quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Exemplos de testes de diagnóstico de casos de dislexia

No Dislexicos's Blog encontramos uma série de testes / exemplos de diagnóstico que permitem  aos docentes detetar possíveis casos de dislexia, bem como perceber se esta é de origem visual ou auditiva.

Partilhamos os seguintes ficheiros:
 
Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
 
Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva 2

Outros
Avaliação da Linguagem
Avaliação da Linguagem 2
Avaliação Metalinguística


Fonte: Dislexicos's Blog

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Classificação das limitações visuais segundo a OMS: CID 10 - versão 2007

Dados da CID 10 - versão 2007
  Classificação da
  deficiência visual
  Acuidade visual com a melhor correcção possível
   Máximo inferior a  Mínimo igual ou melhor que
  Baixa Visão1  3/10 (0,3)  1/10 (0,1)
2  1/10 (0,1)  1/20 (0,05)
  Cegueira 3  1/20 (0,05)  1/50 (0,02)
4  1/50 (0,02) conta dedos a 1 m  Percepção de luz
5  Sem percepção de luz
                       9    
  Indeterminada, não especificada

File:La curacion del ciego El Greco Dresde.jpgBaixa Visão compreende as categorias 1 e 2
Cegueira - as categorias 3, 4 e 5
"Perda de visão indeterminada" - a categoria 9
Campo Visual (se considerado):
>>>
pertencem à categoria 3 as pessoas que têm um campo visual entre 5º e 10°
>>> pertencem à categoria 4 as pessoas com um campo visual inferior a 5°, mesmo que a acuidade da visão central não esteja afectada.

***
H54   Cegueira e Baixa Visão
H54.0  Cegueira, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 em ambos os olhos.
H54.1  Cegueira, um olho - baixa visão no outro olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, com as categorias 1 ou 2 no outro olho.
H54.2  Baixa visão, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 em ambos os olhos.
H54.3  Perda visual indeterminada, ambos os olhos
Deficiência visual - categoria 9 em ambos os olhos.
H54.4  Cegueira, um olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, [visão normal no outro olho].
H54.5  Baixa visão, um olho
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 num olho [visão normal no outro olho].
H54.6  Perda visual indeterminada, um olho
Deficiência visual - categoria 9 num olho [visão normal no outro olho].
H54.7  Perda visual não especificada
Deficiência visual - categoria 9

Fonte: Blogue sobre a  deficiência visual via World Health Organization: WHO  Study Group on the Prevention of Blindness

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resultados definitivos dos Censos 2011: indicadores sobre limitações, barreiras e dificuldades das pessoas

Informação estatística: os resultados definitivos dos Censos 2011 encontram-se disponíveis no site do INR, em http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao 
 
Censos-2011
O acesso e pesquisa de dados sobre o grau de dificuldade em realizar algumas tarefas/atividades (tal como ver, ouvir, andar ou subir degraus, memória ou concentração, tomar banho ou vestir-se sozinho e compreender os outros ou fazer-se compreender), obtidos nos Censos 2011, é possível através do link http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros_população, consultando os Quadros população 6.21 a 6.26

Pode também consultar uma síntese dos resultados definitivos do Censos 2011, neste menu, nos documentos em anexo, encontrando a informação sobre dificuldades na realização de algumas atividades nas páginas 16 e 17.

Outra informação disponível é a relativa a dois levantamentos realizados em 1995 e 2001, por diferentes entidades e segundo óticas diversas: o "Inquérito nacional às incapacidades, deficiências e desvantagens", realizado em 1995 pelo então Secretariado Nacional de Reabilitação, e os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, fruto dos
Censos 2001, disponíveis neste menu, nos documentos em anexo.
 

domingo, 17 de novembro de 2013

Histórias e fichas para apoio às crianças e alunos com NEE

Partilho algumas histórias infanto-juvenis e fichas, remetidas pela colega Ana Rosa, docente de EE, que podem ser úteis nas tarefas escolares das crianças e alunos com NEE, designadamente aqueles que frequentam a sua escolaridade com um Currículo Específico Individual.
 
Os seguintes ficheiros PPT são apresentados e visualizados em PowerPoint (diaporama):

sábado, 16 de novembro de 2013

Dissertação de mestrado: sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias

Dissertação de mestrado:  sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias. Dada a pertinência e partilha de informação sobre a sexualidade versus deficiência mental , hoje divulgo a dissertação de mestrado de  Mariana Clivati do Amaral, apresentada no Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos - Brasil. 
 
Título: sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias. Data: 2004

Resumo: Considerando a importância da família no processo de educação sexual e para a promoção do desenvolvimento da pessoa com deficiência mental, o objetivo desse trabalho foi identificar possíveis variáveis que possam ter influenciado as mudanças nos repertórios conceituais e de condutas de oito pais de adolescentes e adultos com deficiência mental, a partir de um Programa de Orientação Sexual que incluiu informações sobre conceitos e condutas em relação à sexualidade de pessoas com deficiência mental. O Programa de Orientação Sexual foi desenvolvido por meio de atividades e discussões norteadas por aspectos considerados relevantes constituídos por condições facilitadoras para a manifestação de dúvidas e angústias por parte dos participantes, inclusão de determinantes sociais na análise de situações que envolvam sexualidade, condições facilitadoras da identificação de valores e condutas presentes e influentes em situações que envolvam sexualidade, oferta de situações práticas /concretas envolvendo sexualidade e deficiência mental para exame pelos participantes e condições favorecedoras de exame da influência de valores e condutas dos pais sobre comportamentos dos filhos com deficiência mental. Foram compostos dois grupos independentes, cada um com pais de usuários de uma instituição diferente, ambos com igual número de participantes. Os dados para caracterização e verificação de eventuais mudanças de repertórios foram obtidos por meio de entrevistas estruturadas individuais. Com duas semanas de diferença para início, o programa foi aplicado em cinco sessões com cada grupo. Foi utilizado um delineamento do tipo antes e depois para cada grupo. Todas as mudanças observadas nos relatos dos participantes dos dois grupos, a partir da exposição ao programa, foram de desfavoráveis para favoráveis em termos de desenvolvimento da sexualidade da pessoa com deficiência mental, em relação a aspectos como: a) capacidade dos filhos com deficiência mental terem desejos sexuais, entender questões relativas à sexualidade, controlar suas manifestações sexuais e estabelecer vínculos afetivos; b) incentivo à ampliação dos contatos sociais e integração social; c) forma de tratamento dispensado ao membro com deficiência mental, em termos de compatibilidade com sua idade e maturidade emocional, estímulo ao desenvolvimento da autonomia e independência; d) comprometimento da família na educação sexual e oferta de informações sobre sexualidade e constrangimento ao lidar com questões envolvendo sexualidade; e) aceitação ou repressão às manifestações sexuais e reconhecimento do direito de seus filhos com deficiência mental exercer a sexualidade. As mudanças variaram em grau e distribuição de um grupo para outro, e dentro do mesmo grupo, para pessoas diferentes. Idade dos filhos, repertório inicial e características da instituição são algumas das variáveis que podem estar relacionadas a estas diferenças entre participantes e entre grupos.

Ver outras dissertações de mestrado relacionadas com esta temática:

Sexualidade da pessoa com deficiência mental: entre discursos de verdade e a possibilidade de ou... Myrna Wolff Brachmann dos Santos - Data: 2007

A sexualidade como aspecto inclusivo: uma proposta de intervenção para pais e professores de jov... Paloma Pegolo de Albuquerque - Data: 2007

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Esclerose Lateral Amiotrófica

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa relativamente incomum (incidência de cerca de 2-3/100000, prevalência de cerca de 7-8/100000), no entanto é a terceira mais frequente seguidamente a demência de Alzheimer e a Doença de Parkinson.
 
A idade média de aparecimento é aos 60 anos, embora afecte pessoas na terceira ou quarta decadas de vida.
A doença caracteriza-se pela degenerescência dos neurónios motores, quer localizados no córtex motor, quer no tronco cerebral e na medula espinhal. Assim o quadro clínico é caracterizado pela fraqueza muscular. Cerca de 95% dos casos são esporádicos, mas 5% dos casos têm história familiar, quase sempre de transmissão autossómica dominante.
 
Mais de 10 genes diferentes foram identificados como estando associados a estas formas familiares. Desconhece-se a origem da doença, mas a excitoxicidade glutamatergica, a disfunção mitocondrial, o excesso de radicais livres de oxigénio, a apoptose, a disfunção do transporte axonal, entre outros, têm sido os mecanismos apontados.
 
O diagnóstico é sobretudo clínico, pela associação de sinais de compromisso motor do primeiro neurónio (reflexos patologicamente vivos, reflexo plantar em extensão e espasticidade) e do segundo neurónio (parésia, atrofia muscular e fasciculações).
A abordagem deve ser multidisciplinar. Um medicamento de nome Riluzol tem um efeito modesto no aumento da sobrevida. A ventilação não-invasiva, quando necessária, é o procedimento com maior impacto na sobrevida e na qualidade de vida dos doentes. Nos doentes com dificuldades na deglutição, a gastrostomia pode ser essencial. A reabilitação, o apoio psicológico e os cuidados paliativos são indispensáveis.
 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Filme sobre a vida de um vendedor com paralisia cerebral bem-sucedido

Hoje, partilho o filme «de porta em porta». Trata-se de uma história real de Bill Porter, um vendedor com paralisia cerebral que superou as suas limitações e preconceitos.
É um fantástico filme de superação, paciência e persistência, ou seja, uma grande lição de vida não só para vendedores!
 
 Além de uma lição de vida, na minha opinião, este filme pode ser  visto numa vertente pedagógica ao identificar as habilidades sociais das pessoas com limitações motoras / físicas. Por outro lado, é um facilitador na inclusão desses indivíduos e promove o acesso e desenvolvimento profissional das pessoas com deficiência / incapacidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A Educação Especial perderá no próximo ano mais de 14 milhões de euros - Portugal

O Orçamento por Ações do Ministério da Educação e Ciência, em discussão esta terça feira no Parlamento, contempla um corte superior a 14 milhões de euros nas verbas destinadas à Educação Especial. 
O documento, disponível para consulta na página da Assembleia da República, especifica que o Orçamento para a Educação Especial em 2014 será de 198 232 208 euros, menos 6,6% do que os 212 289 152 do ano passado.
 
Parte significativa desta redução deverá ficar a dever-se ao impacto, entre os professores, dos cortes salariais na Administração Pública.

 Fonte: DN

Cães-guia para cegos - normativos legais

A primeira escola portuguesa de cães-guia só foi criada em 1996.  Portugal era o único país da União Europeia, nessa altura, que não dispunha dessa ajuda técnica para as pessoas cegas ou com deficiência visual.

Um cão-guia é um animal adestrado para guiar pessoas cegas e/ ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.

Em termos de normativos legais, o DL n.º 118/1999, de 14 de abril, estabeleceu no ordenamento jurídico português, regras destinadas a facilitar a missão de meio auxiliar de locomoção dos cães-guia acompanhantes das pessoas com deficiência visual / cegos e estabeleceu o direito de acessibilidade  a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público, assim como as condições a que estão sujeitos estes animais no desempenho da sua missão.

Posteriormente, o DL n.º 74/2007, de 27 de março, impôs a credenciação e acreditação para o exercício da atividade da educação de cães-guia para cegos em Portugal.
 
Saber mais sobre este assunto em: http://perrosguia.once.es/

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o-guia

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Punk: primeira série de desenhos animados do mundo em que a personagem principal apresenta Síndrome de Down

Punk é uma série da televisão americana e relata aventuras da vida diária de uma menina de 6 anos que apresenta Síndrome de Down.
 
Criado por J. Lindsay Sedgwich, Punky é a primeira série de desenhos animados do mundo em que personagem principal apresenta Síndrome de Down.
 
 
A série da Empresa “Company Entertainment” tem recebido bastantes elogios dos pais / encarregados de educação do mundo inteiro, por mostrar que uma criança com síndrome de down pode levar uma vida normal como qualquer outra criança.
 
Como qualquer menina de seis anos, Punky é divertida, carinhosa e vive com sua mãe, irmão, avó e o cão “Rufus”.
 
O produtor Rourke Gerard, diz: “Queremos que os espectadores em idade pré-escolar descubram que uma criança pode ter uma deficiência. As crianças vêm a personagem e não a deficiência. Punk não é uma pessoa síndrome de down, mas uma pessoa com síndrome de down. Se pudermos passar essa mensagem a essa geração, então criamos uma série muito proveitosa”.