sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Roupas-robôs ajudam paraplégicos a andar!

 
Quando Joey Abicca apoia a extremidade de uma muleta de metal no piso com o braço direito, minúsculos motores começam a rodar em torno de sua perna esquerda, levantando-a e movimentando-a para frente. Quando faz o mesmo com o braço esquerdo, os motores recomeçam a rodar e Joey consegue dar um passo com a perna direita. O som metálico do aparelho parece saído do filme RoboCop.
Jovem universitário andando com ajuda de um exoesqueletoO que Abicca - de 17 anos, morador de San Diego na Califórnia - está vestindo é essencialmente um robô. Sua roupa biônica consiste de dois aparelhos mecânicos presos às suas pernas e de músculos elétricos encarregados de grande parte do trabalho que lhe permite andar. O aparelho é controlado por um computador instalado em suas costas e por um par de muletas presas em seus braços, semelhantes a bastões de esqui futuristas.
 
Desde que se acidentou com um equipamento de terraplenagem, há três anos, danificando sua espinha dorsal, Abicca nunca mais conseguiu andar. A roupa especial que ele usa, fabricada pela companhia Ekso Bionics é uma tentativa de tirá-lo desta situação. "É fantástico. Acho maravilhoso poder ficar em pé de novo", disse o jovem, antes de prender a peça nas pernas durante uma recente visita à sede da companhia na cidade. "O simples fato de estar ereto é maravilhoso."
A Ekso é uma de várias companhias e laboratórios de pesquisa que trabalham com robôs que podem ser usados como uma roupa, projetados para ajudar pessoas com deficiência ou para tornar o corpo humano sobre-humano.
 
 

Censo divulga o número de deficientes no Brasil

O Censo divulgado nesta pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência.
O Censo 2010 divulgado pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira. A maior parte delas vive em áreas urbanas - 38.473.702, ante 7.132.347 nas áreas rurais. E mostra ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%).

A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais entre as que têm deficiência é de 81,7% - mais baixa do que a observada na população total na mesma faixa etária, que é de 90,6%. A Região Nordeste tem a menor taxa de alfabetização entre os que declararam alguma deficiência - 69,7%. E também a maior diferença em comparação com a taxa da população total (81,4%).

O Censo 2010 mostra ainda que há diferença significativa no nível de escolaridade entre pessoas com deficiência e a população geral - 61,1% da população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o fundamental incompleto. Esse porcentual cai 38,2% para as pessoas sem deficiência.

No mercado de trabalho também há diferenças importantes. Dos 44 milhões de deficientes que estão em idade ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado de trabalho. A população ocupada com pelo menos uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total de ocupados (86,3 milhões) - 40,2% tinham a carteira de trabalho assinada; na população geral, esse índice é de 49,2%.

O porcentual de trabalhadores com deficiência que trabalha por conta própria (27,4%) e sem carteira assinada (22,5%) também é maior do que o registrado no total da população, de 20,8% e 20,6%, respectivamente.

Fonte: Estadão.com.br, via http://www.indianopolis.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Informações sobre os currículos específicos individuais no ensino secundário

Nas audições parlamentares que a Comissão de Educação Ciência e Cultura da Assembleia da República efetuou, este atraso foi repetidamente identificado como uma necessidade a que era preciso dar uma resposta atempada e afirmativa. A exclusão dos alunos que experimentam dificuldades no cumprimento das metas curriculares do ensino básico nunca poderia ser uma solução: não poderíamos minguar a Educação a quem mais dela precisa. O princípio de partida é que os alunos com NEE têm tanto ou mais necessidade de frequentar os 12 anos de escolaridade do que todos os seus colegas que não têm NEE. (Seria como cuidar de uma planta com uma terapêutica de ausência total de água).

Ora, uma esmagadora percentagem dos alunos com NEE frequentam em Portugal a escola regular. Esta política de todos os alunos - com e sem NEE - serem educados na escola regular estabelecendo relações pessoais, de aprendizagem e de entreajuda, é uma orientação internacional (referência ao artigo 24º da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência das Nações Unidas) que se tem procurado seguir no nosso país, ainda que com resultados desiguais.

Se os alunos com NEE têm direito e proveito em frequentar doze anos de escolaridade e cumpriram nove na escola regular, pareceria estranho que os últimos três anos fossem passados fora da escola regular. Pareceria e parece, sobretudo quando se lê a portaria 275 – A / 2012 publicada a 11 de setembro pelo Ministério da Educação e Ciência. Nesta portaria postula-se que os alunos que são portadores de um Currículo Específico Individual, nos 3 anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória, passam a ter um currículo de 25 horas semanais das quais só 5 horas são da responsabilidade dos docentes de Educação Especial das escolas regulares. Nestas cinco horas são lecionados conteúdos de Português, Matemática, 2ª Língua e Tecnologias da Informação e Comunicação. As restantes 20 horas são ministradas por técnicos e monitores dos Centros de Recursos para a Inclusão que asseguram as áreas de Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral, Desporto e Saúde, Organização do Mundo Laboral e Cidadania.

Este deslocamento do eixo educativo da escola regular para os Centros de Recursos para a Inclusão levantam-nos três ordens de questões:

1.Se a escola regular assegurou a educação de jovens com NEE durante pelo menos nove anos, porque é que ela deixa de estar capacitada para continuar a exercer a competência e o conhecimento que entretanto acumulou sobre estes casos?

2.Quando se retiram às escola áreas como “Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral”, “Desporto e Saúde” ou “Cidadania” isso será por se considerar que os alunos com NEE aprendem melhor estas áreas se estiverem com colegas com condições de deficiência, num meio segregado e mais restritivo que a escola regular?

3.Deixar à escola regular só os conteúdos de “Português” e “Matemática” - ainda por cima tão encolhidos de carga horária - passa uma mensagem clara: afinal as áreas estruturantes da última reforma curricular só são importantes para os alunos sem NEE! Com esta carga horária deixam de ter relevância “estruturante”. Outro aspeto ainda a considerar é que se passa a mensagem que a escola é para aprender conteúdos académicos (Português e Matemática) e que o Desenvolvimento, a Cidadania, o Desporto e Saúde (!) são áreas secundárias em termos educativos.

Precisamos de pensar do ponto de vista da educação o alargamento da escolaridade para os alunos com NEE. Isto não pode significar a desvalorização da inclusão: pelo contrário, é através da inclusão e da interação entre todos, que todos melhor se irão preparar para a vida pós escolar.

David RodriguesPresidente da Pró-Inclusão: ANDEEEditorial da newsletter da 2ª quinzena de setembro da Pró-Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial

Criação da futura oferta formativa de cursos vocacionais no ensino básico


A Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de setembro regulamenta uma experiência-piloto de cursos vocacionais no ensino básico para o ano letivo de 2012 -2013 e define o âmbito e funcionamento dessa oferta formativa .
Este projeto integrará alunos com mais de 13 anos, designadamente alunos que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos.
A experiência-piloto ora regulamentada pode ser alargada a partir do ano letivo de 2013-2014 a outros agrupamentos de escolas ou escolas por despacho do Ministro da Educação e Ciência.
O encaminhamento dos alunos para cursos vocacionais no ensino básico deve ser precedido de um processo de avaliação vocacional, a desenvolver pelos psicólogos escolares, que mostre ser esta via adequada às necessidades de formação dos alunos.
O encarregado de educação do aluno que vai ingressar no curso vocacional deve declarar por escrito se aceita ou não a frequência do curso vocacional e a realização da prática simulada pelo aluno, em documento a elaborar pela escola para este efeito.

 

Alunos com NEE sem apoio em Lisboa

Os alunos com deficiências e incapacidade das escolas de Lisboa e Vale do Tejo estão sem apoio dos técnicos dos Centros de Recursos para a Inclusão desde o início do ano lectivo. A suspensão do apoio, que afecta centenas de alunos, foi decidida pela Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Nacional (FENACERCI), com o acordo das 15 CERCI de Lisboa, contra os cortes impostos pelo Ministério da Educação e Ciência.
 
Rogério Cação, da direcção da FENACERCI , disse ao CM que há casos onde a verba baixava de 400 mil para 260 mil euros, tornando impossível formar equipas de técnicos. "Fazemos isto em nome dos alunos e pelos apoios que devem ter", disse, mostrando-se confiante numa resolução: "A secretária de Estado Isabel Leite mandou fazer uma avaliação, e espero que amanhã [hoje] nos comunique que mantém os cinco milhões de euros do ano passado".
Ao CM, o MEC afirmou ontem que a avaliação ainda decorre, e que vai manter "para já" o "montante global" do ano lectivo 2011/12, mas "poderá vir a verificar--se uma reafectação de recursos financeiros entre instituições". Resta saber se esta posição chegará para que o apoio aos alunos seja retomado.
 

domingo, 23 de setembro de 2012

Informações sobre a acessibilidade para pessoas com deficiência motora

As deficiências motoras podem ser provocadas por artrites, tendinites, enfartes, paralisias cerebrais, esclerose múltipla e pela paralisia ou perda de membros ou dedos, entre outros motivos.
Um reduzido controlo dos movimentos e fraquezas musculares podem tornar difícil a utilização de teclados e ratos padrão, bem como a execução de acções que impliquem precisão e rapidez.
Por exemplo, algumas pessoas não conseguem premir duas teclas ao mesmo tempo, enquanto outras tendem a premir várias teclas ou a repetir letras quando as primem ou libertam.
 
Estes utilizadores recorrem a vários sistemas específicos que aperfeiçoam a utilização do teclado e do rato ou eliminam a sua necessidade.
Um programa para simular teclas presas permite às pessoas que não conseguem manter premidas duas ou mais teclas ao mesmo tempo (como CTRL+P) obter o mesmo resultado premindo uma tecla de cada vez. Um Software específico pode simular o estado dos botões e o movimento do rato, por exemplo, através do teclado numérico. Também existem Teclados no Ecrã como alternativa ao teclado em Hardware. Em situações mais graves, um simples interruptor activado por um movimento, som ou sopro pode ser suficiente para interagir com o computador.
Tendo em conta estas situações, a concepção de Software deve assegurar a interacção nas seguintes modalidades:
- sem o rato (dispositivo apontador);
- sem o teclado;
- personalizando o comportamento e a configuração dos periféricos de entrada com as Opções de Acessibilidade do Sistema Operativo;
- sem movimentos precisos;
- sem a necessidade de efectuar acções simultâneas;
- sem limitações no tempo de resposta.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Portal na internet que reúne ofertas de trabalho de 11 países

 

Portal reúne ofertas de trabalho de 11 paísesA nova plataforma Trabalhando.pt promete divulgar, todos os meses, mais de 200 mil ofertas de emprego.
Segundo dados avançados pelo próprio portal, cerca de 80 mil candidatos conseguem, mensalmente, uma colocação no mercado de trabalho através das redes Trabalhando – que está presente no Brasil, Espanha, Colômbia, Chile, México e, agora, em Portugal, entre outros.

O projeto está associado à rede académica Universia (também presente em vários países e que inaugurou em Portugal em 2002) que é dirigida a um público alvo jovem. No entanto, o Trabalhando.pt abrange ofertas, cerca de 200 mil por mês, para todas as faixas etárias.
Neste momento, o portal tem já cerca de 600 mil empresas associadas e conta com mais de 4 milhões de currículos. O registo no portal é gratuito e, à semelhança de outros serviços de emprego online, oferece aos utilizadores - tanto empresas como candidatos - a possibilidade de receberem as ofertas relacionadas com a sua área diretamente para o email.

Clique aqui para aceder ao portal Trabalhando.pt ou aqui para aceder às de Vagas de Empregos em Educação/ Formação.
 

Foi definido o apoio financeiro aos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública para aquisição de material didático no ano letivo de 2012/2013.


Foi definido apoio financeiro na educação pré-escolar para 2012/2013 


O Despacho n.º 12235/2012,de 18 de setembro, determina o apoio financeiro aos estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública para aquisição de material didático no ano letivo de 2012/2013. 



Os valores definidos são:

a) € 168 por sala, quando o número de alunos por sala for inferior ou igual a 10 (menos € 6,00);

b) € 268 por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 10 e inferior ou igual a 15 (menos € 8,00);

c) € 300 por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 15 e inferior ou igual a 20;

d) € 324 por sala, quando o número de alunos por sala for superior a 20.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

FALTA DE PREPARAÇÃO DAS ESCOLAS PARA ALARGAMENTO DA ESCOLARIDADE, EMPURRA ALUNOS COM NEE, DE NOVO, PARA AS INSTITUIÇÕES

Posição da FENPROF sobre a Portaria 275-A/2012, de 11 de setembro

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NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
POR SER MAIS BARATO E SIMPLES, MEC QUER QUE O TEMPO VOLTE PARA TRÁS

FALTA DE PREPARAÇÃO DAS ESCOLAS PARA ALARGAMENTO DA ESCOLARIDADE, EMPURRA ALUNOS COM N.E.E., DE NOVO, PARA AS INSTITUIÇÕES

No passado dia 11 de setembro, através da Portaria n.º 275-A, o MEC deu mais alguns passos atrás no que à inclusão se refere.
Com a escolaridade obrigatória a alargar-se até ao 12.º ano e sem nada ter feito para garantir o sucesso dos alunos neste novo e importante quadro, nomeadamente no que respeita à garantia de apoios aos que apresentam necessidades educativas especiais (NEE), o MEC, tarde e a más horas, fez publicar a portaria acima referida que constitui um significativo retrocesso no que à inclusão diz respeito.

Recorda-se que nunca foram criados lugares de quadro nas escolas secundárias para a colocação de docentes de Educação Especial, pelo que estas contam, apenas, com os que foram colocados nas EB2.3 e/ou agrupamentos, quer antes, quer depois de qualquer processo de agregação, sendo a resposta existente a este nível manifestamente desajustada, por insuficiente.

Não querendo dotar as escolas dos recursos necessários para responderem positivamente às novas exigências de uma escolaridade obrigatória mais prolongada e à crescente intolerância da sociedade face à exclusão, o MEC, de novo, optou pelo caminho mais simples e retrógrado: o da segregação. Assim, mantendo um número mínimo de horas (5) na escola de matrícula, o novo diploma legal estabelece que 80% do horário letivo dos alunos com NEE, que, durante o ensino básico, tiveram um currículo específico individual (CEI), será cumprido fora da turma, na maior parte dos casos, fora da escola. Segundo a Portaria 275-A/2012, de 11 de setembro, esses alunos serão encaminhados para os CRI (os ditos centros de recursos para a inclusão que, na verdade, estão muito longe de cumprir o objetivo para que, alegadamente, foram criados) ou instituições, que há muitos anos se chamavam de ensino especial.

É, no mínimo, estranho que, tendo estes alunos um percurso específico e individualizado, se aponte um único percurso possível, ou seja, as instituições.

Torna-se óbvio que, mais uma vez, a ditadura do financeiro se impõe ao interesse pedagógico, ao desígnio educativo e mesmo à exigência social (será que o MEC pretende usar estes alunos para financiar as instituições?). Sai mais barato e é muito mais simples afastar alunos da escola dita regular onde, em ambiente de inclusão, possam aprender, construir competências e preparar-se para a vida do que dotá-la dos recursos e condições para que tal possa acontecer: colocação em número suficiente de docentes especializados e de outros técnicos de educação e formação, ajudas técnicas adequadas e constituição de turmas reduzidas (por esta portaria, as turmas frequentadas por estes jovens terão a dimensão das restantes, ou seja, 30 alunos. Será que eles, mesmo estando na escola, estarão fora das suas turmas? Será que estarão nas turmas e, nesse momento, a turma terá 30 alunos e não 20 como a lei prevê?).

O MEC apresenta uma matriz curricular para estes alunos com uma componente (que será desenvolvida nas instituições) sobre cidadania. Afinal é ou não importante esta componente, tendo em conta que é o mesmo MEC (o mesmo Ministro) que extinguiu a formação cívica da matriz curricular da escola pública?

É inadmissível que o MEC esteja a criar cada vez mais segregação entre as crianças e jovens portugueses…apontando, claramente, para a criação de sistemas paralelos onde encaixa cada um dos alunos de acordo com a sua capacidade intelectual e condição social e económica: um para os alunos com NEE (as instituições), outro para os indigentes e pobres (a escola pública), um terceiro para uma elite privilegiada (ensino privado), …

Assim, estes alunos com NEE que tiveram um CEI no ensino básico serão praticamente afastados da sua escola de matrícula, regressando o tempo em que eram separados dos restantes jovens e remetidos para instituições que, agora, para parecer “moderno”, passam a designar-se por entidades parceiras.

A FENPROF irá colocar esta questão às organizações representativas das pessoas com deficiência e outras que pugnam pela inclusão, com vista a uma tomada conjunta de posição.

Com mais esta medida, a atual equipa do MEC confirma que o seu forte é, de facto, a marcha atrás, procurando transformar a escola do presente em escola do passado. Os professores e, de uma forma geral, a comunidade educativa, saberão lutar por uma escola para o futuro!

P' O Secretariado Nacional
Ana Simões
Coordenadora do Departamento de Educação Especial
Fonte: Texto recebido via e-mail - blogue "Educação Especial: um grito de mudança"  

sábado, 15 de setembro de 2012

Educação Sexual em Meio Escolar

 
Foi regulamentada a Lei nº60/2009 de 6 de Agosto sobre Educação Sexual através da Portaria 196-A/2010, publicada em Diário da República a 9 de Abril de 2010.
Reconhecendo que a educação sexual é uma das dimensões da educação para a saúde, a Assembleia da República fez aprovar em 2009, através da Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, um conjunto de princípios e regras, em matéria de educação sexual, prevendo, desde logo, a organização funcional da educação sexual nas escolas.
 
As actividades desenvolvidas pelas equipas de saúde escolar, deverão estar em concordância com o Programa Nacional de Saúde Escolar.
Daniel Sampaio refere que a “ Educação Sexual é um excelente campo para que os alunos, apoiados nos seus pais e professores, possam aumentar a sua capacidade para compreender as próprias emoções, o que é crucial para a sua sexualidade e para todas as outras dimensões da vida”.
A Educação Sexual é uma preocupação do sector da saúde, deve ter o acompanhamento dos profissionais das unidades de saúde que contam, no seu trabalho, com a parceria de toda a comunidade educativa.
Para mais informações consulte os seguintes documentos:
  • Orientação nº 010/2010 de 14/10/2010
    Programa Nacional de Saúde Escolar - Saúde Sexual e Reprodutiva - Educação Sexual em Meio Escolar - Lei n.º 60/2009 de 6 de Agosto - Processo de Acompanhamento
Para consultar a legislação relacionada com o tema, conteúdos educativos úteis, bibliografia recomendada e sítios de interesse visite o micro site da Educação sexual em Meio Escolar da Direcção-Geral da Saúde.