segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ex-ministros de PS e PSD defendem mudanças nos ciclos de ensino

Ambos saudaram a escolaridade obrigatória até ao 12.º ano, as melhorias registadas nas taxas de escolarização, abandono e insucesso, mas reconheceram que ainda existem problemas para resolver: "Ainda estamos muito longe de uma escola de sucesso", defendeu o ex-ministro David Justino.
"Durante muito tempo, a preocupação era a igualdade de oportunidades no acesso à escola, mas agora é a equidade no sucesso", disse por seu turno Maria de Lurdes Rodrigues.
As elevadas taxas de insucesso escolar, em especial quando os alunos mudam de ciclo de ensino, foi apontado como um dos problemas a resolver.
Para os ex-ministros é preciso discutir uma nova fórmula de ciclos de ensino, que atualmente se dividem em quatro fases: 1.º ciclo, que é a antiga escola primária que vai do 1.º ao 4.ºano; 2.º ciclo (o antigo ciclo preparatório); 3.º ciclo, que vai do 7.º ao 9.º ano; e o secundário, do 10.º ao 12.º.
"Fomos construindo o ensino por camadas", corroborou Maria de Lurdes Rodrigues, sublinhando que "este é o momento de debater qual o melhor modelo" de organização de ciclos.
"Muitos pedagogos identificaram um bloqueio na forma de organização que faz com que as crianças com dez anos passem de um único professor para 14. É muito desestabilizador para o desenvolvimento da criança", disse Maria de Lurdes Rodrigues, lembrando ainda que com a mudança de ciclo as crianças tinham problemas de concentração e capacidade de relacionamento de matérias.
"É uma oportunidade de discutir isso e de propor para as legislativas seguintes um novo quadro de organização que ajude a combater o insucesso escolar", defendeu Maria de Lurdes Rodrigues, em declarações aos jornalistas à margem do seminário, na sede do CNE, em Lisboa.
Também David Justino entende que este é um dos temas onde será possível conseguir um acordo partidário, uma vez que está provado que existe um elevado insucesso no 2.º ciclo devido "à falta de articulação entre o 1.º e o 3.º ciclo".
"É preciso eliminar obstáculos", disse David Justino, classificando o atual modelo como "uma espécie de bolo de noiva, que é feito às camadas".


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Fonte: jn

sexta-feira, 10 de abril de 2015

EnergyProf: uma aplicação para organizar a vida de um docente

Existem aplicações fabulosas para o desempenho das actividades profissionais. A cada dia que passa mais os developers apostam no segmento iOS, Android e Windows RT para portarem ferramentas outrora desenhadas somente para desktop. Este exemplo que deixamos hoje é só por si uma pérola para os docentes.

Com ela o professor pode registar os sumários das suas actividades lectivas, assiduidade e avaliações dos seus alunos.





quinta-feira, 9 de abril de 2015

Modelos de Fichas de Anamnese

Relativamente aos profissionais que estão envolvidos em processos de referenciação e avaliação das crianças / alunos no âmbito da educação especial, partilho 3 Modelos de Fichas de Anamnese, disponíveis no blogue obaudoeducador.

FICHAS DE ANAMNESE:

Anamnese_1.pdf

Anamnese_2.pdf

Anamnese_3.pdf


As fichas de anamnese consistem numa entrevista com o familiar mais próximo (de preferência a mãe) do aluno que se encontra sobre avaliação, com vista a recolher dados sobre a sua história clínica, familiar e até escolar. É uma das ferramentas mais importantes durante o processo de avaliação, quer na Intervenção Precoce quer na Educação Especial, a inserir no Processo Individual do Aluno.
Permitem recolher informações que nos ajudam a elaborar os documentos necessários para os alunos da Intervenção Precoce (o Plano Individual de Intervenção Precoce) e também da Educação Especial (Relatório Técnico-Pedagógico e Programa Educativo Individual).

segunda-feira, 6 de abril de 2015

X Congresso Neurociências e Educação Especial: 16 e 17 de Maio 2015 | VISEU

Este ano a PsicoSoma encontra-se a organizar o seu X Congresso de Neurociência e Educação Especial, a ter lugar nos dias 16 e 17 de Maio 2015, em Viseu.





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Microsoft lança programa piloto para contratar funcionários com autismo



O projeto deve começar apenas com vagas na sede da empresa, mas deve ser estendido para outras partes do mundo Microsoft anunciou que irá desenvolver um programa piloto para contratar pessoas com autismo.

A iniciativa foi anunciada por Mary Ellen Smith, vice-presidente corporativa da empresa, em um post no blog oficial da Microsoft.

A executiva tem um filho autista de 19 anos. "Pessoas com autismo trazem qualidades que precisamos na Microsoft", afirma Smith.

"Cada indivíduo é diferente, alguns tem uma capacidade incrível de reter informações, pensar em nível de detalhes ou serem ótimos em matemática ou programação. É um grupo talentoso que queremos continuar a trazer para a Microsoft", escreve a executiva.

Inicialmente, serão oferecidas vagas para a sede da empresa, em Redmond, nos Estados Unidos. A Microsoft afirma que espera estender o programa para outras partes do mundo nos próximos anos.
No ano passado, a SAP anunciou que pretende contratar, até 2020, cerca 650 funcionários autistas. O
número representaria 1% da força de trabalho da empresa.  

Fonte: Info     

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade

Incentivos ao emprego O Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade do IEFP integra várias modalidades de ajuda destinadas às pessoas com deficiência e que tenham dificuldades no acesso, manutenção e progressão no emprego. O programa inclui ações de informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego, apoiam à colocação, acompanhamento pós-colocação, adaptação de postos de trabalho, eliminação de barreiras arquitetónicas e isenção e redução de contribuições para a Segurança Social. Através deste programa também é possível obter financiamento para comprar equipamentos indispensáveis para que não haja limitações ao acesso ao mercado de trabalho.
Às entidades empregadoras é concedido um subsídio de compensação, subsídios de adaptação de postos de trabalho e subsídio de acolhimento personalizado.


 A Segurança Social também concede uma taxa reduzida de 12,5% para cálculo das contribuições dos trabalhadores com deficiência (que tenham incapacidade entre 60% e 80%). Leia as dicas do Saldo Positivo para encontrar emprego aqui.





Quota mínima no Estado
Existe um sistema de quotas de emprego para pessoas com deficiência, com grau de incapacidade funcional igual ou superior a 60% em todos os serviços e organismos da administração central, regional, autónoma ou local. Nos concursos externos em que o número de vagas seja igual ou superior a 10, há uma quota de 5% do total do número de lugares a preencher por pessoas com deficiência. Se o número de vagas for inferior a 10 e superior a três, é garantida a reserva de um lugar para deficientes.


Fonte: jornal público

terça-feira, 31 de março de 2015

Conferência / Workshop Deaf Gain e Intérpretes Profissionais de Língua Gestual - 25 de abril 2015

Conferência/Workshop Deaf Gain e Intérpretes Profissionais de Língua Gestual  - 25 de abril




        
O que é "Deaf Gain" ? É um conceito internacional muito interessante… Queres descobrir mais ?

Vem à conferência em Lisboa no dia 25 de Abril de 2015! Temos dois convidados de renome internacional:
Como chegar: Localização e acessos à ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas.
  [Map Google]
 


Para mais informações e inscrições contatar: http://deafgain.webnode.pt/nossa-cria%c3%a7%c3%a3o/inscrisoes/

segunda-feira, 30 de março de 2015

Há bancos a impedir cegos de abrirem contas

 




Num encontro com jornalistas, a presidente da ACAPO revelou que a associação tem vido a receber, desde há cerca de seis meses, várias queixas de associados dando conta de que alguns bancos os têm impedido de abrir contas ou celebrar outros contratos.

De acordo com a presidente da ACAPO, Ana Sofia Antunes, há bancos que estão a levantar problemas “no sentido de não aceitarem assinaturas de pessoas com deficiência, ainda que feitas presencialmente no banco”.

Segundo a responsável, o argumento é o de que as pessoas cegas não conseguem ler nem escrever, obrigando-as a levar a assinatura reconhecida por um notário.

“O que os bancos dizem é que, quando a pessoa cega assina, eles não têm a garantia de que a pessoa leu o que está a assinar”, adiantou Ana Sofia Antunes.Segundo a presidente da ACAPO, as queixas recebidas na associação dizem respeito ao Santander Totta e ao Novo Banco, que terão explicado estar a cumprir uma diretiva do Banco de Portugal, facto que a entidade reguladora já confirmou à associação.“

A nossa batalha é com o Banco de Portugal, a questão é que o Banco de Portugal não criou esta diretiva a pensar nas pessoas com deficiência, mas sim, por exemplo, nas pessoas idosas, e os cegos foram apanhados por engano com o argumento de que não sabem ler ou escrever”, apontou a responsável.Segundo a ACAPO, nas queixas recebidas em relação ao Novo Banco a entidade bancária exige que o “reconhecimento tem de ser feito sobre documento de assinatura a rogo, com a confirmação do rogo, mesmo quando as pessoas cegas sabem assinar”.

“Os bancos nacionais têm extrapolado os elementos de identificação para a abertura de conta bancária”, sendo que “esta atuação viola o direito internacional e nacional, nomeadamente a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência”, sublinhou a associação.Nesse sentido, a ACAPO garantiu que vai recorrer a todos os meios judiciários para “proteger os seus associados destas práticas discriminatórias”.

Jovem com trissomia 21 desfila na passarelle do Portugal Fashion

O 36º Portugal Fashion incluiu no seu programa de desfiles uma ação de sensibilização social. Um jovem com Trissomia 21 – Daniel Maia, com 17 anos – participou no desfile das marcas Cheyenne e Mad Dragon Seeker by Alexandrine Cadilhe e Daniel Simões. O objetivo é sublinhar a ideia de que a Síndrome de Down não tem de ser sinónimo de isolamento social nem é impedimento para a generalidade das atividades humanas. Com o apoio da Palco Sem Barreiras, associação que visa dar maior visibilidade pública aos cidadãos portadores de Trissomia 21, esta ação enquadra-se no dia mundial dedicado a esta alteração genética, o World Down Syndrome Day, que se assinalou a 21 de março.
Para o presidente da ANJE, a participação nos desfiles de um jovem com Síndrome de Down “é uma chamada de alerta para a necessidade de integração
social e profissional dos portadores de Trissomia 21, ajudando a quebrar preconceitos, estigmas e mitos justamente através de uma atividade associada à
perfeição física, como é a dos manequins de moda. Neste sentido, esta iniciativa insere-se na responsabilidade social que a ANJE preconiza para si, para os seus associados e para a sociedade em geral”, conclui João Rafael Koehler.
De resto, este género de ações de consciencialização social não é inédito no Portugal Fashion. Nas 17.ª e 19.ª edições do evento, em 2005 e 2006, teve lugar a iniciativa 'Moda'r mentalidades', âmbito da qual crianças e jovens portadores de deficiência desfilaram na passerelle ao lado de manequins profissionais e figuras públicas. Organizada pela Corrente Jovem – Associação de Jovens para o Apoio à Pessoa Deficiente, a iniciativa visava essencialmente promover a igualdade de oportunidades, a valorização estética, a visibilidade pública, a integração social e o bem-estar físico da pessoa portadora de deficiência.
Veja o desfile aqui.


Fonte: sapolifestyle

sexta-feira, 27 de março de 2015

IRS das pessoas com deficiência / inacapacidade

As pessoas com deficiência que apresentem um grau de incapacidade igual ou superior a 60% têm algumas regalias previstas no Código de IRS, que visam minorar o excesso de despesas que têm.
De referir, que tem de apresentar obrigatoriamente o comprovativo da situação de deficiência junto das Finanças.

É possível deduzir à coleta uma importância correspondente a quatro vezes o valor do IAS e por cada dependente deficiente pode deduzir um valor igual 1,5 vezes o IAS. São deduzidas 30% das despesas com educação e reabilitação; 25% da totalidade dos prémios de seguros de vida ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice, com o limite de 65 euros para solteiros e 130 para casados.


 Leia também o artigo “Saiba tudo o que pode deduzir na próxima declaração de IRS”