segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A certificação dos alunos que beneficiaram de um PEI permite-lhes prosseguir estudos?


Neste sentido, a existência de um PEI não implica que um aluno não possa prosseguir estudos, exceto quando é aplicada a medida "currículo específico individual".
Os instrumentos de certificação legalmente fixados para o sistema de ensino devem explicitar, no caso dos alunos que beneficiaram de um PEI, as adequações do processo de ensino aprendizagem que tenham sido aplicadas.

Fonte: DGIDC - Educação Especial / Perguntas Frequentes

Os alunos com dislexia são abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro? E os alunos com hiperatividade?


FAQ

Os serviços responsáveis pelo processo de avaliação devem certificar-se, relativamente a cada aluno, se existe de facto uma situação de verdadeira dislexia ou se as dificuldades do aluno decorrem de outros factores, nomeadamente de natureza sociocultural.
Confirmada a existência de alterações funcionais de caráter permanente, inerentes à dislexia, caso os alunos apresentem limitações significativas ao nível da atividade e da participação, nomeadamente na comunicação ou na aprendizagem, enquadram-se no grupo-alvo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.
O mesmo procedimento deverá ser desencadeado no que se refere aos alunos com hiperatividade.

Fonte: DGIDC - Educação Especial / Perguntas Frequentes

domingo, 15 de janeiro de 2012

Mais informações e materiais sobre dislexia

Na sequência da publicação dos dois posts anteriores, partilho outros sítios de interesse, de língua portuguesa, no que se refere à dislexia:

1 - Uol Blogue Dislexia http://dislexia.zip.net/

2 - Passei web - seu portal de estudos na internet :

3 - Página elaborada no âmbito da disciplina de ICM (Interdisciplinaridade Ciências - Matemática), inserida no 4º ano do curso de Ensino da Matemática, no ano lectivo de 2000/2001, leccionada pela Prof. Teresa Levy.http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm32/dislexia/index.htm

4 - Página saber do Sapo: http://saber.sapo.ao/wiki/Dislexia
Dislexia
Classificação e recursos externos
CID-10F81.0, R48.0
CID-9315.02, 784.61
OMIM127700 604254 606896 606616 608995 300509
DiseasesDB4016
MeSHD004410


5 - Link falando da educação infantil - autora: Lariça Betfuer http://falandodaeducacao.blogspot.com/2010/04/dislexia.html

6 - Portal da dislexia: http://www.dislexia.web.pt/


7 - Clinica de dislexia: http://www.clinicadedislexia.com/

8 - Blogue  paisantenados.com:
Minha foto
 

Informações e materiais sobre dislexia

Pela blogosfera e internet é possível encontrar uma série de informações e materiais sobre dislexia.
Estes recursos educativos possibilitam-nos a troca de informação, ideias, a visualização de materiais e partilha de experiências pedagógicas.

Deixo aqui alguns sítios da internet onde é possível obter informações e materiais sobre dislexia:

1 - A Criança Disléxica e a Clínica Psicopedagógica
Autora: Áurea Maria Stavale Gonçalve

2 - A Dislexia no Contexto da Aprendizagem
Autora: Flávia Sayegh
3 - A Influência do Perfil de Leitor nas Habilidades Ortográficas
Autor: Jaime Luiz Zorzi

4 - A Nova Definição de Dislexia: Evolução e Comparação com a Definição OriginalTradução e adaptação do "Annals of Dyslexia" volume 53, 2003, por M.Ângela N. Nico e José Carlos Ferreira de Souza

5 - A Utilização do Método Multissensorial com Alunos de Uma Escola Pública: uma alternativa para as dificuldades em leitura
Autora: Caroline Cabral Ferreira

6 - Análise Cognitivo-Neuropsicológica da Dislexia do Desenvolvimento
Autora: Ângela M. V. Pinheiro

7 - Behaviorismo, Linguística e Dislexia
Autor: Vicente Martins

8 - Como Conhecer o Cérebro dos Disléxicos
Autor: Vicente Martins

9 - Como Desenvolver a Consciência Fonológica Através da Leitura em Voz Alta
Autor: Vicente Martins

10 - Compreendendo a DislexiaAutora:Sabrina Mazo D’Affonseca

11 - Contribuições para uma Melhor Identificação da Dislexia no Ambiente Escolar
Autoras: Ádila Daiana dos Santos Gomes, Eldenisa Maria de Morais, Graziela Carneiro Santana, Suzimar Aparecida Soares Teixeira Vaz, Valdinair Mendes dos Santos, Magda Ivonete Montagnini (orientadora)

12 - Dificuldades Matemáticas e Dislexia
Autora: Eliane Pisani Leite

13 - Dislexia
Autores: Dany Kappes, Gelson Franzen, Glades Teixeira e Vanessa Guimarães
14 - DislexiaAutora: Eliane Pisani Leite

15 - Dislexia
Autora: Maria Angela Nogueira Nico

16 - DislexiaAutora: Marina S. Rodrigues Almeida

17 - Dislexia, As Muitas Faces De Um Problema De Linguagem
Autora: Clélia Argolo Estill

18 - Dislexia do Desenvolvimento: Intervenção e Prevenção
Autora: Cláudia Regina Danelon Gütschow

19 - Dislexia e Educação Especial
Autor: Vicente Martins

20 - Dislexia e Maltrato Infantil
Autora: Selene Calafange

21 - Dislexia e Matemática
Autora: Marina S. Rodrigues Almeida
22 - Dislexia e os Estágios Cognitivos de Piaget
Autor: Vicente Martins

23 - Dislexia em Sala de Aula
Autor: Vicente Martins

24 - Dislexia na EscolaAutora: Eliane Pisani Leite

25 - Dislexia: "Nem Sempre é o que Parece"
Autor: João Alberto Ianhez

26 - Dislexia: Um Desafio para Pais e EucadoresAutora: Inilcéia Aparecida Guidotti Consoni

27 - Dislexia: Uma Visão Psicopedagógica
Autora: Tânia Maria de Campos Freitas

28 - Disléxico ou Mau Leitor ?
Autora: Alexandra Coimbra

29 - Educação Especial, Psicolinguistica e Dislexias
Autor: Vicente Martins

30 - Futebol, Dislexia e TreinamentoAutor: Vicente Martins

31 - Leitura, Dislexia e Consciência Fonológica
Autor: Vicente Martins

32 - Métodos de Alfabetização e a Dislexia
Autora: Maria Angela Nogueira Nico

33 - Neurociência, Cognição e Dislexia
Autor: Vicente Martins

34 - O Disléxico e a Inclusão Escolar
Autora: Tânia Maria de Campos Freitas

35 - O Disléxico em CasaAutora: Eliane Pisani Leite

O que é a dislexia?

Significado de dislexia: (do grego) dus=difícil, mau; lexis=palavra
"A dislexia é uma dificuldade específica e durável da aprendizagem da leitura e de escrita, em que não houve a aquisição do seu automatismo, e experimentada por crianças normalmente inteligentes, normalmente escolarizadas e indemes de perturbações sensoriais."Debrey-Ritzen e Mélékian

Disléxicos famosos - fonte:http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/dislexia 














A dislexia é mais frequentemente caracterizada por dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, por exemplo, b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, por exemplo, "ovóv" para vovó.
A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.
A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir-se com características de vários outros factores de dificuldade de aprendizagem, tais como o déficit de atenção/hiperatividade, dispraxia, discalculia, e/ou disgrafia.
Contudo a dislexia e as desordens do déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento.

Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ministério da Educação e Ciência (MEC) com um novo sítio na internet


O governo alojou os sítios da internet de todos os ministérios num só local: o portal do governo.

Não deixa de ser curioso o que aconteceu quando consultei o novo sítio do MEC e que descrevo:  acedi ao portal do governo e observei, de imediato, a foto do primeiro-ministro. De seguida, cliquei no link do MEC e aparece-me a foto do Ministro da Educação.






Por outro lado, achei que a página do MEC é bastante confusa e carece de ligações diretas para os principais serviços do Ministério.
Na minha modesta opinião, aguardamos que fique, brevemente, mais operacional.

Os docentes com mais idade usam mais a internet do que os outros





O estudo resulta da resposta de mais de 500 professores a um inquérito online sobre o uso de novas tecnologias na sala de aula e riscos associados, que foi publicado pelo site Teachtoday (Ensino hoje, na tradução em português), que resulta de uma parceria entre 12 empresas nas áreas das tecnologias de informação e comunicação e o European Schoolnet, uma rede que congrega 30 ministérios da Educação europeus e que trabalha com a Comissão Europeia.
A principal conclusão apresentada é que são os professores mais velhos aqueles que mais utilizam a Internet. De acordo com o relatório "Ensinar com Tecnologia em 2011", 69,1% dos docentes com idades entre os 46 e os 55 anos usam a Internet diariamente e mais do que uma hora em cada acesso. Entre os professores acima dos 55 anos são 67% os que revelam o mesmo comportamento.
Já entre os que têm menos de 25 anos, apenas 28% acede diariamente à Internet e por mais do que uma hora em cada acesso. Ainda entre os professores mais jovens 25% admitem aceder online apenas uma vez por semana por mais do que uma hora em cada ligação.
A justificação apresentada pelo relatório para explicar a discrepância no recurso à Internet entre professores mais jovens e mais velhos é que os mais novos trabalham sobretudo com crianças da primária e pré-primária, alunos com os quais os docentes não sentem tanta necessidade de recorrer a novas tecnologias.
Uma menor presença de equipamento informático nas salas de aula dos alunos de níveis elementares e currículos escolares que dão pouca ênfase às novas tecnologias nestas faixas etárias em muitos países europeus é outra das razões apontadas pelo estudo.
Apesar das diferenças apontadas nos hábitos dos professores consoante as suas idades, o estudo sublinha, no entanto, que ainda assim 72% dos professores que responderam ao inquérito revelaram usar diariamente a Internet, e a quase totalidade dos inquiridos - 96% - afirma recorrer a pelo menos uma ferramenta digital nas suas aulas: 24% utilizam quadros brancos interativos, 22% recorrem a plataformas digitais de ensino e 19% utilizam programas como o Google Maps ou o Skype durante as aulas, ou mantêm um blog de turma.
Quanto aos riscos associados ao uso das novas tecnologias, 95% dos professores admitem que faz parte do seu trabalho educar os alunos sobre o assunto.
Entre as maiores preocupações reveladas pelos docentes neste ponto estão a usurpação de identidade online, apontada como a maior preocupação por 63% dos inquiridos, logo seguida, com 46% das respostas, pelas fotografias tiradas na sala de aula e divulgadas online.


Fonte: Lusa / EDUCARE | 2012-01-11

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Proposta de revisão curricular divulgada pelo MEC - a aplicar no ano letivo 2012/2013


 
Estive a ler a proposta de revisão curricular divulgada pelo MEC, encontrando-se em debate público até 31 de janeiro e, na minha opinião, propõe as seguintes medidas:


1.º ciclo- Manutenção do apoio ao estudo e de outras atividades de enriquecimento curricular.


2.º ciclo - Separação da EVT ( possível fracionamento nas disciplinas de EV / ET, lecionadas cada uma por um docente);
- Oferta de um apoio diário ao estudo (5 tempos semanais);
- Antecipação do estudo das TIC;
- Obrigatoriedade de escolha do Inglês no 5.º ano de escolaridade;
- Eliminação do desdobramento a CN, por se considerar que a atividade experimental pode ser feita com a turma toda;
- Manutenção do reforço a LP e a Matemática.

3.º ciclo - Reforço da carga horária de História e de Geografia (mais 1 tempo no 7.º ano e mais 1 tempo no 9.º ano, no conjunto das duas disciplinas), como valorização do conhecimento social e humano;
- Reforço da carga horária das ciências experimentais, como aposta no conhecimento científico (mais 2 tempos nos 7.º/ 8.º anos e mais 1 tempo no 9.º ano, no conjunto das duas disciplinas);
- Alteração do modelo de desdobramento das disciplinas de CN e de FQ.

Ensino Secundário- Manutenção do reforço da carga horária de FQ e Biologia;
- Atualização do leque de opções “tendo em conta o prosseguimento de estudos e as necessidades do mercado de trabalho”.

Aspetos comuns no ensino básico e secundário- Focalização do aluno no conhecimento fundamental no 3.º ciclo, com a coordenação das disciplinas, proporcionando uma melhor gestão do tempo de estudo e redução do número de opções no final do ES ;
- Liberdade da escola / estabelecimento de ensino para a distribuição da carga horária ao longo dos ciclos e anos de escolaridade;
- Maior rigor na avaliação (exames finais no 2.º ciclo, no 3.º ciclo) e regime de precedências entre o EB e o ES;
- Eliminação da área curricular não disciplinar de Formação Cívica (manutenção da relevância dos seus conteúdos de modo transversal).





PROGRAMA DE APOIO À DISLEXIA

Partilho um planificação de um aluno com NEE.
Exemplo 2: planificação de um apoio no âmbito da dislexia - aluno com NEE, que frequenta o 6.º ano de escolaridade e apresenta dislexia.
 

Funcionamento dos horários dos alunos e dos currículos específicos individuais (CEI) que frequentam os 2º e 3º ciclos do ensino básico

Partilho um excelente artigo de opinião sobre o funcionamento dos horários dos alunos com CEI, nos 2.º / 3.º ciclos, disponível para consulta no blogue incluso, de João Adelino Santos:

No "Espaço de Debate" do blog têm sido colocadas algumas questões e considerações sobre a elaboração e o funcionamento dos horários dos alunos e dos currículos específicos individuais (CEI) que frequentam os 2º e 3º ciclos do ensino básico, designadamente a mancha horária e a carga letiva, bem como as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares que devem frequentar.

O CEI prevê a substituição de competências definidas para cada nível de educação e ensino, com alterações significativas ao currículo comum, em função do nível de funcionalidade de cada criança ou jovem. Ou seja, deve ter-se em conta as características e as necessidades individuais de cada aluno, atendendo à máxima "cada caso é um caso". A legislação não prevê a aplicação de um modelo único, mas, pelo contrário, define que o CEI deve ser flexível e adaptado ao nível de funcionalidade das crianças e dos jovens.

Pela experiência e pelas reações dos colegas, parece-me que não há diferenças substanciais quanto à definição dos CEI e à sua implementação. No entanto, muitas dúvidas vão surgindo, com predominância para o saber se os processos e as práticas implementadas em cada agrupamento são as corretas. Uma das formas de tirar dúvidas e contribuir para a reflexão consiste na partilha de experiências ...