terça-feira, 26 de novembro de 2013

Várias notícias sobre a degradação da educação especial nas escolas públicas

Degradación
As escolas do ensino público estão quase sem condições para administrar o mínimo necessário a várias crianças / alunos com NEE.
Alguns encarregados de educação / pais estão fartos de tanta injustiça, indiferença e desigualdade, reclamam os seus direitos nas ruas, e são poucos aqueles que, com muito esforço, ultrapassam a situação pagando a escolas de educação especial particulares.
A tratarem assim as nossas crianças / alunos com NEE, Portugal está entregue a pessoas sem palavras, gente que há muito perdeu a vergonha! Prova disto tudo é o conjunto de notícias que a seguir se apresentam:

1 - Crianças de ensino especial sem condições. "É um retrocesso brutal";
 
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Informático Português cria software que ensina a tocar qualquer música

José Pedro Magalhães, antigo aluno da Universidade do Minho, participou na criação de um software que ensina a tocar qualquer música na guitarra, ukelele e piano.

 
Português cria software que ensina a tocar qualquer música
Ao contrário de outros programas do género, o software deste informático português, de 29 anos, "funciona para qualquer canção, por mais obscura que seja, o que é uma grande vantagem, pois outros sites constroem bases de dados de acordes manualmente, tendo apenas os artistas famosos", explicou José Pedro Magalhães, em declarações ao jornal da Universidade do Minho.
Segundo um comunicado da Universidade do Minho, o software, criado por José Pedro Magalhães e mais cinco informáticos de outras nacionalidades, é "único no mundo" por ser online, gratuito, automático e "muito intuitivo".
O utilizador apenas tem de aceder à plataforma Chordify e fazer o upload de uma música em formato MP3 ou colocar na plataforma o link de um vídeo do Youtube ou do SoundCloud.

Depois deste rápido processo, a plataforma fornece os acordes necessários para tocar o tema, nos respetivos tempos, à medida que a música vai tocando. Em caso de dúvida na execução dos acordes, o utilizador também pode consultar a posição dos dedos na guitarra e ukelele, assim como a localização das notas a tocar no piano.

 
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Exemplo de uma matriz curricular (plano de estudos) de um curso de ensino vocacional

O Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho, define, entre outros princípios, a diversidade da oferta formativa do nível básico de educação, na qual se incluem os cursos vocacionais que posteriormente foram regulamentados pela portaria n.º 292-A/2012, de 26 de Setembro.

Assim, o Ensino Básico Vocacional, através dos cursos vocacionais, assume-se como uma via educativa que pretende complementar a resposta a necessidades fundamentais dos alunos, assim como permitir a inclusão de todos no percurso escolar, integrando jovens que no agrupamento têm demonstrado dificuldades em acompanhar sistema educativo regular, manifestando desinteresse e algum descontentamento, o que se tem refletido nos resultados por eles alcançados, ou não se revê nesta tipologia de ensino Baseado numa aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de capacidades através da articulação das três componentes – geral, complementar e vocacional – o ensino vocacional permitirá aos alunos a possibilidade do desenvolvimento das atividades da prática simulada, dotando-os de ferramentas que lhes permitam viver experiências profissionais adequadas aos seus interesses e vocação, diminuindo, desta forma, o insucesso e desinteresse escolar e orientando-os para possíveis ofertas do ensino profissional.

O encaminhamento deve ser feito após um processo de avaliação vocacional, pelos técnicos do serviço de psicologia da escola, que mostre ser esta a via mais adequada às necessidades de formação dos alunos. Estes podem assim escolher a sua trajetória e seguir um caminho diferente, conforme as suas experiências, habilidades, interesses e oportunidades.

A matriz curricular de referência do Curso Vocacional Vocação+ apresenta a seguinte configuração, encontrando-se enquadrada na realidade regional e local
.
De referir que na freguesia onde está inserido o nosso agrupamento há tradição no artesanato, no restauro de objetos antigos, na pintura e na talha. Também a nossa escola tem habitualmente, como oferta formativa, o curso de serviço de mesa e a cooperação com a autarquia cria as melhores condições para a formação em jardinagem.

EXEMPLO DE  Matriz Curricular...
Componentes de Formação
Total de horas anuais efetiva
(60 min.)

Geral
Português
110
Matemática
110
Inglês
65
Educação Física
65
Subtotal
350

Complementar
História
50
Ciências Naturais
50
Geografia
40
Físico-Química
40
Subtotal
180

Vocacional
Atividade vocacional A – Serviço de Mesa e Bar
120
Atividade vocacional B – Artes e Ofícios
120
Atividade vocacional C – Jardinagem
120
Subtotal
180

Prática Simulada (*)
Atividade vocacional A – Serviço de Mesa e Bar
70
Atividade vocacional B – Artes e Ofícios
70
Atividade vocacional C – Jardinagem
70
Subtotal
210

Total
1100

(*) A prática simulada nos termos do artigo 7.º, da Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de Setembro, terá lugar no final da lecionação, nos locais disponibilizados pelos parceiros.
 



domingo, 24 de novembro de 2013

Declaração de Lisboa: pontos de vista dos jovens sobre educação inclusiva


 

No dia 17 de Setembro de 2007, no quadro da presidência portuguesa da União Europeia, o Ministério da Educação de Portugal organizou, em cooperação com a Agência Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Especiais de Educação a audição parlamentar Young Voices: Meeting Diversity in Education.
As propostas acordadas pelos jovens com necessidades educativas especiais (NEE) de 29 países1, que frequentam os ensinos secundário, profissional e superior, tiveram como resultado a “Declaração de Lisboa – Pontos de vista dos jovens sobre Educação Inclusiva”. Esta Declaração abrange o que os jovens apresentaram em Lisboa, em sessão plenária na Assembleia da República, no que respeita aos seus direitos, necessidades, desafios e recomendações para se conseguir uma educação inclusiva de sucesso.
A Declaração vem na na sequência de anteriores documentos oficiais europeus e internacionais no âmbito das Necessidades Especiais de Educação tais como: Resolução do Conselho para a Integração das Crianças e Jovens com Deficiências nos Sistemas Regulares de Educação (EC, 1990); Declaração de Salamanca e Quadro de acção para as NEE (UNESCO, 1994); Carta de Luxemburgo (Programa
Helios, 1996); Resolução do Conselho para a Igualdade de Oportunidades dos Alunos com Deficiências na Educação e Formação (EC, 2003); Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências (Nações Unidas, 2006).
 
1) Os jovens acordaram sobre os seus DIREITOS:
- Temos o direito de ser respeitados e de não ser discriminados. Não queremos caridade; queremos ser respeitados como futuros adultos que têm de viver  trabalhar num ambiente normal.

Ler mais ...



Fonte: OEI - CREDI - Biblioteca Digital

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Divulgação do Manual - A Integração de Pessoas com Deficiência nas Empresas:como actuar?

Neste Manual, publicação da GRACE em 2005 (associação na área da cidadania empresarial), pretende-se fazer um percurso histórico da legislação no âmbito do direito internacional, do direito comunitário e do direito nacional no que respeita aos direitos e aos deveres dos cidadãos com deficiência, referindo-se, neste último, ainda os principais programas, medidas e instrumentos de emprego para pessoas com deficiência.

Garantias legais de acesso ao trabalho - a igualdade de oportunidades e de tratamento das pessoas com deficiência, em especial no acesso ao emprego e ao trabalho, justifica que sejam tomadas medidas de discriminação positiva, não só por parte das entidades públicas mas também por parte das empresas, pois constitui uma exigência de cidadania a criação de condições para a sua plena integração profissional, cultural e cívica.
 
 
 
 
 
 
 

Fonte: sobre a Deficiência Visual

Publicação do guia da prova de avaliação de conhecimentos e capacidades - docentes contratados

O «Guia da prova», adiante designado por Guia, contém as informações e normas relativas à inscrição para a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades, doravante, prova, prevista no artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, na última redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro, e regulada pelo Decreto Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de janeiro, na última redação conferida pelo Decreto Regulamentar n.º 7/2013, de 23 de outubro, e para a realização da prova1.

A prova destina-se a quem sendo detentor de uma habilitação profissional para a docência e, não
tendo ingressado na carreira docente, pretenda candidatar-se ao exercício de funções docentes
nos concursos de seleção e recrutamento de pessoal docente num ou mais grupos de recrutamento,
previstos no Decreto-Lei n.º 27/2006, de 10 de fevereiro, no âmbito dos estabelecimentos públicos
de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do MEC.

 

 
 

 

 
 

 
 





 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Portugal inteiro assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

No próximo dia 3 de dezembro comemora-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e existem, no nosso país, vários eventos organizados para assinalar este dia.
 
A Plural & Singular publicitou, nesse sentido, algumas atividades comemorativas, que dá-mos a conhecer:

1 - VIEIRA DO MINHO: HANDDICAVA 2013 - ANDDI-PORTUGAL

2 - GUIMARÃES - III Congresso de Inclusão pelo Desporto
3 - MATOSINHOS - 15.ª edição da “JUNTOS PELA ARTE”

4 -VILA NOVA DE GAIA - livro “Fenália”

5 - Concerto solidário em prol da APPDA-Norte - Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo (APPDA-Norte)
6 - ALMEIRIM - Centro de Recuperação Infantil de Almeirim (CRIAL)

7 - MADEIRA - Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais

Fonte: Plural & Singular

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Exemplos de testes de diagnóstico de casos de dislexia

No Dislexicos's Blog encontramos uma série de testes / exemplos de diagnóstico que permitem  aos docentes detetar possíveis casos de dislexia, bem como perceber se esta é de origem visual ou auditiva.

Partilhamos os seguintes ficheiros:
 
Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
Testes de Dislexia Visual
 
Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva
Teste de Dislexia Auditiva 2

Outros
Avaliação da Linguagem
Avaliação da Linguagem 2
Avaliação Metalinguística


Fonte: Dislexicos's Blog

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Classificação das limitações visuais segundo a OMS: CID 10 - versão 2007

Dados da CID 10 - versão 2007
  Classificação da
  deficiência visual
  Acuidade visual com a melhor correcção possível
   Máximo inferior a  Mínimo igual ou melhor que
  Baixa Visão1  3/10 (0,3)  1/10 (0,1)
2  1/10 (0,1)  1/20 (0,05)
  Cegueira 3  1/20 (0,05)  1/50 (0,02)
4  1/50 (0,02) conta dedos a 1 m  Percepção de luz
5  Sem percepção de luz
                       9    
  Indeterminada, não especificada

File:La curacion del ciego El Greco Dresde.jpgBaixa Visão compreende as categorias 1 e 2
Cegueira - as categorias 3, 4 e 5
"Perda de visão indeterminada" - a categoria 9
Campo Visual (se considerado):
>>>
pertencem à categoria 3 as pessoas que têm um campo visual entre 5º e 10°
>>> pertencem à categoria 4 as pessoas com um campo visual inferior a 5°, mesmo que a acuidade da visão central não esteja afectada.

***
H54   Cegueira e Baixa Visão
H54.0  Cegueira, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 em ambos os olhos.
H54.1  Cegueira, um olho - baixa visão no outro olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, com as categorias 1 ou 2 no outro olho.
H54.2  Baixa visão, ambos os olhos
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 em ambos os olhos.
H54.3  Perda visual indeterminada, ambos os olhos
Deficiência visual - categoria 9 em ambos os olhos.
H54.4  Cegueira, um olho
Deficiência visual - categorias 3, 4, 5 num olho, [visão normal no outro olho].
H54.5  Baixa visão, um olho
Deficiência visual - categorias 1 ou 2 num olho [visão normal no outro olho].
H54.6  Perda visual indeterminada, um olho
Deficiência visual - categoria 9 num olho [visão normal no outro olho].
H54.7  Perda visual não especificada
Deficiência visual - categoria 9

Fonte: Blogue sobre a  deficiência visual via World Health Organization: WHO  Study Group on the Prevention of Blindness

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resultados definitivos dos Censos 2011: indicadores sobre limitações, barreiras e dificuldades das pessoas

Informação estatística: os resultados definitivos dos Censos 2011 encontram-se disponíveis no site do INR, em http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos2011_apresentacao 
 
Censos-2011
O acesso e pesquisa de dados sobre o grau de dificuldade em realizar algumas tarefas/atividades (tal como ver, ouvir, andar ou subir degraus, memória ou concentração, tomar banho ou vestir-se sozinho e compreender os outros ou fazer-se compreender), obtidos nos Censos 2011, é possível através do link http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros_população, consultando os Quadros população 6.21 a 6.26

Pode também consultar uma síntese dos resultados definitivos do Censos 2011, neste menu, nos documentos em anexo, encontrando a informação sobre dificuldades na realização de algumas atividades nas páginas 16 e 17.

Outra informação disponível é a relativa a dois levantamentos realizados em 1995 e 2001, por diferentes entidades e segundo óticas diversas: o "Inquérito nacional às incapacidades, deficiências e desvantagens", realizado em 1995 pelo então Secretariado Nacional de Reabilitação, e os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, fruto dos
Censos 2001, disponíveis neste menu, nos documentos em anexo.
 

domingo, 17 de novembro de 2013

Histórias e fichas para apoio às crianças e alunos com NEE

Partilho algumas histórias infanto-juvenis e fichas, remetidas pela colega Ana Rosa, docente de EE, que podem ser úteis nas tarefas escolares das crianças e alunos com NEE, designadamente aqueles que frequentam a sua escolaridade com um Currículo Específico Individual.
 
Os seguintes ficheiros PPT são apresentados e visualizados em PowerPoint (diaporama):

sábado, 16 de novembro de 2013

Dissertação de mestrado: sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias

Dissertação de mestrado:  sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias. Dada a pertinência e partilha de informação sobre a sexualidade versus deficiência mental , hoje divulgo a dissertação de mestrado de  Mariana Clivati do Amaral, apresentada no Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos - Brasil. 
 
Título: sexualidade e deficiência mental / impacto de um programa de orientação para famílias. Data: 2004

Resumo: Considerando a importância da família no processo de educação sexual e para a promoção do desenvolvimento da pessoa com deficiência mental, o objetivo desse trabalho foi identificar possíveis variáveis que possam ter influenciado as mudanças nos repertórios conceituais e de condutas de oito pais de adolescentes e adultos com deficiência mental, a partir de um Programa de Orientação Sexual que incluiu informações sobre conceitos e condutas em relação à sexualidade de pessoas com deficiência mental. O Programa de Orientação Sexual foi desenvolvido por meio de atividades e discussões norteadas por aspectos considerados relevantes constituídos por condições facilitadoras para a manifestação de dúvidas e angústias por parte dos participantes, inclusão de determinantes sociais na análise de situações que envolvam sexualidade, condições facilitadoras da identificação de valores e condutas presentes e influentes em situações que envolvam sexualidade, oferta de situações práticas /concretas envolvendo sexualidade e deficiência mental para exame pelos participantes e condições favorecedoras de exame da influência de valores e condutas dos pais sobre comportamentos dos filhos com deficiência mental. Foram compostos dois grupos independentes, cada um com pais de usuários de uma instituição diferente, ambos com igual número de participantes. Os dados para caracterização e verificação de eventuais mudanças de repertórios foram obtidos por meio de entrevistas estruturadas individuais. Com duas semanas de diferença para início, o programa foi aplicado em cinco sessões com cada grupo. Foi utilizado um delineamento do tipo antes e depois para cada grupo. Todas as mudanças observadas nos relatos dos participantes dos dois grupos, a partir da exposição ao programa, foram de desfavoráveis para favoráveis em termos de desenvolvimento da sexualidade da pessoa com deficiência mental, em relação a aspectos como: a) capacidade dos filhos com deficiência mental terem desejos sexuais, entender questões relativas à sexualidade, controlar suas manifestações sexuais e estabelecer vínculos afetivos; b) incentivo à ampliação dos contatos sociais e integração social; c) forma de tratamento dispensado ao membro com deficiência mental, em termos de compatibilidade com sua idade e maturidade emocional, estímulo ao desenvolvimento da autonomia e independência; d) comprometimento da família na educação sexual e oferta de informações sobre sexualidade e constrangimento ao lidar com questões envolvendo sexualidade; e) aceitação ou repressão às manifestações sexuais e reconhecimento do direito de seus filhos com deficiência mental exercer a sexualidade. As mudanças variaram em grau e distribuição de um grupo para outro, e dentro do mesmo grupo, para pessoas diferentes. Idade dos filhos, repertório inicial e características da instituição são algumas das variáveis que podem estar relacionadas a estas diferenças entre participantes e entre grupos.

Ver outras dissertações de mestrado relacionadas com esta temática:

Sexualidade da pessoa com deficiência mental: entre discursos de verdade e a possibilidade de ou... Myrna Wolff Brachmann dos Santos - Data: 2007

A sexualidade como aspecto inclusivo: uma proposta de intervenção para pais e professores de jov... Paloma Pegolo de Albuquerque - Data: 2007

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Esclerose Lateral Amiotrófica

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença neurodegenerativa relativamente incomum (incidência de cerca de 2-3/100000, prevalência de cerca de 7-8/100000), no entanto é a terceira mais frequente seguidamente a demência de Alzheimer e a Doença de Parkinson.
 
A idade média de aparecimento é aos 60 anos, embora afecte pessoas na terceira ou quarta decadas de vida.
A doença caracteriza-se pela degenerescência dos neurónios motores, quer localizados no córtex motor, quer no tronco cerebral e na medula espinhal. Assim o quadro clínico é caracterizado pela fraqueza muscular. Cerca de 95% dos casos são esporádicos, mas 5% dos casos têm história familiar, quase sempre de transmissão autossómica dominante.
 
Mais de 10 genes diferentes foram identificados como estando associados a estas formas familiares. Desconhece-se a origem da doença, mas a excitoxicidade glutamatergica, a disfunção mitocondrial, o excesso de radicais livres de oxigénio, a apoptose, a disfunção do transporte axonal, entre outros, têm sido os mecanismos apontados.
 
O diagnóstico é sobretudo clínico, pela associação de sinais de compromisso motor do primeiro neurónio (reflexos patologicamente vivos, reflexo plantar em extensão e espasticidade) e do segundo neurónio (parésia, atrofia muscular e fasciculações).
A abordagem deve ser multidisciplinar. Um medicamento de nome Riluzol tem um efeito modesto no aumento da sobrevida. A ventilação não-invasiva, quando necessária, é o procedimento com maior impacto na sobrevida e na qualidade de vida dos doentes. Nos doentes com dificuldades na deglutição, a gastrostomia pode ser essencial. A reabilitação, o apoio psicológico e os cuidados paliativos são indispensáveis.
 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Filme sobre a vida de um vendedor com paralisia cerebral bem-sucedido

Hoje, partilho o filme «de porta em porta». Trata-se de uma história real de Bill Porter, um vendedor com paralisia cerebral que superou as suas limitações e preconceitos.
É um fantástico filme de superação, paciência e persistência, ou seja, uma grande lição de vida não só para vendedores!
 
 Além de uma lição de vida, na minha opinião, este filme pode ser  visto numa vertente pedagógica ao identificar as habilidades sociais das pessoas com limitações motoras / físicas. Por outro lado, é um facilitador na inclusão desses indivíduos e promove o acesso e desenvolvimento profissional das pessoas com deficiência / incapacidade.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A Educação Especial perderá no próximo ano mais de 14 milhões de euros - Portugal

O Orçamento por Ações do Ministério da Educação e Ciência, em discussão esta terça feira no Parlamento, contempla um corte superior a 14 milhões de euros nas verbas destinadas à Educação Especial. 
O documento, disponível para consulta na página da Assembleia da República, especifica que o Orçamento para a Educação Especial em 2014 será de 198 232 208 euros, menos 6,6% do que os 212 289 152 do ano passado.
 
Parte significativa desta redução deverá ficar a dever-se ao impacto, entre os professores, dos cortes salariais na Administração Pública.

 Fonte: DN

Cães-guia para cegos - normativos legais

A primeira escola portuguesa de cães-guia só foi criada em 1996.  Portugal era o único país da União Europeia, nessa altura, que não dispunha dessa ajuda técnica para as pessoas cegas ou com deficiência visual.

Um cão-guia é um animal adestrado para guiar pessoas cegas e/ ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.

Em termos de normativos legais, o DL n.º 118/1999, de 14 de abril, estabeleceu no ordenamento jurídico português, regras destinadas a facilitar a missão de meio auxiliar de locomoção dos cães-guia acompanhantes das pessoas com deficiência visual / cegos e estabeleceu o direito de acessibilidade  a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público, assim como as condições a que estão sujeitos estes animais no desempenho da sua missão.

Posteriormente, o DL n.º 74/2007, de 27 de março, impôs a credenciação e acreditação para o exercício da atividade da educação de cães-guia para cegos em Portugal.
 
Saber mais sobre este assunto em: http://perrosguia.once.es/

http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A3o-guia

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Punk: primeira série de desenhos animados do mundo em que a personagem principal apresenta Síndrome de Down

Punk é uma série da televisão americana e relata aventuras da vida diária de uma menina de 6 anos que apresenta Síndrome de Down.
 
Criado por J. Lindsay Sedgwich, Punky é a primeira série de desenhos animados do mundo em que personagem principal apresenta Síndrome de Down.
 
 
A série da Empresa “Company Entertainment” tem recebido bastantes elogios dos pais / encarregados de educação do mundo inteiro, por mostrar que uma criança com síndrome de down pode levar uma vida normal como qualquer outra criança.
 
Como qualquer menina de seis anos, Punky é divertida, carinhosa e vive com sua mãe, irmão, avó e o cão “Rufus”.
 
O produtor Rourke Gerard, diz: “Queremos que os espectadores em idade pré-escolar descubram que uma criança pode ter uma deficiência. As crianças vêm a personagem e não a deficiência. Punk não é uma pessoa síndrome de down, mas uma pessoa com síndrome de down. Se pudermos passar essa mensagem a essa geração, então criamos uma série muito proveitosa”.

domingo, 10 de novembro de 2013

1.ª Conferência Mundial sobre Sexualidade e Deficiência - 6 a 8 de maio de 2014 em Lisboa

Portugal é o palco da 1.ª Conferência Mundial sobre Sexualidade e Deficiência que se realiza de 6 a 8 de maio de 2014 em Lisboa.
Estão abertas as inscrições para apresentação de artigos, comunicações, workshops e preparação de painéis sobre vários temas que relacionam a sexualidade com a deficiência e que serão abordados nesta conferência organizada pela Inter-Disciplinary.Net.

Os resumos das respetivas participações deverão ser submetidos até 6 de dezembro de 2013 e a apresentação completa deve ser entregue até 14 de março de 2014 para os seguintes emails: Colette Balmain: cb@inter-disciplinary.net; Rob Fisher:sd1@inter-disciplinary.net

sábado, 9 de novembro de 2013

Filme: Jesus Christ Super Star (Legendado em Português)

Um clássico musical para quem gosta de cinema. Este filme apresenta um estilo musical, do tipo rock-ópera, orientado por Andrew Lloyd Webber y Tim Rice.

Clique na imagem para visualizar o filme:

 
 
Clique aqui para ver o filme: em espanhol
 
Clique aqui para ouvir o original «Jesus Christ Superstar (1970) full cd»
 
 

Ranking das Escolas 2013

Saiba em que lugar ficou a escola onde estudou ou onde andam os seus filhos. No ranking Expresso/SIC pode pesquisar pelo nome do estabelecimento de ensino e fazer diferentes ordenações: melhores médias por concelho, comparação público/privado, evolução em relação ao ano passado, etc.
 

4º ano4º ano de escolaridade
 
4º ano6º ano  de escolaridade
 
4º ano9º ano  de escolaridade
 
4º ano11º/12º ano  de escolaridade

As médias caíram a pique no básico e secundário. A grande maioria das escolas teve média negativa nos exames do 11º/12º ano. O Colégio São João de Brito, em Lisboa, lidera o ranking e a Infanta Dona Maria, em Coimbra, é a escola pública com melhor nota.


Fonte: http://expresso.sapo.pt#ixzz2kB4URRcP

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aplicação online do formulário CIF: uma boa ferramenta de trabalho para a avaliação das NEE

Este portal (aplicação online da CIF) foi desenvolvido por Sérgio Mateus, no âmbito da elaboração da Tese de Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial, com o nome: PortalCIF: a Internet como facilitador do trabalho do Professor de Educação Especial no processo de referenciação de alunos, sob a orientação da Professora Doutora Helena Serra e co-orientado pelo Mestre Mário Cruz, ambos docentes da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti no Porto.
Como funciona a aplicação Online para preenchimento do formulário CIF?
 
1º - A Direção do Agrupamento efetua o registo da instituição e recebe um nome de utilizador e uma palavra passe.
2º - A instituição insere os dados dos alunos a avaliar e dos elementos da equipa responsáveis pela avaliação.
3º - Cada técnico efetua, através da aplicação on-line, a avaliação do aluno.
- Após todos os técnicos concluírem a avaliação, poderá ser impresso um Relatório Técnico Pedagógico resumindo toda a avaliação.
 
Quem pode efectuar o registo?
O registo deverá ser feito pela direcção de cada Agrupamento.
 
Como são formadas as equipas de avaliação multidisciplinar?
Através do portal do administrador, vão ser definidos: os dados do aluno avaliado, os elementos da equipa multidisciplinar e quais os componentes que cada um poderá avaliar.
 
Sou um elemento da equipa multidisciplinar. Como procedo para efectuar a avaliação?
No momento em que o administrador efectua o registo de um elemento da equipa multidisciplinar, é criado um nome de utilizador e uma palavra passe. Estes dados deverão ser utilizados para aceder à aplicação.
 
Como obtenho o Relatório Técnico Pedagógico?
Após todos os elementos da equipa multidisciplinar terem efectuado a avaliação em questão, o relatório poderá ser impresso através do portal do administrador.
 
A avaliação é confidencial?
Sim. Todos os dados da avaliação estão protegidos por palavra passe.
Cada elemento da equipa apenas poderá consultar os dados referentes à sua avaliação. A Direcção, através do portal de administrador poderá imprimir esses dados na forma de Relatório Técnico Pedagógico.
 
Posso efectuar a avaliação a partir de qualquer computador?
Sim. A avaliação pode ser efectuada a partir de qualquer computador desde que tenha ligação à internet.
 
Quais são os programas necessários para utilizar a aplicação?
A aplicação foi elaborada tendo em conta as últimas versões dos Browsers mais comuns: Mozilla Firefox, Internet Explorer e Google Chrome.
Para a visualização do Relatório Técnico Pedagógico, será necessário ter instalado o Adobe Reader.
(estes programas estão disponíveis para download no fundo desta página)
 
Nota: A aplicação disponibilizada pelo PortalCIF funciona apenas como uma ferramenta de apoio à definição do perfil de funcionalidade do aluno. O Agrupamento que efetuar a avaliação, será o único responsável pela determinação das necessidades educativas especiais de carácter permanente.
 
Registe agora o seu Agrupamento!
registo