
Quase sempre Raramente Nunca
5: Seu quociente de inteligência (Q.I) é normal ou superior?
Quase sempre Raramente Nunca
6: Apresenta um baixo rendimento na área da ortografia?
Quase sempre Raramente Nunca
7: Tem um rendimento baixo no cálculo matemático, especialmente na multiplicação?
Quase sempre Raramente Nunca
8: Apresenta movimentos involuntários associados, especialmente quando lê e escreve)?
Quase sempre Raramente Nunca
9: Não gosta de ir à escola (Fracassa nas avaliações, não gosta do meio escolar, falta de motivação para aprendizagem)?
Quase sempre Raramente Nunca
10: Apresenta ansiedade e medo na hora de ler em voz alta?
Quase sempre Raramente Nunca
11: Apresenta erros frequentes na escrita (omissões, substituições, adições e inversões de letras)?
Quase sempre Raramente Nunca




Fonte: Educamais.com

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Foram publicadas as competências da Direção de Serviços de Educação Especial e de Apoios Socioeducativos

 
Areas
Entre as várias unidades orgânicas nucleares desses serviços centrais encontra-se a Direção de Serviços de Educação Especial e Apoios Socioeducativos (DSEEAS), com as seguintes competências no âmbito nacional (cf. art.º 4 da referida portaria):


a) Conceber orientações e instrumentos de suporte às escolas no âmbito da implementação e acompanhamento de respostas de educação especial e de apoio educativo, designadamente as de orientação escolar e profissional, de educação para a saúde e de ação social escolar;

b) Coordenar, acompanhar e propor medidas e orientações, em termos organizativos, pedagógicos e didáticos, promotoras da inclusão e do sucesso educativo dos alunos com necessidades educativas especiais na educação pré-escolar e escolar na modalidade de educação especial nos ensinos público, particular, cooperativo e solidário, designadamente atividades de complemento e acompanhamento pedagógico;

c) Conceber e coordenar modalidades de intervenção precoce dirigidas a crianças com necessidades educativas especiais em articulação com os serviços competentes dos ministérios responsáveis pelas áreas da segurança social e da saúde;

d) Conceber, produzir e distribuir manuais escolares e outros materiais pedagógicos em formatos acessíveis, adaptados e em desenho universal;

e) Recolher e tratar a informação relevante respeitante à educação especial para efeitos de regulação e de monitorização das respostas educativas e de apoio educativo;

f) Assegurar a participação nas ações de natureza logística, operacional e de correção de provas adaptadas necessárias em matéria de avaliação externa de aprendizagens, em articulação com o Gabinete de Avaliação Educacional;

g) Identificar e planear a afetação de recursos diferenciados no quadro de uma avaliação compreensiva de necessidades;

h) Promover, conceber e acompanhar as medidas tendentes à utilização pedagógica das tecnologias de informação e de comunicação no âmbito da educação especial.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O que são as Tecnologias de Apoio / Ajudas Técnicas?


As Ajudas Técnicas / Tecnologias de apoio são "os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o desempenho de atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social"(DL n.º 3/2008, 7 de janeiro, artigo 22.º).

O Despacho n.º 12 370/2007, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 117, de 20 de Junho de 2007, determina os procedimentos das entidades prescritoras e financiadoras de ajudas técnicas, assim como quais os destinatários e em que moldes podem beneficiar da atribuição de uma ajuda técnica.

A lista homologada de Tecnologias de Apoio pode ser consultada o site do Instituto Nacional de Reabilitação (INR).
 

Dislexia: Será proposto ao MEC a aplicação de um instrumento de avaliação precoce do distúrbio em crianças em idade pré-escolar

Palavras sem acentos, sem cedilhas, sem traços nos te. Trocas de os por us, de es por is, de s por z, cedilhas por dois ss. Palavras incompletas. Elementos de frase que não concordam em género, número ou verbo. Estes são alguns dos indicadores de dislexia visíveis numa criança nos primeiros anos de escolaridade. Mostram um desnivelamento de certas pré-competências que precisa de ser compensado durante o percurso educativo.
Mas não é preciso esperar pela aprendizagem da leitura e a escrita para diagnosticar este distúrbio. A Associação Portuguesa de Dislexia (DISLEX) e uma equipa educativa de um agrupamento de escolas de Viseu, constituída por uma terapeuta da fala, psicóloga, professor e educador especializados, criaram um conjunto de provas que permitem mostrar quais as pré-competências não desenvolvidas em crianças com cinco anos. Helena Serra, presidente da DISLEX e coordenadora deste grupo, pretende sensibilizar o Ministério da Educação e Ciência (MEC) para a necessidade de aplicar este instrumento de avaliação de forma obrigatória no ensino pré-escolar.

O pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são os períodos ideias para começar a trabalhar o cérebro disléxico. "Mas para os educadores e professores não andarem às escuras é preciso avaliar a criança e diagnosticar que áreas cerebrais concretamente não estão a responder àquilo que é esperado naquela idade", explica Helena Serra. A partir daí é necessário traçar o perfil de desenvolvimento do aluno. E avançar com "técnicas próprias" para trabalhar o conjunto de pré-competências que estão desniveladas e no futuro vão gerar problemas na leitura e na escrita. "O treino vai minorar essa desvantagem até se alcançar um grau satisfatório de resposta de modo a que as pré-competências fiquem mais ágeis no seu funcionamento, pela exigência do seu processamento".

Compreender as dificuldades: Existem variados exercícios para trabalhar a dislexia, considera Helena Serra, ela própria autora de alguns. Faltava apenas um instrumento para avaliar especificamente quais as áreas problemáticas. Pelo menos até ao momento em que decidiu reunir uma equipa de profissionais e criar um. Trata-se de um conjunto de provas que vão pôr a criança em situações de desempenho: em linguagem compreensiva e expressiva, em fonologia, no que toca à lateralidade (direita/esquerda), a noções de espaço e do tempo, também de discriminação de memória auditiva e visual e motricidade fina.

Aspetos que, segundo Helena Serra, "estão absolutamente interligados e são o alicerce de uma boa entrada na leitura e na escrita e que devem estar a um nível pronto de desempenho da tarefa". Até porque, continua, "o primeiro ano de escola vai apelar a simbolizações em cima de simbolizações a qualquer criança". Cada letra tem um som e um grafismo e essa associação grafema-fonema no cérebro de um disléxico pode estar muitas vezes posta em perigo. No entanto, a bem da aprendizagem, "essas pré-competências têm de estar à boca de cena", esclarece a investigadora.
 
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Trabalhos e artigos publicados sobre Aconselhamento e Orientação Vocacional

Aconselhamento e Orientação Vocacional | Gestão de Carreiras

CONTEÚDOS
Influências no processo de orientação profissional
Trabalho de Curso
Bruno Fernandes, Carla Brasilino, Juliano Fávero, Mariabile Túlio (2011)
A escola contemporânea: orientação para a profissão ou para a competição?
Artigo
Joselene Lopes Alvim*, Maria Suzana de Stefano Menin** (2011)
Influência do contexto familiar no desenvolvimento vocacional de crianças e adolescentes
Trabalho de Curso
Helena Salsinha (2011)
Presença de demandas clínicas no processo de orientação profissional
Artigo
Vanessa Manfredini, Marcela Bortolini, Irani Iracema de Lima Argimon (2011)
TreKker: Individual Integrated Skills Development
Artigo
Marina Ventura, Margarida Amorim (2010)
Abraçar as vocações
Artigo de Opinião
Paulo Sobral (2010)
Orientação profissional em escola pública: Uma análise de relatos de experiência
Trabalho de Curso
Naiane Gaspar Nunes (2009)
Promoção do Desenvolvimento Vocacional na transição Universidade - Mundo do Trabalho
Trabalho de Curso
Helena Maria Miranda Gomes Ferreira (2009)
Orientação escolar e profissional
Artigo de Opinião
Ana Rita Dias (2008)
Intervenção psicológica em adolescentes sobredotados: uma proposta de orientação vocacional
Trabalho de Curso
Irma Duarte (2008)


Fonte: psicologia.pt: o portal dos psicólogos

Problemas cognitivos / deficiência mental - conjunto de recursos para a Educação Especial


Problemas Cognitivos/Deficiência Mental - Falamos de pessoas que apresentam desempenhos abaixo do esperado para a sua faixa etária. De acordo com a DSM IV, podemos falar de deficiência Mental quando o sujeito apresenta um QI; ocorrrência antes dos 18 anos de idade e a avaliação do comportamento adaptativo ....

CERCIFAFE
O espaço disponibiliza um conjunto de recursos para a Educação Especial, que incluem exemplos de utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). "Oferece ainda um conjunto de recursos formativos e informativos acerca das problemáticas que podem estar na base de dificuldades de aprendizagem e procura fornecer pistas para que sejam encontradas as melhores soluções educativas para as crianças com necessidades educativas especiais. Ligações e metodologias de intervenção, exemplos de práticas de utilização das TIC em Educação Especial, documentação diversa e informação acerca de eventos relacionados com a educação especial estão disponíveis nas várias secções apresentadas neste espaço".
O Scratch é um Software Free para criar histórias, jogos e animações... Com base na linguagem Logo (desenvolvida por Papert). A linguagem Logo é uma linguagem de programação cujas potencialidades são indiscutíveis no desenvolvimento de competências de planificação, antecipação e previsão. Com as pessoas com deficiência mental têm sido encontrados resultados muito interessantes. A Robot ROOMER trabalha com base na linguagem LOGO.

Outro software cuja funcionamento tem por base a Linguagem LOGO é o JÁ ESTÁ. É disponibilizado um conjunto de actividades em que a tartaruga é a protagonista.


O JClick é um software Free que permite realizar diversos tipos de actividades educativas multimédia: puzzles, associações, exercícios de texto, crucigramas, sopas de letras, etc. Desenvolvido em Java, funciona nos sistemas Windows, Linux, Mac OS X y Solaris.
FEDERAÇÃO NACIONAL DE COOPERATIVAS DE SOLIDARIEDADE NACIONAL
Estrutura representativa das cooperativas deste sector e tem por missão fundamental promover a criação de condições que pela via do reforço das organizações associadas, defendam os interesses e direitos das pessoas com deficiência mental e suas famílias.estrutura representativa das cooperativas deste sector e tem por missão fundamental promover a criação de condições que pela via do reforço das organizações associadas, defendam os interesses e direitos das pessoas com deficiência mental e suas famílias.
FENACERCI – Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social http://www.fenacerci.pt/

As Associações de Pais e Amigos do Cidadão Com Deficiência Mental ( APPACDM) têm um papel muito importante na resposta às pessoas com Deficiência Mental.
APPACDM de LISBOA

APPACDM SETÚBAL


ELO SOCIAL - Associação para a Integração e Apoio ao Deficiente Jovem e Adulto

Grupo Musical OS Panteras Negras do ELO SOCIAL

Um Filme: Forrest Gump
 

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Enquadramento legal da Educação Especial em Portugall


Da análise do conceito de NEE efectuada por Baliza, Franco e Graça em 2001 permitiu constatar que o Sistema Educativo Português tem tentado dar resposta às pessoas com deficiência desde o final do Sec XIX, acompanhando ainda que distante no tempo as tendências Internacionais.

A análise anterior foi actualizada no período referente ao intervalo de 1999 a 2008 por Baliza (Janeiro de 2009). Ver mais em evolução das NEE Download 114 KB

É neste período que surge o actual enquadramento da Educação Especial assim como a identificação do seu público alvo enquadrado pelo Dec Lei 3/2008.
Assim, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 38/2004, de 18 de Agosto, considera-se pessoa com deficiência aquela que, por motivo de perda ou anomalia, congénita ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas, apresente dificuldades específicas susceptíveis de, em conjugação com os factores do meio, lhe limitar ou dificultar a actividade e a participação em condições de igualdade com as demais pessoas.

O DL n.º 3/ 2008, de 7 de janeiro, configura o enquadramento da Educação Especial definindo as medidas educativas, assim como as modalidades de resposta a estes alunos.

As medidas educativas previstas são:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;
d) Adequações no processo de avaliação;
e) Currículo específico individual;
f) Tecnologias de apoio (Cap IV; artº 16º).

Fonte: http://redwiki.wikispaces.com/3.12+Educa%C3%A7%C3%A3o+Especial

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ainda este ano o governo quer que 50% do ensino obrigatório seja profissional

Governo quer que 50% do ensino obrigatório seja profissional
"Os nossos planos são chegar a 50% ainda este ano, do ensino secundário", ou seja, "o nosso objetivo é que os jovens escolham as suas carreiras, mas pensamos que chegar aos 50% na parte da escolaridade obrigatória no ensino profissional é um objetivo que faz sentido para o país", declarou o ministro da Educação e Ensino Superior, Nuno Crato, no final de uma reunião com os parceiros sociais.
Governo e parceiros sociais estiveram mais de quatro horas em concertação social para discutir a proposta governamental de reprogramação do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) que assume como vetores gerais o reforço dos apoios ao emprego e aos desempregados e o estímulo às empresas.
Nuno Crato mencionou que "há novos cursos já este ano", tendo o ministério incentivado "a abertura dos cursos tendo em conta a capacidade das escolas para oferecerem esses cursos com qualidade".
Um segundo critério tido em conta pelo Executivo é "a empregabilidade dos cursos", disse o ministro da tutela, acrescentando que os jovens terão à sua disposição "áreas muito variáveis" direcionadas para setores como o comércio, bens transacionáveis, turismo, restauração e indústria.
De acordo com Nuno Crato, "o ensino profissional é fundamental para o desenvolvimento do país e todo o dinheiro empregue na educação dos portugueses é dinheiro bem empregue".
Ler Artigo Completo (Pág.1/2)


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Acessibilidade eletrónica: programa de acesso à acessibilidade das crianças e alunos com NEE



Unidade ACESSO da FCT - acessibilidade eletrónica para cidadãos com necessidades especiais

O que é a Acessibilidade à Web?

Um sítio Web é acessível quando qualquer utilizador potencial, usando um qualquer navegador, independentemnte da sua capacidade ou conhecimentos, é capaz de compreender toda a informação e interagir plenamente com o sítio. [Definição IBM]
O que é a Usabilidade à Web?

A Usabilidade coloca o seu enfoque na produção de aplicações e sítios Web fáceis de usar pelas pessoas. A Acessibilidade coloca o seu enfoque em torná-los também fáceis de usar por todos, incluíndo as pessoas com deficiências. [Definição IBM]

Publicações sobre Acessibilidade
Publicações.
Publicações G3ict.
Estudos.
Legislação.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Conjunto de fichas e materiais para referenciação e avaliação nas NEE

Partilho um conjunto de fichas e materiais para avaliação nas NEE:

Checklist CIF: Ao detectarmos que uma criança começa a apresentar dificuldades de aprendizagem e antes de podermos fazer a sua avaliação tendo em conta o referencial CIF, surge a necessidade de fazer um levantamento de dificuldades e situações que nos ajudem a efectuar uma avaliação mais congruente.

Referencial CIF Crianças e Jovens: Documento para avaliação Técnico Pedagógica, Actividade e Participação.

Ficha caracterização CIF: A fim de conseguirmos avaliar as NEE dos alunos podemos aplicar esta checlist de caracterização.

Avaliação do desenvolvimento psicomotor

Checlist de comportamentos perturbadores

Avaliação do desenvolvimento verbal

Treino de discriminação fonológica

VINELAND: Escalas de avaliação de comportamento adaptativo, para utilização na avaliação especializada nas NEE.

Fonte: Blogue Partilh@cores. educação especial